Noventa dias

Noventa dias Bill Clegg


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Noventa dias


Diário de uma recuperação




Depois de narrar seu mergulho insano nas profundezas da droga, Bill Clegg descreve agora a batalha cotidiana para abandonar o vício do crack e do álcool. Ele está de volta a Nova York, após passar uma temporada numa clínica de desintoxicação, e tem um único objetivo na vida; completar noventa dias - apenas três meses - sem se drogar. Para o comum dos mortais, parece coisa simples. Para o viciado, é um trabalho de Sísifo, uma luta diária contra a fissura pela droga, contra a força magnética avassaladora que o leva a procurar traficantes e antros de junkies. O autor narra o drama monstruoso de sua vida, que a qualquer momento pode se transformar em tragédia. São muitas as recaídas, é insaciável a vontade da droga, é forte a tentação de acabar de vez com a vida, é penoso o retorno à superfície. Para Clegg, ficar sóbrio não depende apenas da tão alardeada força de vontade - ele precisa do suporte e da convivência de seus colegas de recuperação. O árduo caminho de volta passa pelo apoio de um 'padrinho' a quem possa recorrer a qualquer momento de fraqueza, e pelo comparecimento a reuniões de viciados - duas, três vezes por dia -, em que o relato de cada um reforça a disposição dos outros de permanecer limpo. São pessoas em situação igualmente precária, como Polly, a passeadora de cães com quem ele convive todos os dias e retrata com simpatia quase amorosa. É gente cujo maior ato de heroísmo, recebido com aplauso por todos os presentes, é anunciar na reunião que completou mais um dia sóbrio. Neste diário de franqueza pungente, por vezes inacreditável, Bill Clegg expõe as idas e vindas de uma jornada que não tem fim, que recomeça todos os dias, de uma vida que avança sobre o fio da navalha.

Biografia, Autobiografia, Memórias / Literatura Estrangeira

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Na vida, cada dia é uma batalha.
on 9/2/16


Lembro que li "Retrato de um viciado quando jovem", a primeira obra de Bill Clegg, há três ou quatro anos, durante um vôo com quase cinco horas de duração. Estava com uma ressaca de cachaça horrível do dia anterior e comprei o livro numa dessas livrarias de aeroporto. Não conhecia o autor, nem tinha qualquer referência da obra. O critério de escolha foi muito simples: um livro que eu pudesse ler durante a viagem até o destino final. A leitura foi, literalmente, uma viagem. A desgraçada... leia mais

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