O poema deve ser o olho clínico que investiga as feridas do corpo e da alma. Até mesmo o poema hermético nos enxerga e sabe onde nos dói com maior intensidade. Wender Montenegro não ignora que a vida é uma caminhada entre curvas e arestas. Ao poeta cabe polir as arestas que nos magoam. Do tempo, da vida, do sonho, do amor e até mesmo da morte.