O tempo passou. Os castelos construídos na areia são fotos guardadas numa gaveta. Os jogos de montar, caixas empoeiradas na estante. A família reunida, lembrança de uma época inocente.
O garoto tem que encarar os novos desafios:livrar-se das ameaças do colega autoritário, redescobrir os laços afetivos, conviver com um universo nem sempre justo e solidário. E o que fazer com Elisabeth, criada num momento de solidão?
Matthew poderia ser um garoto brasileiro e chamar-se Ricardo ou Carlos.
No ritual de passagem não há fronteiras nem nacionalidades. Há apenas um ser humano despedindo-se da infância. É possível entrar na adolescência sem a tentação de olhar para trás?