/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/10128/DE_NOTICIAS_E_NAO_NOTICIAS_FAZSE_A_CRON_1232830566B.jpg "De notícias e não notícias faz-se a crônica")
Resenhas - De notícias e não notícias faz-se a crônica
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Marcos Nandi 30/07/2022
É difícil fazer resenha de crônicas sem estragar a surpresa da leitura. Aqui temos um livro de crônica raiz, onde realmente, o autor falará do dia a dia, em especial, das notícias que acontecem no Brasil. Adoro os textos sobre a evolução da fala e do português. Mas ainda não é o melhor livro do autor.
É difícil fazer resenha de crônicas sem estragar a surpresa da leitura. Aqui temos um livro de crônica raiz, onde realmente, o autor falará do dia a dia, em especial, das notícias que acontecem no Brasil. Adoro os textos sobre a evolução da fala e do português. Mas ainda não é o melhor livro do autor.
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Haline.Scotti 18/07/2021
A genialidade do cronista
Algumas das crônicas escritas por Drummond ao longo dos anos em que foi cronista de jornal. Dialoga com o leitor de outrora, mas mantém-se ainda muito atual. A diversidade de assuntos e temas tratados com excelência só comprovam porque Drummond é considerado um dos escritores clássicos desse gênero.
A genialidade do cronista
Algumas das crônicas escritas por Drummond ao longo dos anos em que foi cronista de jornal. Dialoga com o leitor de outrora, mas mantém-se ainda muito atual. A diversidade de assuntos e temas tratados com excelência só comprovam porque Drummond é considerado um dos escritores clássicos desse gênero.
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Luiz__Guilherme 20/09/2010
Um jeito dummondiano de cronicar
Livro mais do que recomendado aos amantes da crônica, um gênero considerado menor, mas que Drummond elevou ao Olimpo em "De Notícias e não notícias faz-se crônica". O livro é uma reunião de crônicas do poeta publicadas no jornal. Nelas Drummond fala sobre política, acontecimentos da cidade, cultura e até sobre os classificados amorosos. Tudo é matéria prima para o poeta "cronicar" poeticamente. Sim, Drummond era poético até quando escrevia prosas. O resultado entre a poesia e uma boa história não poderia ser diferente: textos deliciosos sobre o cotidiano para ler e reler sempre.
Recomendo.
Um jeito dummondiano de cronicar
Livro mais do que recomendado aos amantes da crônica, um gênero considerado menor, mas que Drummond elevou ao Olimpo em "De Notícias e não notícias faz-se crônica". O livro é uma reunião de crônicas do poeta publicadas no jornal. Nelas Drummond fala sobre política, acontecimentos da cidade, cultura e até sobre os classificados amorosos. Tudo é matéria prima para o poeta "cronicar" poeticamente. Sim, Drummond era poético até quando escrevia prosas. O resultado entre a poesia e uma boa história não poderia ser diferente: textos deliciosos sobre o cotidiano para ler e reler sempre.
Recomendo.
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Senna 22/10/2011minha estante
hum, comprei ele hoje, quero ver esse outro lado do Carlos pois seus poemas já conheço e admiro.
Abc
hum, comprei ele hoje, quero ver esse outro lado do Carlos pois seus poemas já conheço e admiro.
Abc
Luiz__Guilherme 29/10/2011minha estante
A Lygia disse tudo:
"Como você se sente como autora de crônicas? Você considera a crônica um gênero menor?
LYGIA FAGUNDES TELLES: Não existe gênero menor, existem escritores menores. Rubem Braga, Carlos Drummond, Clarice Lispector foram grandes cronistas. E não é fácil ser cronista, tem de ter inspiração, uma palavra que saiu da moda, mas em que eu acredito muito. O que é a inspiração? É uma transformação no interior do ser, como se fosse um novo ser que surge no interior do velho. Não só os cronistas, mas também os romancistas precisam de inspiração. Clarice reclamava que a palavra inspiração tinha saído da moda e dizia que isso era muito perigoso. A experiência da inspiração é uma experiência delicada, mas decisiva. De repente, você olha para algo e recebe aquela mensagem misteriosa. Pode ser um ser vivo, pode ser um objeto, ou uma paisagem. Você olha e inspira. Você inspira o objeto e, quando depois o expira, vem a criação literária".(entrevista concedida ao repórter José Castello do O Globo. Entrevista completa: http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2011/10/15/jose-castello-entrevista-lygia-fagundes-telles-411256.asp).
A Lygia disse tudo:
"Como você se sente como autora de crônicas? Você considera a crônica um gênero menor?
LYGIA FAGUNDES TELLES: Não existe gênero menor, existem escritores menores. Rubem Braga, Carlos Drummond, Clarice Lispector foram grandes cronistas. E não é fácil ser cronista, tem de ter inspiração, uma palavra que saiu da moda, mas em que eu acredito muito. O que é a inspiração? É uma transformação no interior do ser, como se fosse um novo ser que surge no interior do velho. Não só os cronistas, mas também os romancistas precisam de inspiração. Clarice reclamava que a palavra inspiração tinha saído da moda e dizia que isso era muito perigoso. A experiência da inspiração é uma experiência delicada, mas decisiva. De repente, você olha para algo e recebe aquela mensagem misteriosa. Pode ser um ser vivo, pode ser um objeto, ou uma paisagem. Você olha e inspira. Você inspira o objeto e, quando depois o expira, vem a criação literária".(entrevista concedida ao repórter José Castello do O Globo. Entrevista completa: http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2011/10/15/jose-castello-entrevista-lygia-fagundes-telles-411256.asp).
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Camila 22/11/2019
De Notícias e não notícias faz-se a crônica
O jeito certeiro e intrigante de Drummond faz do seu "De notícias e não notícias faz-se a crônica" um livro de crônicas tão bem escrito que para mim não há nenhuma inverdade.
O livro é montado de forma que se pareça um jornal, com o editorial, classificados, coluna, moda e outros. Algumas notícias reais e outras que surgem da imaginação do autor.
Suas histórias são leves, suas opiniões às vezes são estranhas, mas a sua forma de entender o mundo faz um Drummond atemporal, cheio de verdade e paixão pelo que faz.
De Notícias e não notícias faz-se a crônica
O jeito certeiro e intrigante de Drummond faz do seu "De notícias e não notícias faz-se a crônica" um livro de crônicas tão bem escrito que para mim não há nenhuma inverdade.
O livro é montado de forma que se pareça um jornal, com o editorial, classificados, coluna, moda e outros. Algumas notícias reais e outras que surgem da imaginação do autor.
Suas histórias são leves, suas opiniões às vezes são estranhas, mas a sua forma de entender o mundo faz um Drummond atemporal, cheio de verdade e paixão pelo que faz.
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