O Exorcista

O Exorcista William Peter Blatty




Resenhas - O Exorcista


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Caroline457 23/02/2023

Gostei
No geral, foi uma leitura bem satisfatória. Não vou dizer que o livro é perfeito, mas superou minhas expectativas porque não engloba apenas religião, mas também psicanálise.

Achei bem genérico quando se trata de enredos sobre possessões demoníacas, mas já deu pra sentir aquele medinho.

Recomendo pra quem curta algo mais sobrenatural.
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Wagner Fernandes 29/11/2023

Antigos pesadelos!
Tenho a edição nova de 2015 há uns anos aqui na estante.
A primeira vez que ouvi falar dessa história eu era adolescente, uns 15 ou 16 anos. Lembro de minha mãe comentando trechos à medida que o lia. Não sei onde ela adquiriu um exemplar, mas estava empolgada com a trama e horrorizada com o que acontecia naquelas páginas. Ela sempre foi cética em relação a espíritos, demônios e assombrações, mas não gostava de abusar. Vai entender.
Basicamente eu só lia gibis na época, mas minha mãe gostava de livros. Ela havia terminado "Papillon" e agora estava em "O Exorcista" (uma edição antiga com um demônio alado na capa - esta aqui abaixo).
Minha mãe sabia instigar medo e curiosidade na gente. Ela era também uma exímia contadora de histórias. E as de terror eram suas favoritas.
Eu adorava o humor dela. Sinto falta de sua alegria e inspiração. Alguns podem dizer, "Sua mãe contava histórias de terror para os filhos?". Sim, e em noites escuras de tempestade à luz de velas, e nem por isso nos tornamos adultos assombrados ou atormentados.
As histórias eram divertidas e não traziam um grau tão assustador quanto em "O Exorcista". Eram narrativas do tipo "Goosebumps". E provocavam arrepios, sem dúvida.
Mas, sabe, nós, crianças, ADORÁVAMOS essas histórias! De fato, sempre que chovia e acabava a energia, éramos nós que pedíamos para ela nos contar essas histórias. E ela com frequência as repetia pra gente. Éramos crianças, três ao todo, 5, 7 e 11 anos.
Eram histórias de Saci, Mula-Sem-Cabeça, assombração, lobisomem, fantasmas, casas assombradas... Uma delícia de infância! Kkk
Ah, sim, claro. Eu li "O Exorcista" UMA vez. Aos 17 anos. Aquela edição de minha mãe.
Morri de medo. Dormia com luz acesa. Cobria a cabeça com o travesseiro. Foram longos dias assim, mas logo passou. Até assisti ao filme quando passou na TV. Mas não vi até o final. E o medo voltou... mas depois passou. E trechos da história ficaram na cabeça.
Pretendo reler o livro e rever o filme para EXORCIZAR o medo dessa obra de uma vez por todas.
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Márcio 02/06/2012

Inteligente a ponto de intrigar
Ao começar a ler O Exorcista, eu já tinha, há anos, visto o filme. Logo, achei que não seria surpreendido por ele. Entretanto, o livro me cativou por sua imensa leveza na escrita e, o que pra mim foi o melhor de lê-lo, a gama de informações que de início eu nunca imaginaria encontrar ali.
O livro fala basicamente de possessão demoníaca. Qualquer pessoa, vendo ou não o filme, acharia que o que seria ali questionado era RELIGIÃO. Mas não!
William Blatty faz um imenso estudo sobre Psicologia e Psiquiatria, citando intermitentemente Freud, Jung e grandes antropólogos, sociólogos e pessoas ligadas ao estudo de tribos e de reações psicológicas relacionadas à possessão.
Enfim, ao continuar creio que darei spoilers, e essa não é a intenção.
Digo que O Exorcista é, desde sua capa, um livro extremamente assustador, não só pelo Diabo, mas também pelo poder que existe em nossa mente.
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Alexandre 30/11/2021

Ler o livro depois de ter visto o filme foi ótimo
Talvez a gente pense que depois de ter visto a adaptação marcante para o cinema a leitura perca um pouco a emoção, mas NÃO é o caso com O Exorcista, ter visto o filme antes até ajuda a formar as imagens horríveis na sua mente enquanto lê.

O livro vai muito além do terror físico da possessão, ele explora o desgaste emocional da mãe, dos empregados da casa e também do padre que é neurologista.

Aos poucos a possessão degrada fisicamente a Regan menina de 12 anos, ela passa por todo tipo de médico antes de ter contato com um padre, esse padre se vê dividido entre a religião e a ciência, dividido entre os truques da mente e os truques do diabo e esse um ponto forte do livro onde os acontecimentos são sempre vistos entro o explicável e o inexplicável.

Um livro incrível que devorei sem parar em horas e recomendo muito
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Tiabetok 10/03/2011

o verdadeiro caso
o que mais impulsiona a ler o livro é a crença na veracidade dos fatos:
Não é brincadeira quando digo que comecei a ler cedo, e com 10 anos eu queria ler “livros de gente grande” embora desistisse em metade dos que pegava. O Exorcista foi um deles. Eu queria ler porque todo mundo da minha classe (eu era a mais nova da classe) já tinha visto o filme, e eu –problemas com pesadelos- queria parecer mais entendida do assunto para poder conversar.
Enjoei do livro porque havia lido várias páginas e nada de importante acontecia. Eu queria que a menina estivesse possuída logo nas primeiras páginas, sem histórias de padres, sem históricos de exorcismos, nada; eu queria a ação, e ela não se dá sem uma devida explicação.
Tempos depois (muito tempo por sinal) resolvi pegar o livro e “ler direito”.
O livro é baseado em documentos importantíssimos sobre o “assunto”, datado de 1949, sendo um diário de um jesuíta. O diário detalhava um caso real (que logo após foi noticiado pela imprensa, mas sem a ênfase devida) de exorcismo.

