As Relações Perigosas

As Relações Perigosas Choderlos de Laclos




Resenhas - As Relações Perigosas


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Bia 12/07/2021

Gostei do começo até o meio, que me deixou curiosa, mas em certa parte até o final me senti arrastada pela leitura. Terminei mais rápido do que eu esperava por força da minha teimosa curiosidade. Achei o final apressado. O livro leva um bom tempo de desenvolvimento durante 90% da história,mas corre com todos os acontecimentos no final. Morri de raiva dos personagens.
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Sadrak 19/06/2021

Um narrador em silêncio
Pela primeira vez li um romance epistolar. Nele o autor, a exceção de pequenas notas, como se fora "notas do editor", não intervém na condução narrativa. São as personagens que, por meio de missivas, conduzem o encadeamento dos eventos.

O romance é o retrato das almas humanas eivadas de ambições, orgulho, falsos moralismos e muito amor-próprio.

Duas personagens, um homem (Valmont) e uma mulher (Merteuil), conduzem seus donjuanismos em uma disputa estrondosa e de final chocante. Nas palavras de Carlos Drummond (ele foi o tradutor, e ao final da obra de Laclos, faz uma crítica magistral), usadas para descrever a alma das duas criaturas: "Não há solidão maior do que aquela que se alimenta da destruição dos outros".

Boa leitura.
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Amy 10/04/2021

Poder e Dominação
Um retrato impiedoso da corte francesa, onde o ócio predominava assim como as fofocas. As personagens travam jogos de poder e dominação com suas vítimas por meio da sedução. As suas aparências eram honrosas e prestigiosas mas isso era apenas uma máscara para cobrir seus verdadeiros "eus". Crítica feroz a vida fútil e ociosa da aristocracia francesa.
Adriano 10/04/2021minha estante
Fui ler esse livro por causa do filme Ligações Perigosas(1988).
A surpresa que o formato do texto é epistolar.
Gosto de ambos e o elenco do filme é sensacional


Amy 10/04/2021minha estante
Que bom que gostou


higor.menezes.37 09/01/2024minha estante
Gostei muito do livro, por ele ser escrito em cartas, é possível ler-lo em qualquer lugar e fazer pausas entre as leituras com facilidade e com a sensação de ter terminado um capítulo.
Os personagens são interessantes e prendem a atenção.




Renan 27/03/2021

Amo como você precisa se organizar para entender as ligações e os pontos de vista, li por que estava influenciado pelo filme adolescente segundas intenções
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Cristiano.Vituri 11/03/2021

Uma história contada por cartas...
Romance epistolar é um livro escrito que usa uma técnica literária que consiste em desenvolver a história principalmente através de cartas. (Wikipédia)

Partindo disso, outro ponto importante ao ler esse livro é: Foi escrito em 1782. Antes da revolução francesa!

O autor consegue através de cartas, nos envolver nos mistérios do Visconde de Valmond, e suas aventuras amorosas, a linguagem naturalmente é toda empolada e clássica, o que por vezes torna o livro difícil de ler, e muitas vezes cai em uma especie de "lenga-lenga" para os padrões de HOJE.

Após as conquistas amorosas, e indecentes para época que se passa, Valmond e sua amiga ( também depravada) Merteuil, trocam confidencias e planos de sobre a sociedade parisiense, como: traições, golpes, receitas sexuais e coisitas mais...

O final é surpreendente e vale a pena ler. Algo como subir uma montanha muito dificil, mas que no topo tem um diamante valioso. Literatura clássica ne?!
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Tally 28/02/2021

Segundas Intenções
Depois de muitos anos, ao rever o filme, prestei atenção a informação do livro que deu origem ao roteiro do filme. Prontamente me lancei a essa leitura. É ruim? Não, mas o roteiro do filme foi incrivelmente certeiro em dar vida as narrativas das 175 cartas que compõem essa história. Sendo um livro antigo, a leitura as vezes demora porque de fato a língua se enrola ao ler algumas frases, que embora corretas, não fazem parte do nosso hábito de leitura do dia a dia. No mais, eu de fato demorei demais para finalizar a leitura, porque de fato algumas cartas eram demasiadas longas e maçantes, mas isso não torna o livro ruim de forma alguma.
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Emerson Souza 22/02/2021

