Oriente, Ocidente

Oriente, Ocidente Salman Rushdie


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Herdeiro dos grandes fabuladores do Oriente, Salman Rushdie mistura com elegância e humor os temas da tradição, seja ela islâmica, hindu ou cristã, às informações da cultura de massas.

Salman Rushdie é um espectador privilegiado da vida contemporânea. Equilibrista habituado à corda bamba entre dois mundos que parecem mais distantes entre si no tempo que no espaço (o Oriente e o Ocidente), lança sobre cada um deles um olhar enviesado - ou excêntrico, no sentido exato do termo. É esse olhar que lhe permite ver e dar detalhes que a visada convencional deixa escapar. É assim, por exemplo, que as trajetórias de personagens emblemáticas da cultura ocidental, como Hamlet e Cristóvão Colombo, são reinventadas pelo autor de uma perspectiva absolutamente irônica e original: em "Yorick", a tragédia do príncipe da Dinamarca é contada do delirante ponto de vista do bobo da corte de seu pai; em "Cristóvão Colombo e rainha Isabel de Espanha consumam seu relacionamento", o descobridor da América e a soberana espanhola vivem um rumoroso caso com tintas levemente sadomasoquistas. Inversamente, "O cabelo do Profeta" transforma uma história de profanação do Islã num imbroglio melodramático de policial B norte-americano. Em "Tchekhov e Zulu", uma trama envolvendo espiões indianos em Londres entrelaça-se com a saga televisiva Jornada nas estrelas. Não há fronteiras para a fabulação de Salman Rushdie. Unindo a fantasia exuberante de um narrador das Mil e uma noites ao completo domínio das técnicas literárias modernas, os nove contos de Oriente, Ocidente são a prova definitiva de que se trata de um dos grandes escritores de nosso tempo.

Contos / Ficção / Literatura Estrangeira

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“Sabe-se lá o que faz de pessoas amigos. Algo na maneira como se movimentam. A maneira como catam fora de tom” Não me recordo como cheguei até “Oriente, Ocidente” do autor britânico-indiano Salman Rushdie. Minha lista de desejos costuma ser tão extensa que, algumas vezes, me pego tentando lembrar o que aquele livro despertou em mim para que eu tivesse o desejo de lê-lo. Rushdie me era um total desconhecido e, apesar de já ter ouvido falar de “Versos Satânicos” em algum momento da vi... leia mais

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Helena
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13/04/2011 19:21:14
Alê | @alexandrejjr
editou em:
05/10/2022 16:38:07

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