Pássaros amarelos

Pássaros amarelos Kevin Powers


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Pássaros amarelos





“Metade da memória é imaginação”, diz John Bartle.

Narrador-protagonista de Pássaros amarelos, o ex-soldado reconta, em uma narrativa cheia de vaivém, o que aconteceu durante seu serviço na Guerra do Iraque. Não são as lembranças precisas dos episódios sangrentos da guerra, das noites em vigília e das paisagens iraquianas que são postas em dúvida pela memória de Bartle, mas o significado de cada uma de suas ações em Al Tafar, cidade em que combateu em 2004.

Isolado em uma cabana nas montanhas Blue Ridge, Bartle tenta dar sentido às suas experiências pelo próprio relato, que não raro abarca reflexões e observações poéticas. A memória vai e volta no tempo, descrevendo os treinamentos no quartel, os ataques à sua base, as incursões pelas vielas de Al Tafar, os corpos, o vagar por uma cidade alemã à espera da repatriação, o retorno aos Estados Unidos.

Revirando as lembranças, ele segue um norte: a história de Daniel Murphy, soldado três anos mais jovem, de quem se aproximou e que prometeu levar de volta, vivo, para a mãe. A impossibilidade de cumprir essa promessa atormenta Bartle, que revive em imaginação cada momento com o amigo.

Comparado pela crítica ao clássico de Erich Maria Remarque sobre a Primeira Guerra Mundial, Nada de novo no front, e vencedor do Hemingway Foundation/ PEN Award de 2013, Pássaros amarelos é um relato contemporâneo e subjetivo de guerra, que ficcionaliza experiências do próprio autor, ele mesmo um veterano da Guerra do Iraque, para fazer um retrato da perda da inocência. O livro também foi finalista do Guardian First Book Award e do National Book Award.

“Provavelmente a primeira obra-prima americana produzida pela Guerra do Iraque.”
- Los Angeles Times

Ficção / Literatura Estrangeira / Romance

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Resenhas para Pássaros amarelos (5)

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O testemunho
on 22/2/21


A cada palavra, frase e pontuação esse livro me fez refletir sobre as coisas mas óbvias da minha vida. As diferenças percepções de testemunhar, registrar e o luto são as coisas mais impressionantes desse livro. Além da própria questão pessoal do autor com a guerra. O imaginário da guerra e o herói é um duo a parte. Recomendo 100%.... leia mais

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Marcos
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03/05/2013 20:09:55
Jenifer
editou em:
21/10/2021 19:19:03

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