Uma história que é a síntese de uma época de muitas contradições, contrastes, e de uma efervescência que nossos tempos mauricinhos desconhecem. A descrição de uma saga que não se limita à trajetória atravessada pelo grupo, mas se estende igualmente ao levantamento das circunstâncias que a proporcionaram, o contexto em que ela se desenrolou. O autêntico rock n roll do mutante doido que foram aqueles anos 60/70, assistidos com uma perplexidade extasiante pelo Planeta Terra.
Sim. Os Mutantes eram demais - Mathilda Kóvak.
Entre a brasa da Jovem Guarda acesa por Roberto Carlos no meio dos anos 60 e a fagulha da Blitz da geração dos anos 80, um cometa loucura riscu o céu da MPB com uma eletrostática de combustão própria.
Roqueiros sem cara de bandidos, eles mandaram um abraço para a velharia e casaram anárquicas noivas grávidas com a vanguarda de bermudas, injetando substância na goma de mascar pop. Depois deles, o rock nacional saiu da idade da pedra lascada para a da pedra rolante. E nunca mais criou o musgo. - Tárik de Souza.
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