Só em casa são três irmãs, mãe, sobrinha e Lupita (minha cachorrinha). Sem contar as dezenas de amigas que cultivei sendo o único homem em uma sala repleta de mulheres na faculdade. Também não é pequeno o número de ex-namoradas, casinhos e pretendentes sem sucesso. Então, cercado por tantas fêmeas, a observação e interação com seu cotidiano foi inevitável.
"Ed, ele não atende minhas ligações. Só está muito ocupado, né?"
"Rossatto, vocês homens são muito cafajestes! Só querem saber de c.... a gente!"
"Alô, Ross? Querido, seu endereço ainda é o mesmo? É que vou te mandar meu convite de casamento. Já está tudo arrumado! Até o vestido já está pronto... Noivo? Não, não, ainda não, mas quando arrumar é bom o endereço estar atualizado, né?"
Depois de tantos toques para mulheres que distribuí particularmente, resolvi colocar tudo no papel em forma de crônicas bem-humoradas. Porque, cá pra nós, só mesmo com bom humor para encarar esse universo complicado, contraditório, estranho e fantástico que é o feminino.