Para a escola, os zines expressam uma pergunta fundamental: em qual medida uma escola pode estar aberta à transformação para receber e potencializar o uso social da linguagem com base na experiência prática de fanzinagem que ocorrem nos espaços urbanos? Esta questão, para ser respondida, depende da resposta a tantas outras: em que medida professores e alunos conseguirão abrir mão de suas posições costumeiras de falantes e ouvintes? Em que medida a escola está aberta a deixar de lado a política de determinação dos conhecimentos que podem circular na escola? Em que medida a escola pode abrir mão do modo como ordena a relação dos alunos com o conhecimento, especialmente em relação ao uso da Língua Portuguesa nos espaços escolares? E, por fim, em que medida a escola pode abrir mão de sua função de controle da linguagem?