Ei, professor

Ei, professor Frank McCourt




Resenhas - Ei, professor


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Otávio 04/11/2020

Professor da vida real
Sem dúvidas um dos melhores livros que eu já li. O autor nos conta histórias dos seus anos em sala de aula e rompe totalmente a visão idealizada e romântica que muitos têm da profissão docente. Entretanto, apesar de todas as dificuldades apontadas por ele ao longo de sua carreira, eu terminei o livro conseguindo me ver em diversas situações e admirando ainda mais a educação.
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mari 08/10/2020

eles pensaram que eu estava ensinando. eu pensei que estava ensinando. eu estava aprendendo.
essa foi uma leitura que, não fosse pela graduação, eu provavelmente não teria tido a chance de conhecer. me apaixonei pela escrita fluída e gostosa do Frank e gostei de ver a realidade com que ele descreve a vida do professor, com seus dias às vezes extraordinários, às vezes monótonos, seus altos e baixos e os desafios de lidar com as mais diversas situações que aparecem na educação e o contraste na vida dos diversos estudantes que encontrou. também pude identificar pontos fortíssimos na evolução da sua trajetória de magistério, desmascarando-se e ganhando confiança e abertura no diálogo que constrói com seus alunos, superando no decorrer da carreira a demarcação que tinha ente o professor que esperava ser com quem realmente se tornou. acabei dando 4.5 estrelas por achar algumas declarações do McCourt desagradáveis, mas no geral: inspirador!
Pâmela 27/04/2021minha estante
Eu estou lendo ele AGORA, estou na segunda parte do livro. Gostando bastante.




Iara 16/03/2009

Relata o improvável, o absurdo, tudo aquilo que acontece e que não imaginamos e nem nos contam que vá acontecer no decorrer dos cursos de licenciatura.

O professor tentando lidar com as diferenças, com a indisciplina e com seus superiores, tudo o que a academia não nos ensina, mas que nos faz melhorar humanamente.

E pra quem ainda acredita na educação, McCourt só me provou o que eu já sabia... O melhor lugar ainda é a sala de aula... Apesar de todas as dificuldades!
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Tati.Rosa 11/04/2021

Muito sensível e me fez acreditar mais ainda na escolha da minha carreira de professora.
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Lori 08/09/2010

Frank é um real contador de histórias, a sua escrita faz parecer que ele está ao seu lado de contando enquanto vocês lancham algo no final da tarde. Sabe dosar as partes cômicas com as dramáticas mostrando que nem tudo é engraçado, mas também não é para desistir da vida. Ele ficou conhecido por ter um livro contando sobre sua infância pobre e oprimida na Irlanda, aparentemente esperava que quem lesse esse livro já tivesse lido o outro. Então somente dá uma base de como era e como isso influenciou sua vida. Contudo ele não se prende ao seu sofrimento para se desculpar pelas atitudes. E se por um tempo ele reclamar muito da vida, ele depois admite que estava se fazendo de vítima e reclamando de tudo. O professor McCourt tem uma qualidade que poucos têm, ele sabe julgar suas próprias atitudes e frases. Como ele próprio afirma, pela sua infância católica soube sempre ficar se avaliando, logo consegue ter uma visão mais centrada sobre si.

O livro não tem uma linha cronológica, começa na primeira aula dele, contudo no meio há sobre a infância na Irlanda, o trabalho nas docas, o estudo na faculdade. É uma mistura da vida pessoal com as experiências na sala de aula, e também como os dois se relacionam. Ele conta sobre vezes que não queria saber dos alunos já que havia discutido com a esposa no dia anterior, enquanto outras vezes não podia ficar com a filha por que tinha redações para corrigir. É muito real sobre a forma que ele se sentia sobre a sua vida, ele não tentou esconder nada ou florear. Duvidou muitas vezes que queria ser professor ou se não era uma fraude, passou anos com a mulher sem amá-la e a traiu. É muito corajoso escrever em um livro sabendo que todos em volta estão prontos para julgá-lo.

