2083

2083 Vicente Muñoz Puelles




Resenhas - 2083


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Bruno @viagempelomundodoslivros 17/06/2021

Livros, escritores, ficção científica e distopia são a base desta obra incrível...
Como muitos sabem sou um grande fã de livros, escritores, ficção científica e distopia... E se eu disser que estes quatro temas são o centro deste livro?! Em "2083" estamos justamente neste ano, numa sociedade em que os livros de papel não existem mais e as páginas eletrônicas que possuiam os e-books praticamente acabaram. David é um garoto de 16 anos que já nasceu neste mundo sem livros, sua diversão está entre jogar video games de última geração, assistir televisão e conversar com amigos por videoconferência. A vida do garoto é impactada quando assiste na TV uma reportagem em que arqueologos encontram numa escavação uma grande coleção de livros datada do século XX e o assunto disperta a curiosidade do garoto que decide perguntar ao pai como era o mundo com livros? O jovem descobre que o seu bisavô foi um grande escritor do passado, que em sua casa há uma cópia raríssima de um livro de sua autoria chamado "A ilha dos livros perdidos", porém que não pode ser pego em mãos por conta do estado do ar do planeta e do material que os livros eram feitos, por isso ficava numa pequena redoma. A curiosidade de David foi maior e certo dia ao pegar o livro escondido o vê se desfezer em suas mãos. O garoto então começa uma saga em busca de uma outra unidade daquele livro para repor a raridade da família. Em meio a esta busca David descobre que o trabalho do seu pai está extremamente ligado ao mundo dos livros, pois ele trabalha na Bibliotravel, uma agência de viagens para o interior dos livros. Trata-se de uma tecnologia de ultima geração que permite às pessoas imergirem no universo de uma obra literária, assumindo um de seus personagens principais e viver aventuras incríveis. Então, após tamanho encantamento pela história dos livros, David encontra na Bibliotravel a chance de conhecer livros como a Bíblia, Ilíada, Dom Quixote, Primeiro Amor, entre outros. Um livro de uma sensibilidade ímpar, tratando da beleza da descoberta do mundo da literatura. Sensacional!
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Alline 12/05/2023

Um bom livro para crianças e adolescentes
Li este livro por estar em busca de novos títulos para trabalhar com meus alunos. Pareceu-me muito proveitoso o fato de a obra apresentar trechos de vários clássicos da literatura mundial, que alguns leitores podem não conhecer ainda, e isso ser um incentivo a mais para se ler outras obras.
É uma história interessante, num futuro que não parece tão longe de nós, uma vez que, sim, os livros têm se tornado um recurso cada vez menos acessado. Não é tão profundo, apesar de apresentar temas densos, como o luto, mas acredito que o protagonista possa gerar empatia em muitos jovens por aí.
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jennyr0 30/07/2022minha estante
cara, concordo demais! seria ótimo na minha opinião se a parte distopica mesmo, o "universo" em que se passa fosse mais explorado, e realmente a primeira metade do livro e bem parada e chega a ser cansativa, quase abandonei, mas gostei do final!




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manda47 27/12/2022

2083
o livro e narrada em primeira pessoa no caso pelo David que mora com o seu pai e seu cachorro robô.
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Julya 09/03/2022

Gostei
Eu não esperava muito do livro, mas eu gostei, só terminou meio estranho, não fez sentido na minha cabeça. Começou e terminou com a mesma frase, isso eu achei legal.
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Adriana 17/07/2012

Absolutamente incrível, bem escrito e totalmente encantador. 2083 é um livro do qual eu esperava uma história mediana, legalzinha até, mas nunca uma trama tão brilhante e a qual eu me apegasse tanto. O motivo do meu amor pelo livro? O amor pelos livros que há em cada página.

Desde que li Noite Sem Fim, fiquei maravilhada com obras em que o autor reverencie os livro e o amor aos mesmos! Então, quando vi a perspectiva de um livro em que os livros tivessem sido extintos, não pude deixar de solicitá-lo, ele me chamou!!!