Eu demorei muito tempo lendo esse livro, mas do que eu achei que iria. A verdade é que eu achei um pouco chato. Não consegui me conectar com os personagens e a escrita também foi muito difícil, para mim.
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Amanda Bento 20/02/2021

Que loucura foi essa
Esconde chave, falsifica documento, assina carta errado, lê a carta de outra pessoa, esconde carta dentro da harpa... Quem diria que a França do século XVIII era essa loucura toda. To encantada com a construção da narrativa pelas cartas que seduz o leitor a despertar seu lado fofoqueiro. Achei o começo meio lento, mas o final é muito bom.
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Fabiana 16/02/2021

As relações perigosas
A obra de Laclos foi publicada em 1782. O romance epistolar (forma de cartas) traz 175 correspondências da nobreza da época. A trama gira em torno das ações inescrupulosas do Visconde Valmont e Marquesa de Merteuil, com as cartas descrevendo suas principais peripécias e de outras personagens com base nos desdobramentos de seus planos. No século XVIII a obra foi considerada como literatura erótica.
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Ebenézer 08/02/2021

SIMPLESMENTE SENSACIONAL
Se ainda hoje no século XXI a leitura do romance epistolar As Relações Perigosas pode ferir suscetibilidades em razão do seu conteúdo intimista, não é custoso imaginar o efeito explosivo dessa literatura quando de sua criação e publicação na França do século XVIII.
Seja como for, em qualquer época, As Relações Perigosas de Chordelos de Laclos se constitui um primor de narrativa muito bem articulada e concatenada cuja finalidade de prender a atenção do leitor é muito bem sucedida.
Nem seria necessário dizer que o autor retrata em sua obra o modus vivendi da nobreza aristocrática francesa cujos atores se movimentam livremente dando vazão aos seus instintos mais primitivos. Não ficou de pé nem mesmo a abnegação piedosa da fé cuja estrutura foi solapada pelas contínuas e insidiosas investidas do mal. Igualmente a ingenuidade teve seus domínios facilmente corrompidos, pelo que se mostraram vãs as mais insistentes vigilâncias para impedir a fatal capitulação dos votos mais castos. Tudo, porém, ao mesmo tempo que se desenvolve e se intensifica a trama é de se prever (e até esperar) a insustentabilidade das ações equivocadas das personagens.
O enredo é um retrato vivo da sociedade de sua época que o autor denunciou com muita perícia em sua obra expondo com espantosa sensibilidade as relações de poder, de dominação, os incríveis lances de sedução, de intrigas, de traições, desilusões e mortes, tendo como pano de fundo a exploração da sexualidade.
As Relações Perigosas são a encenação dramática de um período histórico específico que capta e desvela a essência recôndita humana, mas sugere na prática a tomada como a exibição própria dessa natureza que, se não se manifesta ainda em plenitude incandescente, é porque está contida por marcos estritamente civilizatórios.
Como bem sintetizou Herman Hesse em O Lobo da Estepe: "O homem tem a possibilidade de entregar-se por completo ao espiritual, à tentativa de aproximar-se de Deus, ao ideal de santidade. Também tem, por outro lado, a possibilidade de entregar-se inteiramente à vida dos instintos, aos anseios da carne, e dirigir seus esforços no sentido de satisfazer os prazeres momentâneos."
Não é, portanto, difícil perceber dessa belíssima obra que as relações engendradas por Chordelos de Laclos não foram perigosas somente outrora, ela continuam e estão bem presentes na sociedade universal dos homens e mulheres como um monumento negativo de nossa corrupção e degradação.
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Luigi.Schinzari 07/08/2020

Sobre As Relações Perigosas, de Choderlos de Laclos
Romances epistolares tendem a ser intrigantes. Obras como Gente Pobre de Dostoiévski, A Nova Heloísa de Rousseau, Drácula de Bram Stoker e tantas outras são um aprofundamento, por conta de sua narrativa fragmentada em cartas de diversos autores para diversos interlocutores, na mente das personagens muito específico: vemos não necessariamente seus pensamentos, mas sim sua aparência e, vendo por outros ângulos (lê-se: outras cartas), notamos suas verdadeiras intenções e real caráter quando combatida com as lidas anteriormente; nota-se hipocrisia, arroubos heroicos e tantas outras peças que formam um humano qualquer; e não há obra epistolar que se utilize tão bem desse artifício e de suas vantagens para contar uma boa e intrigante história quanto As Relações Perigosas (Les Liaisons Dangereuses, no original), do francês Pierre Choderlos de Laclos (1741-1803) e publicada em 1782.

