"A dor foi horrível, a jovem quase perdeu a consciência. O sangue encharcou seu vestido branco, a terra dentro e fora do círculo, as roupas do pai. Ao cruzar o portão, após prometer retornar na manhã seguinte, o feiticeiro ria alto.
- Perdoe-me, filha... - disse, trêmulo, o moleiro.
A jovem chorou muito, tanto que estranhamente lavou seu vestido e a terra a seus pés. As lágrimas também fecharam os ferimentos na ponta dos pulsos, os tocos que agora eram suas mãos. O sangue e a dor logo sumiram, levados pela magia.
E mais um dia e uma noite tinham se passado."
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