As Crônicas de Um Ex Exilado

Meu nome é Rudson Xaulin, tenho 25 anos e até aqui, 8 livros. Este em questão não abrange uma historia de “começo, meio e fim”, enredo ou então uma ordem a ser seguida. Na verdade se trata apenas de textos e mais textos escritos sobre algum fato do meu dia, ou sobre alguma coisa que eu queria simplesmente escrever. Já estive em vários lugares e já fiz algumas coisas, às vezes engraçadas, outras comoventes e até mesmo desnecessárias. Também já fiz algumas viagens por aí, já tive uma banda de rock, onde eu era o vocalista, e por fim acabei em um escritório de engenharia ambiental quando vi que a musica não ia encher minha barriga. Trabalho com isso há quase uma década e fiz alguns cursos de desenho para melhorar meus serviços.


O primeiro texto deveria ser o que mais chamaria sua atenção como leitor/a, mas não ele não é. Diante dos acontecimentos do ano de 2011, ressaltando para tudo o que os textos devem mostrar do que foi feito em 2012, nada melhor do que filtrar o ano que passou. Dentre as dezenas de textos aqui apresentados, eu gosto de vários e de alguns tão pouco, mas as pessoas de alguma forma se identificam com eles, mesmo eles sendo escritos por mim e falando em quase todos os casos daquilo que acontece comigo. Entender o que as pessoas querem e gostam, é a coisa mais complicada para quem escreve. Às vezes você acha que escreveu sua melhor obra, e elas nem ligam, e quando você não liga para algo que escreveu, lá esta alguém revirando seu lixo e te chamando de fabuloso.


Vários e vários personagens diferentes devem se fazer presentes nesta maluquice que você resolver acompanhar e ler, destaques talvez para meus pais (Popozão e Madre) e meu velho Opala vermelho, chamado “Slash”. Minha garota dos longos cabelos negros, chamada Hell, também marca sua presença, de maneira engraçada tentando me levar para o altar. Da parte dos fieis escudeiros, tenho meus amigos: Evans, um mecânico magricelo que está sempre disposto a te ajudar. Sgiers, o eletricista que você colaca dentro de sua casa, com o detalhe de ele estar sempre bêbado, nunca largando sua lata de cerveja. Fabian e Gedson, antigos colegas de escola e amigos de longa data. Infelizmente o segundo tem o apelido de “Fimose”.
Devem aparecer também nestas historias Moon Rhá, que veio do interior e até hoje ele ainda tenta se adequar a cidade grande. Fora as aparições esporádicas de minha amiga bochechuda Mariana, do gordinho fumante Léo e do gordinho que toca guitarra JR... Dos fieis escudeiros de quatro patas, minhas meninas destrambelhadas, a forte e robusta rottweiler Jill e a sementinha do inferno, a labradora negra chamada Row. Lembrando que tenho a permissão de todos para incluídos em meus textos e historias, ate mesmo meu amigo imaginário Jayzon.


Alguns textos, de fato não estão ligados a mim, como autor, e sim apenas como escritor, como eu digo, “o cara que escreve”. Onde escrevo coisas que eu não vi e não senti, então para confundir mais ainda as coisas, tente entender, da forma que desejar as coisas que até aqui eu quis contar. A maioria das historias acontecem na pequena cidade de Cachoeirinha, vizinha a capital gaucha Porto Alegre. Como eu sempre digo: “Não perca seu tempo com essa leitura”. Mas como você é teimoso/a, então, boa sorte!

“Confuso, comovente, engraçado e diferente”