O autor descreve como sentiu e observou a si mesmo e as demais pessoas e seu comportamento na situação-limite do campo de extermínio nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fazê-lo, toca na essência do que é ser humano: usar a capacidade de transcender uma situação extremamente desumanizadora, manter a liberdade interior e, desta maneira, não renunciar ao sentido da vida, apesar dos pesares.
Assim, esta obra-prima de observação psicológica é, ao mesmo tempo, um testemunho de grande humanidade, capaz de animar ainda hoje pessoas que, em situações aparentemente sem sentido, ficam abertas para os pequenos sinais de sentido perceptíveis no dia a dia. Tais sinais tornam-se frestas pelas quais podemos vislumbrar o sentido mais profundo e transcendente da vida.
Contendo dois apêndices em que o autor expõe os "Conceitos Fundamentais da Logoterapia" e a "Tese do Otimismo Trágico", trata-se de um livro que, além de informativo, é comovente no melhor sentido da palavra.
Biografia, Autobiografia, Memórias / Não-ficção / Literatura Estrangeira