Oscar Wilde escreveu estas Histórias de fadas para os próprios filhos. A maioria das personagens, aqui, é obrigada a reconhecer — e, de certa forma, aceitar — a “feiura” do mundo que as cerca, bem como suas próprias fraquezas e limitações. A intenção do autor não era apenas falar sobre príncipes, gigantes, rouxinóis e rosas, mas sobretudo lhes ensinar sobre a vida e como vivê-la. Com tradução de Barbara Heliodora, este livro, publicado pela primeira vez em 1888, ainda hoje permanece atual, principalmente pela capacidade de transcender seu tempo e mostrar que é importante contar, mesmo para crianças, as histórias como efetivamente são, nem sempre com o final que desejamos.
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