Insônia

Insônia Graciliano Ramos




Resenhas - Insônia


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Mariana Dal Chico 15/11/2021

“Insônia” de Graciliano Ramos, ganhou nova edição em 2021 pela Editora Record que me enviou um exemplar de cortesia.

Essa é meu primeiro contato com os contos do autor, de quem eu já me considerava fã pela leitura de alguns romances.

Sua escrita direta, árida. Me causaram um impacto certeiro, aquele que vai direto da boca do estômago para o canto da boca e me deixaram completamente atônita. Muitas vezes precisei recuperar o fôlego ao ler a última linha daquela história antes de começar a refletir sobre o que tinha lido, outras vezes voltei ao início para reler apenas para confirmar se era exatamente aquilo o que eu tinha entendido.

Tentei ler um conto antes de dormir, fiz isso com o primeiro, que dá título ao livro, “Insônia” e não recomendo. Vai por mim, é melhor estar completamente alerta ao abrir esse livro, a maioria das imagens que ele constrói não é legal para se ter na cabeça antes de pegar no sono.

A edição conta com 13 contos, um posfácio - escrito por Letícia Malard -, seguido de algumas páginas com a vida e obra de Graciliano Ramos. Textos extras que podem enriquecer a leitura e ajudar o leitor a compreender a obra com uma visão mais abrangente sobre a época e condições em que os contos foram escritos.

A abordagem psicológica e dicotomia permeiam todos os contos que têm a predominância do monólogo interior. Jogos de sombras, a linha tênue entre realidade e delírio e a sensação de não-pertencimento e deslocamento, é comum em vários escritos.

Meu maior destaque vai para a sequência “O relógio do hospital” + “Paulo”, com atmosferas angustiantes, sombrias e que questionam a todo momento o limite da sanidade e loucura.

Gostei demais da experiência e mal posso esperar para conhecer a escrita de não-ficção do autor!


site: https://www.instagram.com/p/CWUXmQSLuYC/
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Elizabeth 04/07/2022

Minhas noites
Senti como se tivesse dentro do livro. Cada conto parecia as noites de insônia, remoendo coisas que aconteceram na infância ou na semana passada, o sono esse não encontro.
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Léo 09/03/2024

"Insônia" é uma coletânea de 13 contos do velho Graça. Os contos seguem a mesma escrita crua, característica do autor.

Os temas e situações são diversos, mas amarrados por um fio condutor: a narrativa psicológica e, de certo modo, ensimesmada. Todas as histórias são como que monólogos, diálogos internos, passados na mente dos protagonistas, que se abrem para o leitor, revelando suas ambições, ressentimentos, medos, inseguranças etc..

Livraço!
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@apilhadathay 29/10/2012

Deliciosamente inquietante
Insônia é um livro com 13 contos de Graciliano Ramos que traz, como personagem fiel e protagonista... a própria insônia! Esta vela a crise e as várias facetas do homem em situações distintas, dentro de um contexto psicológico e social, descortinando a vergonha do sistema e as fraquezas humanas. Basicamente.

"Sim ou não?
Esta pergunta surgiu-me de chofre no sono profundo e acordou-me.
Sim ou não?
Quem me está fazendo na sombra esta horrível pergunta?
Sim ou não?
Como entraram aqui estas palavras? Por onde entraram estas palavras?"

Existe um sopro de inquietude passeando aqui e ali, por cada conto, atingindo-nos como uma bofetada: o autor não quer fazer seu leitor se compadecer, simplesmente, mas alimentar em nós a consciência da realidade, de nossos pontos falhos e nossos momentos de covardia em determinadas situações... A eutanásia; os últimos momentos em uma sala de operações; uma criança que, de tanto ouvir que tinha parte com o Mau, acabou por desenvolver ações que condiziam com a fama; o que existe de belo e de trágico na infância, quando nos deixamos cativar.

