Arthur Zanichelli é um garoto incapaz de perceber a sorte e os privilégios que tem. Filho do doutor Guilherme, um renomado e bem-sucedido médico, dono de um dos hospitais mais bem-conceituados da cidade, Zani, como gosta de ser chamado, prefere insistir no desgaste de sua relação com o pai.
Perto de seus 18 anos, Arthur ainda não consegue perdoar o pai pela morte da mãe quando ainda era apenas uma criança. Ao longo dos anos, a relação de ambos se torna cada vez mais insustentável. Arthur é o exemplo clássico de rebeldia adolescente, se envolvendo com más influências e com fascínio por tudo que é errado ou proibido.
Tendo cruzado a linha do limite há muito tempo, Zani persiste no caminho do incorreto e do inconsequente, mas, quando ele começa a se distanciar demais desta linha, seu pai, com medo de que não houvesse mais volta e que esta rebeldia se consolidasse na personalidade de uma pessoa ruim, resolve ser radical.
Doutor Guilherme decide expulsá-lo de casa e o envia para um hospital em uma pequena cidade do interior aos cuidados de um colega de profissão. Arthur é obrigado a se passar por um dos pacientes do hospital, que atende e recebe apenas crianças e adolescentes carentes.
Sentindo o enorme contraste de realidade, Arthur começa a conhecer uma vida que não conseguia sequer imaginar que existia. Sem abandonar seu espírito de revolta e maldade, causando muitos conflitos, ele transforma o cotidiano dos internos.
Com personagens marcantes, A diferença que fiz mostra o quanto somos capazes de transformar o mundo – para o bem ou para o mal. Essa história emocionante faz com que tenhamos uma visão mais clara das pessoas que devemos dar valor e das mudanças que devemos buscar em nós mesmos.
Romance