Lawrence Durrel dizia que trabalhava para que suas obras fossem escritas da maneira mais intensa possível. E esse esforço se reflete claramente em Balthazar, segundo volume da tetralogia. Surpreendendo com uma narrativa envolvente e de rara delicadeza. A trajetória dos personagens e do próprio narrador é contada, agora, sob um novo ângulo. Durrel nos apresenta as diferentes nuances de personagens assombradas por paixões, inquietações e ódios, e de uma Alexandria marcada pelo erotismo. Neste complexo quebra-cabeça, o leitor tem participação ativa. Ao juntar as peças do jogo, constrói uma imagem multifacetada, cheia de prismas impressionantes e inesperadas. Balthazar é não somente uma história de amor, mas principalmente uma história sobre a ilusão do amor.