O Nascimento da Tragédia

O Nascimento da Tragédia Friedrich Nietzsche




Resenhas - O nascimento da tragédia


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Elpidio 06/09/2022

Que livro minhas amigas e amigos...
Leitura difícil, sendo o primeiro livro do autor, não fazendo parte de sua fase mais madura, porém apresentando conceitos que serão desenvolvidos em obras futuras, como o caso do "dionisíaco" que futuramente será atrelado ao mundo do devir, sendo um lugar inacessível para a liguagem e a razão.

Simplesmente demais, porém não recomendo esse livro como um dos primeiros a serem lidos do filósofo.
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Gustavo.Henrique 24/06/2021

Meu primeiro contato com Nietzsche de forma a beber da fonte e, sem dúvida, comecei pelo mais difícil, não me prendi a uma tentativa inútil de uma compreensão absoluta, o que esse livro me despertou foram mais dúvidas do que respostas, não necessariamente sobre a Tragédia Grega, essa mesma se faz entender no limite do raciocínio, ou, na falta deste; mantive relações com o dionisíaco, talvez não o suficiente para casar-me com ele, mas o suficiente para um retorno apaixonado para uma futura releitura deste, que sem dúvidas, é um esforço para ir além do Socratismo enraizado, Nietzsche faz seu próprio assassinato nesta obra.
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Paulo1844 16/04/2024

Arte trágica: Dionísio x Apolo
Nietzsche, desde o início de sua obra, mergulha em uma revelação filosófica capaz de desconcertar qualquer pessoa. Sua escrita, neste caso, demanda vigor e profunda reflexão, bem como perseverança e um esforço considerável, para acompanhar seu pensamento
O livro reside a influência de diversos eruditos sobre a Estética, assim como a significância desta e seu impacto na expressão humana. Particularmente, ele se baseia na tragédia grega, um gênero peculiar que emerge em certo período e está profundamente conectado ao mítico e à religião.
Nietzsche argumenta que a tragédia grega surge da combinação de dois impulsos subjetivos inerentes ao criador artístico: o Apolíneo (associado ao deus Apolo) e o Dionisíaco (derivado do deus Dionísio). O insight do filósofo reside em sugerir que, por meio de um complexo processo de representação filosófica, ambos estão interligados, de modo que, na arte grega, essas duas formas de expressão se fundiam. Essa fusão permitia que a sociedade grega usasse a arte como uma forma de catarse e alívio, conferindo-lhe força intelectual e social. A música desempenha um papel central nesse processo: ela é vista como distinta das outras formas de arte e, na tragédia grega, era o ponto focal onde tudo se unia.
A partir de Sócrates, inicia-se um desequilíbrio nessa relação, devido ao distanciamento do mítico e do místico. A densidade e a capacidade de abstração do autor são verdadeiramente notáveis; é necessário ter vigor e paciência para acompanhar tudo. Sem dúvida, é uma leitura que deixará sua marca, mesmo que seja desafiadora de digerir.
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Alessandra.Davi 28/01/2023

Leitura dificil e arrastada, é preciso beber das fontes das referências antes dessa leitura, shakespeare, goethe, mitologia grega,os nomes da filosofia, etc etc e mesmo assim fica difícil acompanhar o raciocínio, é preciso estar muito aberto para essa leitura. Não é uma leitura de se entender e sim de sentir.
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mariaonacross 26/05/2024

É a primeira obra publicada de Nietzsche, na qual ele explora as origens e o significado da tragédia grega. Nietzsche introduz os conceitos do apolíneo e do dionisíaco, simbolizando, respectivamente, a ordem, a racionalidade e a harmonia (Apolo) e o caos, a emoção e a irracionalidade (Dionísio). Ele argumenta que a tragédia grega alcançou sua grandeza ao equilibrar esses dois impulsos, refletindo a complexidade da condição humana.

Nietzsche critica a cultura moderna por sua ênfase excessiva na racionalidade e na ciência, o que ele vê como uma obliteração do elemento dionisíaco essencial para uma vida plena e autêntica. Ele atribui essa tendência ao legado de Sócrates e ao racionalismo do Iluminismo, que promovem a ilusão de que a razão pode resolver todos os problemas humanos.

Para Nietzsche, essa supremacia do racional leva a uma cultura superficial e desprovida de vitalidade. Ele clama por um renascimento do espírito dionisíaco para revitalizar a arte e a vida moderna, propondo uma síntese que integra razão e emoção, ordem e caos.

O livro é uma crítica incisiva à hegemonia racionalista e uma defesa apaixonada de uma abordagem mais equilibrada e autêntica da existência, por mais que seja um livro curto, demanda tempo e atenção.
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