O FATO
Um garoto – que teve sua identidade preservada – de 13 anos, ainda vivo, começou a apresentar quadros de instabilidade de humor. Horas passava tranqüilo, e logo depois tinha surtos de agressividade. Marcas, como cortes e arranhões, começaram a aparecer em seu corpo como se tivessem sido feitas de dentro para fora. Algumas se acreditavam ser mensagens, pois tinham formatos de símbolos e letras, que do nada se alteravam no corpo do menino. A família entrou em contato com o jesuíta Willianm S. Bowdern (que desenvolveu o ritual de exorcismo) para que o mesmo ajudasse no garoto. Foram várias sessões no período de alguns meses para que enfim o Bowdern (e outros que o ajudavam) conseguisse libertar o garoto do demônio que o possuía.
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Kelly 12/02/2014

Um clássico do cinema que ganha outras e mais excitantes dimensões nas 320 páginas do livro. Personagens cativantes e contexto que gira em torno do desconhecido além do bem e do mau.
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João Guilherme 06/09/2015

Recomendo
O livro é excelente, prende o leitor do inicio ao fim , um belo livro para quem gosta do genero !
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amanda 23/12/2021

meu deus eu realmente não esperava esse final kkkkkkkkkkk só queria dizer que meu ** não passou wi-fi o livro inteiro
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Gláucia 18/08/2015

O Exorcista - William Peter Blatty
Praticamente igual ao filme. Assisti duas vezes e não me acrescentou nada em relação à adaptação. Medo? Nenhum. Gosto do filme mas acho mais engraçado que aterrorizante.
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Alcione13 28/06/2017

Arrancou risadas
Alguém já riu de livro de terror?Eu sim,desse.O filme é uma obra prima,mas o livro..é bom,mas deixa a desejar pra quem viu o aterrorizante no cinema.Ri bastante porque o demonio era bem cínico e debochado.Não tive medo,mas diversão.É bem explicativo e dá pra se entender o que realmente aconteceu.Vale a leitura.
Mari 28/06/2017minha estante
Não tenho coragem de assistir o filme! E olha que amo filme de terror!


Alcione13 28/06/2017minha estante
É apavorante,mas pelos efeitos especiais e sonoros.Porque a história já é bem conhecida.E até tem piores!!




Kizzy 05/02/2019

Uma nova experiência
O exorcista é, sem sombra de dúvidas, a narrativa de terror mais assustadora e temida da minha geração. Sempre tive lembrança das vezes em que, de passagem, assistia à cenas do filme durante a minha infância e o quanto elas eram apavorantes. Adoro livros de terror, e a decisão de ler o exorcista veio primariamente desse saudosismo do impacto do filme na minha memória. Porém, para minha surpresa, me chamou muito mais atenção a construção da narrativa do romance literário “O exorcista”, do que do medo que eu esperava passar na leitura.

Provavelmente, o fato de eu já conhecer o plot do roteiro do filme e de não haver surpresas ou suspenses por isso, pode ter influenciado nessa sensação de sentir tanto medo, mas o que mais ficou evidente foi mesmo a maior profundidade do texto, o que me proporcionou outras formas de avaliar a narrativa contada.

Isso não é, de forma alguma, um ponto negativo. O livro me surpreendeu para muito melhor do que eu imaginava. A descrição das personagens de Blatty é sensacional. Cada um deles é trabalhado no sentido de dar sentido ao roteiro tendo a Regan apenas como condutora da luta de cada um dos participantes daquela narrativa.

Todo o processo de construção e descrição da possessão é extremamente bem delineado, bem apresentado e muito bem embasado. Toda a dicotomia entre ciência da psiquiatria versus a fé religiosa da possessão representada de forma brilhante pelo médico psiquiatra e Padre Karras, conferem à obra um espectro muito mais profundo e instigante do que o medo que nos chama primariamente atenção vendo as cenas escatológicas e tenebrosas de Linda Blair nos cinemas. É uma nova experiência.

O drama das personagens também tem muito mais espaço no texto. As fragilidades emocionais da atriz famosa versus mãe problemática e distante, a luta entre a razão e fé do padre Karras, a busca pela razão incansável do detetive, a devoção frágil dos empregados, e a quebra do maniqueísmo entre bem e mal apresentada pelo padre Merrin, tudo isso apresentado pelo Terror e suspense do roteiro, tornam o romance exorcista de Willian Blatty realmente uma obra icônica para o gênero.

Ler é uma experiência completamente nova se comparada a assistir ao filme, desperta inclusive, a vontade de assisti-lo novamente com esses novos olhos.

“É nisso que eu acho que consiste o endemoniamento, Damien, não em guerras como alguns tendem a crer, e muito raramente em intervenções extraordinárias como esta...a desta menina....dessa pobre criança. Não, eu o encontro com mais frequência nas pequenas coisas, Damien: nas malevolências absurdas, mesquinhas; nos desentendimentos; na palavra cruel e mordaz que vem espontaneamente à língua entre amigos. Entre amantes. Basta isso – murmurou Merrin, e não temos necessidade de que satã organize nossas guerras. Destas nós mesmo nos encarregamos... nós mesmos”
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