O adjetivo ufano provém da língua espanhola e significa a vanglória de um grupo arrogando a si méritos extraordinários. Portanto, no caso do Brasil, pode-se afirmar que o ufanismo é a atitude ou posição tomada por determinados grupos que enaltecem o potencial brasileiro, suas belezas naturais, riquezas e potenciais.
Na verdade os ufanistas acabavam por extrapolar ao se vangloriar desmedidamente das riquezas brasileiras, muitas vezes expondo a si e ao país uma situação que seria interpretada por outros como arrogância, ou vaidade excessiva..
Ufanismo é o patriotismo acrítico, ingênuo e incondicional. Essa expressão é utilizada no Brasil em alusão a obra "Por que me Ufano pelo meu País", escrita pelo Conde Affonso Celso (Afonso de Assis Figueiredo Junior), filho do Visconde de Ouro Preto e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, lançado em 22 de abril de 1.900 em comemoração ao IV Centenário do descobrimento do Brasil.
"Não foi de degredados que se povoou o Brasil".
Na narrativa, Afonso Celso valoriza os aspectos positivos do desenvolvimento brasileiro, procurando convencer as ilustres famílias brasileiras de que o hábito do Governdo de Portugal de mandar degredados para o Brasil não significava, necessariamente, a mistura e a convivência próxima com esses condenados.
Enaltece as riquezas naturais como as Cachoeiras de Paulo Afonso, a Baía de Guanabara e faz um breve alerta sobre dois perigos que nos espreitam: "Maus Governos e Instituições Incompatíveis com a sua índole".
Não se encontram manifestações significativas de amor à Pátria Brasileira até esse período.