Discute-se a situação marcada pelo instrucionismo do ensino na universidade, basicamente estigmatizada por aula e prova. Embora seja instituição dedicada à inovação, nao sabe inovar-se, mantendo-se rígida em seus formatos seculares, em particular na mania de entender aprendizagem como aula e prova. Aceita-se que o mandato central da universidade seja "educação", debulhada na dupla "aprendizagem e conhecimento", defende-se o currículo intensivo (fundado na verticalização do conhecimento, não em ofertas extensas de matéria superficial), mostra-se a importância da avaliação para garantir que o aluno aprenda, sobretudo argumenta-se em favor de procedimentos reconstrutivos, autopoiéticos de aprendizagem e conhecimento, como pesquisar e elaborar. Ao final, acena-se para o desafio da educação à distância, porque veio para ficar e é urgente imprimir-lhe aprendizagem efetiva.