Debora
17/07/2015A Hora Mais Sombria - Meg Cabot
Depois de quase um ano sem ler os livros da série A Mediadora, nesse começo de ano finalmente lembrei da existência deles e embarquei na leitura do quarto livro, A Hora Mais Sombria.
Nesse volume da série Suzannah reconhece que está apaixonada por Jesse e, claro, bem ao estilo Suzannah de ser tenta negar e argumentar de todas as maneiras possíveis porque não deve embarcar em um relacionamento com o fantasma que vive em seu quarto. Além disso, ela está de férias e trabalha como babá, onde acaba conhecendo Paul e seu irmão mais novo, Jack, que acaba se revelando um mediador.
Mas claro que como estamos falando da Suze, A Mediadora, um fantasma não ia deixar de dar as caras nesse livro. E o fantasma da vez é nada mais nada menos do que a noiva de Jesse que supostamente foi responsável pela morte dele.
"Nombre de Dios, Suzannah - murmurou Jesse - Maria não é minha namorada."
Finalmente sinto que esse livro fez a história evoluir. Durante a leitura dos volumes anteriores senti que a questão da mediação e as particularidades de Suzannah ser quem é eram meio que deixados de lado. Agora em A Hora Mais Sombria temos um pequeno vislumbre do potencial dos poderes de Suzannah e milhões de perguntas surgem (que espero serem respondidas no próximo), principalmente pela participação de Paul em alguns momentos da história (fiquem de olho nele)
"Não que eu me importe particularmente com o que Paul Slater acha de mim. Quero dizer, meu coração (para inventar uma frase original) pertence a outro.
É uma pena que esse outro não demonstre qualquer sinal de querer. Meu coração, claro."
Só sei que tinha esquecido o quanto essa história é boa e o quanto eu amo o trabalho que a Meg Cabot fez ao escrevê-la. Nesse volume Suzannah está mais impagável do que nunca, com suas piadas e pensamentos sarcásticos a todo o vapor, além de cada vez mais durona, corajosa e prestativa. Ela já é uma das minhas personagens favoritas pela sua espontaneidade e carisma/jeito durão.
Porém me sinto injustiçada, Jesse é um personagem interessantíssimo e apesar de o conhecermos melhor através dos pensamentos de Suze sobre ele, as cenas em que ele realmente aparece e rendem bons diálogos são escassas. Por favor, Meg, eu preciso de mais Jesse na minha vida!
"- Suzannah – disse ele quando fechei a porta de novo -, por que está dormindo no quarto de David armada com uma picareta?"
De forma geral, A Hora Mais Sombria segue a mesma fórmula dos livros anteriores, entretanto dessa vez descobrimos todo o mistério que cerca a morte de Jesse e o universo dos mediadores é aprofundado na sequência final.
A escrita da Meg continua leve, fluída, dando um tom que acho incrível de naturalidade e espontaneidade tanto na história quanto aos personagens. Sem falar que no final os shippers de plantão de Suze e Jesse tem uma grande e ótima surpresa. Só amor por essa série!
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