"Carnelutti também deixa transparecer, em várias passagens da pequena grande obra, a sua veia poética, o que enriquece, sobremaneira, a qualidade de seu trabalho, permeando-o de uma acendrada tonalidade humanística, própria dos grandes mestres. Fala em Deus, confessa-se com humildade ainda inculto para melhor equacionar a Ciência estudada, e nos oferece profundos ensinamentos sintetizados no Epílogo de seu trabalho. E, como não poderia deixar de ser, faz desaguar toda a sua preocupação com os caminhos da Ciência do Direito na Lei da Moral, fonte onde, cedo ou tarde, costumam beber todos os jusfilósofos mais admiráveis do mundo". (Francisco Fernandes de Araújo).