Após a morte do pai em um acidente, Helena, de 17 anos, se vê abalada e incapaz de seguir adiante, a relação com sua mãe e irmã, cada vez mais se distancia, criando uma barreira entre elas.
Entre as obrigações escolares, encontra um refúgio na cabana ao lado de um riacho, que frequentava com seu pai quando era pequena, e por influência da psicóloga do colégio, começa a escrever cartas contando as suas dores, seus medos e aflições, e resolve deixá-las em um dos cômodos da cabana. Mas para sua surpresa, misteriosamente as cartas desaparecem e no lugar é deixado um bilhete escrito às pressas informando que ela passara a ter um correspondente, é quando inicia a sua relação com Orfeu, o rapaz que assina as cartas. O tempo passa, mas o sentimento de vazio continua a dominar os pensamentos de Helena, que quase morre afogada, mas é salva por um misterioso rapaz, Rafael, de 19 anos, que se mudara pouco tempo para Santa Rosa, em busca do seu passado. Helena acredita que Rafael se tornou seu anjo, o sol que estava disposto a brilhar em sua noite, preservando a escuridão nela, mas encontrando beleza na ausência de luz.
Contudo, Daniel, seu melhor amigo com quem ela teve um relacionamento de poucos beijos, mostra-se contrário a paixão que nasce entre Rafael e Helena, demonstrando que o repúdio pelo jovem rapaz vai além do seu interesse por Helena, que se sente perdida entre os dois e ainda as cartas de Orfeu.
Nesse cenário, Helena descobrirá que a linha que separa Rafael e Daniel, na verdade os une de uma forma violenta, ao passo em que reflete sobre seu comportamento, percebendo que não poderia continuar alimentando o egoísmo em achar que somente ela era capaz de sentir a perda de um pai, e advém lutar para salvar a relação com sua mãe, encontrando na dor um laço que ligará toda uma família.
“Sol em minha Noite” se apresenta como um romance digno de lágrimas, sorrisos e reflexões, com doses torrenciais de poesia, mesclando amor, morte, recomeço dentro de cada coração; unindo o dia e a noite em um só existir.