Eu sou o ódio, ele, o amor. Ele é a promessa de um futuro, enquanto eu sou a promessa de que este não existirá. Ele é bom, eu, má. Ele é o sussurro da esperança, eu sou o grito da maldade. Sou o horror e o desespero, ele é a generosidade e pureza. Sou o veneno que entorpece as almas e degrada o caráter, ele é o antídoto que purifica a vida. Sou a cobra peçonhenta que lhe ataca sem pudor, ele é o homem que lhe salva. Sou a brisa que te empurra do penhasco, ele é a mão que te segura. Ele concede perdão, eu concedo remorso. Eu destruo o mundo enquanto ele o reconstrói.
Eu o odeio, ele me ama.