No começo de 1989, o jornalista Zuenir Ventura foi enviado ao Acre para uma série de reportagens sobre a morte do seringueiro Chico Mendes, assassinado em dezembro de 1988. Os textos deram ao repórter o prêmio Esso de Jornalismo. Zuenir voltou à região dois anos mais tarde e, em outubro de 2003, completou a série de matérias sobre o líder que chamou a atenção do mundo todo para a luta contra a devastação da Amazônia.
Chico Mendes - Crime e castigo: Quinze anos depois, o autor volta ao Acre para concluir ti mais premiada reportagem sobre o herói dos Povos da Floresta reúne reportagens escritas por Zuenir Ventura a respeito do maior líder ambientalista brasileiro, assassinado em 22 de dezembro de 1988. Chico Mendes era mundialmente reconhecido por sua luta pela preservação da Amazônia.
No Estado do Acre, o seringueiro desenvolveu táticas pacíficas de resistência para defender a floresta, que a partir da década de 70 sofrera um acelerado processo de desmatamento para dar lugar a grandes pastagens de gado. O New York Times já o havia considerado "um símbolo de todo o planeta" e a ONU já o premiara, mas Chico Mendes precisou ser assassinado para ser reconhecido no Brasil. O livro de Zuenir Ventura é dividido em três partes.
A primeira, "O crime", reúne as reportagens feitas para o Jornal do Brasil no começo de 1989, logo após o assassinato. Na segunda, "O castigo", estão as reportagens produzidas em 1990, juntamente com Marcelo Auler, que cobrem o julgamento dos assassinos. "15 anos depois" é a terceira parte, com textos de outubro de 2003, quando Zuenir revisitou lugares e personagens envolvidos no crime.
Biografia, Autobiografia, Memórias / Crime / Literatura Brasileira / Política