Insônia retrata uma trama psicológica e começa por um questionamento simples... SIM OU NÃO? É como um thriller, criando expectativa em torno das perguntas que despertam o homem no meio da noite. Em um momento, Graciliano nos faz questionar as razões da insônia do próprio narrador. Tirou a vida de alguém ou a razão de esse alguém viver? Está apenas louco? Sente medo? Possui um trauma? Está apenas sonhando? Será uma saudade ou arrependimento? Uma preocupação ou apenas excesso de café na noite anterior? Disse palavras duras a alguém que não merecia ouvi-las? Foi injusto com alguém? Terá invadido um lugar e teme ser perseguido? Já foi segurança ou vigia, já se feriu ou quase morreu e não consegue mais ter paz à noite? Está escondido de uma ameaça? Está fugindo? Nenhuma das alternativas? A minha imaginação voou durante alguns contos, e até depois.

Entramos na experiência de alguém que tentou roubar com pouca experiência no assunto – a bem da verdade, despertei no meio da noite, depois de ler o segundo conto; a investida terminou como era de se esperar. O interessante é o conflito de princípios que se desenrolam na cabeça de um bandido dividido entre a necessidade e a possível punição divina. A experiência mental se torna mais forte com a passagem pelo hospital, onde o cidadão fica obcecado com o relógio e a passagem do tempo, e observa todo o resto com um pouco de tédio. Um dos meus contos favoritos.

Insônia, na verdade, torna-se uma metáfora para Abrir os Olhos - você não consegue dormir, então qual a alternativa, sentar no escuro e fumar até se unirem as pestanas, ou observar o mundo e os problemas em sua forma mais crua, sombria e verdadeira – como as sombras, que só se movem na calada da noite? Em dado momento, o autor mostra a sua pouca esperança na recuperação do sistema, mas não sem uma total reconstrução, uma reconfiguração social extrema, chegando a conclusões absurdas do ponto de vista humano.

"Seria bom que as cadeias se enchessem e abarrotassem, até não haver cá fora nenhuma semente ruim (....) D. Aurora achava natural o despovoamento do país. Antes isso que aceitar misturas perigosas e corrutoras. Apesar de muito corte e muito estrago, ainda sobrariam muitos elementos sãos, que se multiplicariam. D. Aurora desejava uma nova humanidade, pensava nela com ternura, enquanto odiava furiosa adversários e neutros."

Ele utiliza uma incrível abordagem psico-social, ao mostrar as várias faces que mostramos ao mundo e o constante uso que fazemos da mais prejudicial, algo que curiosamente me lembrou o professor Dumbledore quando diz que "os seres humanos têm o condão de escolher o que é pior para eles"; a frieza, a hipocrisia, a ética que surge nos momentos menos esperados; os extremos a que o amor nos leva; os nossos instintos mais primitivos.

Percebemos também o adorável regionalismo [não me canso das particularidades da nossa língua] no modo de falar dos personagens, e a preocupação do autor com a localidade, o ruralismo e as cnvenções: Graciliano brinca com a tendência humana a um comportamento embaraçoso quando nos deparamos com velhos conhecidos que se tornaram poderosos; também mostra a crueldade que existe no julgamento por aparências. Outro conto que me conquistou.

Honestamente? A nota três é só por causa do número de pausas que precisei fazer para consultar o dicionário e porque, em alguns momentos, a leitura fica lenta, é preciso fechar os olhos e pensar um pouco ao fim de cada conto [o que, no fim das contas, é algo bom]. É um livro que requer muita paciência, se você quer compreender o que o autor quis dizer... Mas vale a pena, no fim.
Dressa Lopes 06/01/2017minha estante
muto boa sua resenha, gostei,parabéns!


Flavia 08/09/2018minha estante
Amei a resenha! Parabéns!




Felipe 02/05/2022

Mais uma vez Graciliano como um mestre da forma no Português. A escrita de sempre, ríspida, rápida, sintetizada, não há tempo para sentimentalismos. Em 15 contos, Graciliano vai tratar a ansiedade dos tempos modernos, a inquietude do moribundo, a angústia do ?cidadão comum? frente uma oligarquia, à falta de conhecimento e a de expectativas, e a crítica à contradição (ou hipocrisia) de cidades que ao mesmo tempo buscavam se modernizar mas mantinham o conservadorismo no âmago.

