Na História do Futuro, o jesuíta forma e transforma a narrativa condicionada ao Tribunal do Santo Ofício. Enquanto se defende das acusações, também redige sua narrativa, produzindo uma realidade paralela na qual acreditava, uma ficção profética, uma especulação (im)possível. Obviamente outros textos circundam a narrativa vieirina, como a Clavis Prophetarum e a Carta Esperanças de Portugal, este último pivô do processo e desencadeador, na retomada da escrita, da História do Futuro.
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