O Paraíso Híbrido

O Paraíso Híbrido Ullians Furloni

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O Paraíso Híbrido


Parte 1 - A primeira Viagem




Eis que predomina em uma região do universo uma civilização muito antiga e avançada, que aqui neste relato são chamados Cinzentos. Durante anos e gerações incontáveis seu progresso, sob todas as perspectivas, não conheceu limites.
Triunfantes e extasiados com o seu próprio êxito como povo os Cinzentos concluem com orgulho um novo projeto. Buscando suprir uma necessidade decorrente da soberba nascida do seu longo processo de desenvolvimento científico-tecnológico utilizam células recolhidas entre os habitantes de um novo planeta localizado, ao qual denominaram M 11, combinando-as com o seu próprio código genético, concebendo assim uma nova raça chamada de operários.
Uma raça forte, inteligente e resistente, treinada para servir aos seus Senhores em trabalhos para os quais se julgam importantes demais. Satisfeitos, os cinzentos tornam seus operários praticamente auto-suficientes. Mas há uma nota destoante em uma das maiores sinfonias por eles escrita, um pequeno e esperto operário, batizado de Ollos. Destacado e inteligente entre os seus jovens companheiros, Ollos conquista a sua admiração e confiança.
O tempo passa, Ollos transforma-se em uma das lideranças estabelecidas para os operários juntamente com Iliar, seu amigo de infância.
Um dia Ollos desperta sentindo-se diferente e nunca mais volta a ser o mesmo. Com um plano finalizado vai à busca dos meios para colocá-lo em prática.
Sua busca particular rende frutos que dão a ele a certeza do seu destino e, também, de que ele não era apenas seu. Ollos, Iliar e outros cúmplices adicionam novos elementos e traçam seus rumos. Os cinzentos de nada desconfiam alheios e confiantes na obediência de seus operários. Os preparativos da grande fuga são levados adiante.
As cartas são postas na mesa, e não resta escolha aos operários, seguir em frente é imperativo. Duas expedições são constituídas para ir ao encontro dos habitantes do planeta. Uma liderada por Ollos; a outra chefiada por seu amigo Iliar. Para isso, os então livres operários se valem de uma antiga lenda local, a qual fala sobre uma grande e longínqua civilização de argonautas.
Entre alguns tropeços ao longo do seu caminho, Iliar e os seus companheiros encontram o seu destino. Informações ganham vida e forma, e deverá iniciar-se um importante e cuidadoso diálogo.
As coisas não correm bem para Iliar e sua comitiva. E quando tudo parecia acabado a sorte lhes sorri de uma maneira estranha: um interesse pelos objetos que haviam trazido é despertado. Qual seria?

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Ana
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29/01/2012 22:02:08

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