Brena Sâmela 27/04/2013
Infância dos anos 90.
Incrível! Assim como Mauricio de Souza, e o Monteiro Lobato, Ziraldo tem uma singularidade comum com os dois, uma singularidade que se transforma em plural para o público em geral, a regionalidade tem existe em suas obras, de não fugir do que somos para meios estadunidenses como infelizmente a maioria tem esse hábito, de não apenas consumir mas ter a opinião: "de que tudo que é bom vem de fora", principalmente dos Estados Unidos. Na minha opinião a grande mágica disso tudo, é a mistura dessa regionalidade com a simplicidade da infância e do seu imaginário, todos esses personagens que fizeram e fazem a infância dos brasileiros, vêem de bairros comuns, todos esses personagens brincam com/de coisas que todos já brincamos, seja de bola, ou alguma brincadeira de correr e ficar bastante suado e voltar pra casa com os joelhos bem machucados, todo mundo foi meio maluquinho, todos tivemos uma infância em algum bairro do Limoeiro, aventuras na casa de algum parente no interior, e tentaram fazer várias vezes algum plano infalível, sem precisa de muita coisa, só a simplicidade que a criança carrega em si, que trás tudo isso, sonhos, uma imaginação incrível, a liberdade que isso trás dela mesmo de ser o que quiser e está no lugar que quiser, enquanto você a ver brincar no quintal de casa ela está salvando Saturno ou em uma exploração incrível, que você não compreende muito bem pois a tempo a criança interior está adormecida em algum lugarzinho ali dentro, mas essa cena o faz sorrir e despertar um pouco dela, e a maioria das vezes você nem sabe disso. É por isso que até hoje essas histórias fazem sucesso e tem grandes admiradores ao mundo à fora.