Angústias de um gay urbano

Angústias de um gay urbano Janderson Lemos de Souza


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Angústias de um gay urbano


Um Livro para Todos os Sexos




"Após eficiente trabalho de sedução editorial, convenci Osmar Rodrigues da leitura do Angústias de um gay urbano I, tendo em vista vê-lo publicado por sua Editora. Controverso tema, incrustado no espírito e carne de nossa sociedade, não se vê retratado em números do IBGE, que tem mais facilidade em quantificar os torcedores por clube do que em identificar, por tribos ou afinidades, os gays existentes no país. Bem-comportado e elegante, o texto diverte, faz rir, mas, por sua lucidez, surpreende. E um estudo antropológico profundo dessa rejeitada fauna, visto discorrer sobre seu comportamento, atitudes, reações, "subjetividades", não no sentido etnocêntrico, mas em como resolvem suas vidas, limitações e dores: a sua Existência. Etnocêntricos, nós, os "eus" que comem, vestem e trepam igual, se cercam dos mesmos conceitos da vida e recusam "diferente", aquele que não faz as mesmas coisas, e, "pior", as cumpre de modos que não reconhecemos ou admitimos. E para nossa desolação sobrevive e gosta do que faz, ao contrário de nós, nem sempre apreciadores dos nossos atos. Enfim, ele está no mundo: Ter um médico gay por exemplo... E ter um cabeleireiro gay? ... O que dizer então, de ter um chef gay? Intelectuais, muito afetivos, emocionais, traços demasiadamente humanos, mas que no gay ameaçam e dificultam a proximidade e convivência. Esta visão centralizada não e exclusiva do mundo de hoje. É característica da raça. A segregação do diferente, perpetrada nas nossas emoções e pensamentos. Um etnocentrismo às avessas, como o que parte dos machos, gays que se supõem de acordo com os olhos dos outros; cobram de si o que acham que o outro, implacável e internalizado, cobrará; e incorporam uma masculinidade excessiva, caricata, inverossímil, capaz de convencer os incautos de que eu sô é home, e como sô. Em oposição a qualquer forma de camuflagem, coloca-se, em ação tão realista quanto afirmativa, a imagem do gay quotidiano, citadino, que ainda tem de se esconder para o que há de mais espontâneo e instintivo: amar, beijar, manifestar afeto a quem deseja. Gente alegre e bonita, nascida como qualquer um ... gays normais, urbanos ou não, cheirosos, limpinhos, vestidos por grifes famosas e, sobretudo, exigentes. São rigorosos estetas!... ", sem os estereótipos das barbies, qua-quas ou machos, não obstante, com aptidões, talentos, qualidades e que, agora, têm neste Angústias... a sua alforria"

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gegefonseca
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