Abra os olhos... Fabrício atende ao pedido, abre os olhos e percebe que se encontra em algum hospital, mas perdeu a memória e não sabe como chegou lá, se adoeceu, sofreu acidente, está delirando ou em coma; não sabe.
Ele vê desenhos e frases nas paredes, um enfermeiro, pacientes, e com o tempo descobrirá o necessário para se recuperar da amnésia: pedir desculpas; passar por etapas, salas incríveis e confrontar seus maiores temores. E terá em mãos, entre outros itens, três fotografias, da mãe que o abandonou enquanto criança, de uma prima que faleceu tragicamente e da amante. Além disso, falar é proibido e os pacientes se comunicam por telepatia. Tudo com um propósito: descobrir o grande trauma que o enclausurou naquele ambiente fantástico, esquisito, angustiante e único.