O rei ausente

O rei ausente Ana Paula Torres Megiani


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O rei ausente


festa e cultura política nas visitas dos Filipes a Portugal (1581 e 1619)




Durante sessenta anos, Portugal e seu império pertenceram `a Espanha. Tanto a Metrópole quanto as Conquistas, entre elas o Brasil, aceitaram o jugo sem grandes problemas. Deste lado do Atlântico, longe dos centros do poder, a vida seguiu quase igual, apesar do castelhano muitas vezes se misturar com os falares locais. Do outro lado, Lisboa se enfeitou em duas ocasiões para receber os Filipes, e os dois povos ibéricos conviveram de modo bastante harmônico até que o golpe de 1640 restabelecesse a independência portuguesa. Nem portugueses nem brasileiros têm dedicado a atenção devida ao período em que fomos espanhóis. 'O Rei Ausente', de Ana Paula Torres Megiani, contribui para sanar esta falha, desvendando a 'tensão intrigante' que marcou o período, quando se governava a partir de Madrid sem contudo descuidar das tradições lusitanas. História da política e das sensibilidades, 'O Rei Ausente' fala das expectativas, frustrações, celebrações, enfim, dos sentimentos de um povo distante que desejava se ver representado no rei, mesmo se estrangeiro. Afinal, depois dos oito casamentos que uniram infantes e infantas de Portugal e de Espanha durante três gerações, os Filipes não eram tão estrangeiros assim aos olhos lusitanos. Bem concebido e bem escrito, 'O Rei Ausente' é também um empreendimento fascinante de desconstrução da memória.

Geografia / História / Não-ficção

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