Tudo isso usando uma introspecção absurda num nível muito pessoal de cada protagonista, entramos na cabeça de cada um. Há uma certa obsessão pelo cotidiano presente nos personagens, e muitas vezes (não sempre) os acompanhamos divagando sobre as coisas mais ordinárias já que os contos não são sobre os acontecimentos em si mas a percepção de cada personagem no contexto apresentado.

São 15 contos que foram escritos em períodos muito diferentes na vida do autor, de momentos felizes com as filhas aos momentos na prisão no Rio (alguns dos melhores como "O relógio do Hospital", "Paulo", e "A testemunha" foram escritos justamente em 1936). Assim não há como negar uma diferença na atmosfera, foco e até qualidade entre alguns deles. Muitas histórias claramente faziam parte de ideias que Graciliano provavelmente trabalharia numa escala maior, assim como aconteceu com o capítulo da Baleia e Vidas Secas. Com essas variações 4 estrelas são o suficiente.
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Renato375 26/12/2021

Genial!
O livro reúne os melhores contos desse gênio brasileiro. Todos são difíceis de suportar.

Graciliano escreve com uma simplicidade incrível, e a natureza das narrativas são vivas e reais. Nada é fácil na realidade de cada personagem e toda essa discussões são duras, além de impõr momentos de grande emoção e situações de divisão na vida das pessoas.


Encadernação: 5/5
Fonte: 5/5
Espaçamento: 5/5
Cor do papel: amarelado
Preço: R$ 22,35
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Marina 30/04/2023

O primeiro GRACILIANO A GENTE...
O primeiro GRACILIANO a gente fica meio perdido, se encontra e aprecia.
Concluir meu primeiro livro do escritor, são 13 contos e 50% me prendeu bastante e conseguir acompanhar com certa perspicaz o que o autor transcrevia.
Mas se pudesse dá um conselho, essa edição vem acompanhada de um "POSFÁCIO" que acredito sinceramente que deveria ser lido primeiro, como preparação aos contos que vem a seguir, de certa forma me auxiliou em entender os outros 50% que me deixou confusa e perdida.
Estou curiosa para ler mais coisas do meu conterrâneo, talvez quem sabe o tão falado "Vidas Secas", mas "Insônia" foi um bom início.
Um salve ao conto "Minsk" ?
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Rafael1906 04/06/2023

Deitado em um leito de hospital...
O mestre graça reúne nesse volume alguns contos que ele escreveu durante um internamento e quando enfrentava uma doença e as consequências de uma operação. São contos que narram algumas noites insones que ele passou, além de outros do cotidiano da cidade e de conhecidos. Contos perfeitos, bem escritos e bem apresentados. Entre eles estão "insônia", "Luciana", uma menina esperta e pra frente, "o relógio do hospital" e "uma visita".
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Sira Borges 17/04/2022

Insônia
Graciliano Ramos não é um dos melhores escritores do Brasil por acaso. O cara era bom!! Escrevia contos em que nada acontecia. Melhor, tudo acontecia nas mentes das personagens, as descrições psicológicas são simplesmente fantásticas... só lendo!
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letAcia1172 30/06/2023

Mais uma canetada do gracy
Nunca me arrependo de ler uma obra do graciliano ramos. queria ter lido com mais atenção e cautela, mas não pude. fui lendo na medida do possível... enfim! depois de ter dado uma olhada em algumas partes do pósfacio e ver que esses contos foram escritos entre o período de cárcere e libertação do autor (preso político na década de 30), certos detalhes da construção psicológica de alguns personagens fizeram mais sentido. é sempre uma dualidade que preenche cada um dos personagens de graciliano, é sempre uma inquietação, um questionar-se perante o que o rodeia e perante a si mesmo. quando dou por mim a narrativa já chegou ao ápice da introspecção. gostei dele ter trabalhado isso simultaneamente em mais de um personagem no conto "uma visita". me lembrou vidas secas, mas claro, de um modo mais sintético, já que se trata de um conto não tão extenso.
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Ramon Diego 01/06/2022

Graciliano tem contos maravilhosos, no entanto, ainda prefiro sua prosa vertiginosa de grande impacto, que vai cozinhando a gente em um caldo de impressões e sentimentos, nos envolvendo de forma ímpar.

