Como se casa Como se morre

Como se casa Como se morre Émile Zola


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Como se casa Como se morre





No século XVII, o amor, na França, é um senhor magnificamente vestido, que avança pelos salões, precedido por uma música grave. Desta maneira, permanece perfeitamente nobre, com uma ternura refletida, com uma alegria honesta.

No século XVIII, o amor é um velhaco que se desalinha. Ama como ri, pelo prazer de amar e de rir, tratando as mulheres como deuasa boas. Um alento de volúpia percorre a sociedade inteira: época adorável em que a carne era rainha.

No século XIX, o amor é um rapaz comportado, correto como um notário, recebendo rendas do Estado. A política ocupa-o, os negócios tomam-lhe o dia. Quanto a suas noites, ele as entrega ao vício prático, a uma amante que ele paga ou a uma mulher legítima que o paga.

Assim é o amor heróico so século XVII, o amor sensual do século XVIII, tornou-se o amor positivo que é tratado como uma ação na bolsa.

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Alguns valores mudam. Mas certas verdades são eternas.
on 29/4/22


O amor muda conforme o tempo, Zola deixa claro isso. Século após século sua face muda. No séc. XVII ele é um senhor bem vestido, no séc. XVIII é um velhaco desalinhado e humorado, no séc. XIX ele é um jovem que de dia só pensa em negócios e de noite em amantes. E nos séc. XX e XXI? Algo líquido e inconsistente. Como se casa Como se morre, é tão atual, pelo aspecto naturalista. Cada conto é único e semelhante, cada casamento e cada morte.... leia mais

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Berg
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06/10/2009 15:59:21

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