Autora dos livros "Ainda é muito cedo pra ser tarde demais", "Quando as palavras se abraçam" e "Flores de Dentro", é brasiliense, formou-se em jornalismo e exerce a poesia encontrada nas paisagens. Quando morrer, pediu para escreverem em sua lápide: "aqui jaz uma poeta que morreu de rir." Seus textos podem ser encontrados no seu blog transFLORmar-la: http://doidademarluquices.blogspot.com.br/
Minha poesia nada mais é do que a tentativa de resgatar tantas emoções soterradas.Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas, minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos. Eu caminho, desequilibrada, em cima de uma linha tênue entre a lucidez e a loucura. De ter amigos eu gosto porque preciso de ajuda pra sentir, embora quem se relacione comigo saiba que é por conta-própria e auto-risco. O que tenho de mais obscuro, é o que me ilumina. E a minha lucidez é que é perigosa. (Marla de Queiroz)