Seu livro "Insônia" é muito, muito interessante, mas é importante dizer que grande parte dos contos produzidos foram feitos durante a prisão do escritor (a partir de 1936), com pouco tempo disponível e atormentado pelos efeitos psicológicos da censura e da necessidade financeira.

Nesse sentido, alguns de seus contos terminam, por vezes, de forma abrupta, mas isso em nenhum aspecto torna o livro sem sentido ou desinteressante. A prosa de Graciliano aqui, tem pressa, a pressa dos sobreviventes, da vida que não dá trégua, dos desejos que tem de ser realizados antes que a morte nos assole. Isso por si só transforma esse conjunto de contos em um tratado sobre uma vida em constante estado de alerta e ameaça, funcionando como um importante registro histórico e literário das contravenções do estado Novo e das consequências humanas envolvidas no processo de modernização. Salve Graciliano!
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Jacque Spotto 09/05/2021

INSÔNIA - Graciliano Ramos

Iniciei a leitura de Insônia sem saber nada sobre o livro, inclusive, descobri ser um livro de contos no
momento da leitura e o título do livro leva o nome do primeiro conto. Com o total de 14 histórias, que às vezes tem uma ligação com outras histórias do livro, todas as narrativas trazem uma dicotomia que
permeia por todas as narrativas, mesmo com situações diferentes os personagens sempre se veem em
um conflito por dois caminhos, situações e até mesmo personalidades.

Tenho consciência de que se deve separar a vida do escritor da obra, mas não há como não mencionar
o contexto histórico efervescente em que Graciliano se encontrava, antes mesmo da criação de suas
obras até suas publicações. E a influência explícita que ela transparece, inclusive no livro Insônia. Todos
os contos que compõem o livro foram publicados e escritos, em sua maioria, em datas diferentes em
revistas da época a partir de 1937. Somente em 1945 que esses contos foram integrados ao livro
intitulado "Insônia''.

Graciliano nasceu em 1892, em meio a um governo oligárquico, passou pela Revolução de 30, pela
Revolução Constitucionalista de 32 e a Ditadura do Estado Novo, presenciou essa transição política,
como descreveu Letícia Malard no posfácio desta edição. E neste contexto, surgem os contos que
sempre traz um personagem reflexivo em seu estado de ser, das ambivalências cotidianas e da própria
existência, o que leva a um paralelo ao que se vivia na época de Graciliano, a mudança da forma de
Governo e consequentemente as mudanças na forma de vida e de pensamentos de uma sociedade.

Já no primeiro conto, inicia-se com a pergunta: "Sim ou não?" aquela resposta que não terá um
meio-termo, não há algo variável, apenas uma escolha, um lado ou outro, mas Graciliano não te dá uma
resposta da dúvida que assombra o personagem, e sim, metáforas, pensamentos angustiados em que
ele não consegue dormir pois está sendo torturado pela voz interior em sua cabeça e pelos sinais que
metamorfoseia-se no tique-taque do relógio e nos mínimos sons noturnos que atormentam seu sono.

Assim como no primeiro conto, todos subsequentes, há dualidades, escolhas a serem feitas, e caso
seja, será a correta? No caso do conto "Dois dedos", o Dr. Silveira vai ao Gabinete de seu amigo de
infância, hoje Governador:

"Um deles estudara Direito, entrara em combinações, trepara, saíra
governador; o outro, mais curto, era médico de arrabalde, com diminuta clientela e sem automóvel". (p.
92 - Dois dedos)

A partir do momento em que o médico chega ao local de trabalho do amigo político, ele se vê intimidado
pela magnitude do local, em não conseguir chegar a um patamar igualitário, ao qual se gabava a
esposa de serem amigos íntimos, fazendo até o gesto de esfregar um dedo um no outro. E mesmo
assim, seus caminhos em torno de 20 anos tomaram rumos diferentes, duas vias desiguais.