Porém acho que no que ele foi mais real foi sobre suas dúvidas em relação à educação. Afinal para que serve a escola? Para que vocês estão aprendendo isso? Professor serve para quê? Ele admite o que todo professor crê, mas que é feio sair falando isso por aí. Atualmente a escola é só um espaço para as crianças ficarem enquanto os pais trabalham e aprendem para serem só mais um na linha de montagem da indústria. No mundo ideal do sistema escolar, todos saíam iguais, todas das escolas mais ricas sairiam engravatados mandando nos funcionários submissos de escolas populares. O papel da educação como força de mudança da sociedade ficou guardado frente a mercadoria que a escola se transformou. Mesmo assim ele tenta sair desse sistema, tenta fazer os alunos pensarem fora do permitido, e não é isso que todos os professores tentam até serem derrotados?

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http://depoisdaultimapagina.wordpress.com/
Liliane Damico 06/12/2013minha estante
Olá Lori! Li o livro e acho que ele segue uma linha cronológica quando aponta como iniciou o magistério e envolve sua via pessoal com a profissional, relacionando como ambas são afetadas pela escolha de ser professor.




Liliane Damico 06/12/2013

Finalmente, de professor para professor
Comprei este livro no início de 2013, pouco depois iniciei minha vida no magistério e somente agora no fim do ano consegui terminá-lo. Não demorei na leitura porque o livro é chato, demorei porque as experiências que ele narrava se tornaram paralelas às minhas.O autor fala sobre temas que atormentam a mente de um professor. Não traz nenhuma resposta, somente suas reflexões entrelaçadas à sua vida pessoal e nos faz perceber nossas angústias do magistério são universais e que aqui, no Brasil ou nos EUA ou na Irlanda ou na Inglaterra, alunos são sempre alunos.
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Elispector 18/02/2014

:)
Ei, professor! Muito obrigada!
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Katielly 19/07/2021

Vou tentar
Finalmente terminei esse livro. No começo de abril resolvi pegá-lo para ler, mas acabei deixando de lado a leitura por conta de um calhamaço que também estava lendo e trabalhos e mais trabalhos da faculdade. Porém, ainda bem que não o abandonei. Esse livro é uma grande surpresa: um professor que não faz ideia de como iniciar uma aula, de como se comportar em sala de aula, de como prender a atenção dos estudantes nas escolas públicas de Nova York. As suas experiências são regadas de falhas, acertos, espanto e muito aprendizado, como ele próprio disse: ?No início de todo período letivo eu dizia aos novos alunos de redação literária, Estamos juntos no mesmo barco. Não sei quanto a vocês, mas eu levo a sério esta aula e tenho certeza de uma coisa: no fim do período letivo, uma pessoa nesta turma vai ter aprendido alguma coisa, e essa pessoa, meus pequenos amigos, serei eu?. O bom dessa leitura são as risadas proporcionadas pelas travessuras dos estudantes - adolescentes cheios de vida que não sentem a menor vontade de estudar ?teorias chatas?. Então, o professor McCourt, se sente perdido e sem rumo. Também desesperançoso com a docência (baixo salário, carga horária excessiva e etc. ? aspectos que bem sabemos). Então, sua capacidade inventiva e imaginativa faz com que a aula seja divertida, leve e com muitos ensinamentos sobre a vida. Os bilhetes de desculpa dos estudantes e receitas (depois de um piquenique no parque) são transformados em materiais pedagógicos que deixam os estudantes eufóricos e atentos. McCourt frustrou-se várias vezes e tentava responder perguntas que nós estudantes de licenciatura fazemos e refletimos diariamente: o que um professor (a) deve ensinar? será que consigo ser um (a) bom (a) professor (a)? quais são os métodos mais eficazes pra essa aula? O recado que ele deixa, é o seguinte: ?é preciso abrir seu próprio caminho na sala de aula. É preciso descobrir a si mesmo.? Foi lindo acompanhar o carinho que os estudantes tinham com ele e vice-versa. A docência pode ser quase uma luta diária, algo retratado no livro, mas podemos aprender todos os dias um pouco nessa caminhada e viver histórias inesquecíveis.
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Bel 12/01/2013

Fiquei decepcionada...
Depois de ler As Cinzas de Angela, esperava um outro livro no mesmo nível, mas não tem nem comparação...
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Volnei 01/06/2015

Ei professor
Este foi um dos poucos livros que não conclui a leitura . Não gostei muito do enredo nem da forma como a obra é apresentada. O leitor deve adivinhar quando é um dialogo e quando é um pensamento do autor personagem. Essa característica nos obriga a estar mais atento a leitura . O enredo da história também não é muito convidativo, não prende o leitor de forma nenhuma

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/
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