Brasil, verão de 1918. Atraído pela clima ameno e pelo sossego de Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro, Alberto Santos-Dumont pôs em prática sua inventividade na construção de um casa aconchegante e original, emoldurada pelo verde da Mata Atlântica e batizada por ele de Encantada. Do refúgio serrano, longe da agitação do Rio de Janeiro, São Paulo e Paris, o inventor saía para o tênis, o encontro com amigos e o flanar pelas ruas. O convívio repousante com a cidade evoluiu para uma relação afetiva que durou até a morte de Santos-Dumont, em 1932. O livro resgata a memória dessas temporadas petropolitanas, recorda a trajetória do brasileiro voador e mostra por que a Encantada, transformada em museu, recebe mais de 100 mil pessoas por ano.