Outro tema recorrente nos contos são as visões nebulosas e sombras, algo que está em um campo de
desfoque. Podemos remeter como uma metáfora ao que não se sabe ao certo o que virá ou o que se
pode confiar, geralmente antecede momentos de vulnerabilidade do personagem.

"O nevoeiro embranquece novamente a sala, as paredes somem-se, o rosto da mulher mexe-se numa
sombra leitosa" (p. 48 - Paulo)

"Tinha as mãos úmidas e as orelhas pegando fogo, a vista escurecia, um nevoeiro ocultava as figuras".
(p. 107 - A Testemunha)

Outra similaridade entre os personagens dos contos é que eles se sentem incomodados, tanto com as
pessoas à sua volta, ao local em que estão inseridos e que não se acham pertencentes ali, como
também por situações em que se encontram, por se sentir deslocados em uma sociedade ou grupo de
pessoas. Cada um se vê quase como um estrangeiro, o que me lembrou bastante do personagem
Meursault do livro "O Estrangeiro" de Camus, esse deslocamento do ser onde está inserido, um
sentimento de não-pertencimento.

Levando em conta toda a vida de Graciliano, todas as indas e vindas, mudanças de cidades, prisão por
ser considerado um subversivo comunista, morte de familiares pela peste bubônica e o envolvimento da
oposição ao Governo. Tudo isso transparece em sua obra, sua vivência enriquece sua literatura de uma
maneira única, trazer personagens com seus medos, angústias, dúvidas e arrependimentos, e ao
mesmo tempo esses personagens se empenham, em fazer parte, algo natural do ser humano, a busca
constante de pertencimento.
Como o próprio personagem do conto Insônia diz:

"Amanhã comportar-me-ei direito, amarrarei uma gravata ao pescoço, percorrerei as ruas como um
bicho doméstico, um cidadão comum, arrastado para aqui, para acolá, dizendo frases convenientes.
Feliz, completamente feliz". (p. 14 - Insônia)

https://alusotopia.wixsite.com/website/post/insônia-graciliano-ramos

https://instagram.com/a_lusotopia
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SamuellVilarr 04/09/2021

Insônia, Graciliano Ramos.
Reunião de contos de Graciliano Ramos, cujo primeiro dá título ao livro, "Insônia". A narração psicológica e o estilo contundente do autor apresenta seus textos de uma forma característica do mesmo, seus personagens e suas influências no Brasil de 30 e o contexto político, literário e individual do escritor também comentados no posfácio da edição se mostra como uma informação significativa, mas que não supera a qualidade esplendorosa e perspicaz do escritor de redigir sua narrativa. São contos excelentes, para mim, o estilo do autor que é uma das características que mais admiro em sua escrita e o que faz ser considerado por mim tão bom escritor e um dos meus prediletos, se entrelaça nos personagens e suas profundezas e circunstâncias psicológicas e que se manifestam em tão aprazível harmonia na forma com a qual se apreende o texto e se estabelece um embalo narrativo na história, na qual a colocação apropriada das palavras desvelam os abismos, sentimentos e características contidas e estruturadas nos personagens, os mesmos cujas descrições também apresentam e exprimem uma representação psicológica ou filosófica da condição humana. O livro é excelente, os contos são impressionantes, por mais que alguns sejam narrativas simples, o estilo e a perspicácia textual do escritor a transforma em uma manifestação diversificadamenfe contemplativa.
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Laura 31/07/2023

Contos
Gosto muito de Graciliano e estava com expectativas bem altas após ?Angústia?. Não me frustrei. São ótimos contos, curtos mas muito bem executados.
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Rodrigo.Rodrigo 10/01/2023

O livro é formado por treze contos, todos eles escritos de forma crua e realística, o que caracteriza as histórias de Graciliano Ramos.
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