No livro, acompanhamos as conversas travadas entre um círculo aristocrático francês pré-revolucionário e todos os mexericos e relações conectadas entre esse povo. Nas cartas, vemos doses cavalares de adultério, libertinagem e artimanhas para prejudicar ou arrendar em uma armadilha social seus conhecidos; e como choca presenciar o veneno tecido nas linhas das personagens e a corrupção de boas almas como a virginal Cécile de Volanges pelos manipuladores Visconde de Valmot e Marquesa de Merteuil. Tanto abala o leitor que o romance foi uma hecatombe em sua época: polêmicas, censura; e mesmo assim todos queriam ler As Relações Perigosas de Choderlos. Até mesmo Maria Antonieta tinha um exemplar em sua coleção!

Enquanto acompanhamos aquele círculo por seis meses, Choderlos de Laclos prova sua visão conservadora de mundo: toda aquela devassidão em meio ao ócio de suas vidas supérfluas, desde o começo do livro, acarreta em desgraças e mais desgraças; todas as personagens são insaciáveis quando embebidas na libertinagem: o adultério, a luxúria e tantos outros pecados são como um vício em que a única escapatória é o amor familiar real, algo diametralmente oposto às vidas turbulentas das personagens como Visconde de Valmont, conquistador contumaz e maquiavélico em suas metas, Marquesa de Merteuil, principal confidente de Valmot e das vítimas deste, sendo ponto central de onde a libertinagem pulsa e se alastra pelos corredores dos salões franceses, e todo um núcleo que compõe este belo quadro de sadismo e erotismo. É uma visão, em resumo, comparável a de Tolstói em sua Anna Kariênina e seu trágico fim, aos que leram a obra do mestre russo.

Como uma boa peça, o autor amarra tão bem suas histórias em quase duas centenas de cartas curtas que aquele núcleo torna-se difícil de se largar: o leitor, corrompido pelas manipulações das protagonistas como outras personagens, parece estar envolto daquele cenário de futilidade e sensualidade. E como é delicioso poder observar de perto toda a verdade guardada em um homem, seja ele bom ou ruim; ao ler a obra, acreditamos ser esta a maioria. Mas mesmo tendo tal caráter, Choderlos nunca deixa maus comportamentos impunes: todos pagam por seus atos, punidos por um deus onipresente e onipotente, mas muito talentoso: seu autor, que cometeu o único pecado de ter tido uma bibliografia tão curta mas, mesmo assim, tão brilhante. Não é em vão que esta obra é um dos maiores clássicos da literatura; da boa literatura!, aquela que nos provoca o tempo todo, que remói nosso íntimo e nos faz rever o mundo e nós mesmos e que, como uma cicatriz, nos acompanha até o fim da vida. Este é um livro que vale ser um grande corte em nossos corpos.
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Beto | @beto_anderson 17/07/2020

Melhor seria se não fosse uma narrativa epistolar
A história é interessante, mas as cartas fizeram com que a narrativa fosse repetitiva e enfadonha em boa parte da leitura. Algumas cartas eram simples enchimento de linguiça. Mas o romance em si tem uma trama bem elaborada e um final apropriado.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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Dira 23/05/2020

Final espetacular!
Romance envolvente, podres poderes, castas, amores não correspondidos, trapaças, intrigas e uma Marquesa de Merteuil incrivelmente bem trabalhada. Personagem histórica e extremamente incômoda.
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Aerial 28/03/2020

Clássico atemporal
Primeiro romance epistolar que li, na verdade nem sabia que existia esse gênero, li porque sou muito fã do filme de 1988 e não me arrependi, apesar do vocabulário o livro flui bem e eu li rapidamente curioso pelo desfecho
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