“Simplesmente as pessoas deixaram de ler livros. Houve um tempo em que ainda eles, os livros, eram comprados, mas por puro acaso. Simplesmente porque os meios de comunicação, a mídia, o mundo das aparências prestigiavam quem lia livros e uns poucos leitores ainda precisavam ler. Mas até estes deixaram de existir. E depois para que ter livros se todos já haviam sido ou estavam sendo escaneados e se encontravam disponíveis na Cosmonet, em forma de arquivos digitais? As pessoas entravam na rede, liam um fragmento, uns dois parágrafos e pronto. Logo buscavam outro título e liam outro fragmento. Mas os bons livros tinham de ser lidos por inteiro. Seu mérito não dependia somente das histórias que contavam, mas do lugar das palavras, da ordem das frases e sobretudo do ritmo da história.”

Na trama, o ano é 2083 e as pessoas não leem mais livros de papel. Eles foram substituídos por e-books e digitalizações, mas mesmo assim são pouco procurados pelas pessoas. O narrador do livro é David, um garoto de dezesseis anos que vive com seu pai que ele chama de Pa. Depois da morte de Ma eles sempre conviveram em harmonia, embora não se falassem muito.

Até o dia em que a TV anuncia a descoberta de um local que abrigava centenas de livros, uma coisa raríssima naquele tempo. David ficou curioso com o assunto e Pa lhe contou como era o mundo antes que os livros em papel fossem extintos. Hoje, os exemplares que por ventura tivessem sobrado se desintegrariam em contato com a atmosfera. Por isso, o único exemplar que Pa conservou, de autoria de um ancestral deles, está fechado em uma cápsula inacessível.

“Mas a satisfação que me proporcionavam os bons livros era mais profunda e também muito mais duradoura. Quando as pessoas liam os livros, elas se transformavam em outras pessoas, se sentiam de um modo diferente e eram tomadas por ideias e perguntas que nunca tinham pensado antes. Era como se pudessem estar em vários lugares e viver várias vidas ao mesmo tempo.”

A curiosidade do garoto o leva a pesquisar mais sobre o assunto e sobre a obra de seu parente, e com isso acaba descobrindo as maravilhas de Dom Casmurro, David Copperfield e outros clássicos que ele conseguiu encontrar na Cosmonet em formato digital.

Estimulado com a curiosidade do filho, Pa decide leva-lo ao seu trabalho, que não deixa de ter muito a ver com livros. Ele trabalha na Bibliotravel, uma agência de viagens muito original e que eu daria tudo para visitar. Lá, os clientes podem escolher entre alguns títulos disponíveis e literalmente, viajar nos livro. Através da alta tecnologia do futuro, eles conseguem implantar sensores que permitem as pessoas uma experiência real dentro de suas histórias preferidas, interagindo com os personagens e vivenciando todas as situações.

Enquanto eu lia, impossível não imaginar como seria ter a oportunidade de me transportar para Hogwarts, viver as aventuras de Katniss na arena, conhecer Dimitri Belikov e lutar contra Strigois… Enfim, acho que eu seria a cliente número um dessa agência!

O mais maravilhoso do livro, além de ter a oportunidade de ver os clássicos que tanto conhecemos sob a perspectiva de alguém que nunca soube da existência de livros, é a narrativa simples e direta do autor, que contem uma paixão pelas obras literárias que nos contagia e motiva a continuar lendo pelo resto dos dias. Como um dos personagens bem citou: “Sou um homem de duas obsessões. Uma delas é conseguir ler todos os livros do mundo, antes de morrer. Sei bem que não conseguirei, mas não importa. A outra obsessão é a busca e captura de livros raros. Sempre pensei que, quando alguém pede um livro, é porque precisa, e que esse desejo deve ser satisfeito.”

Esta é outra parte maravilhosa dos livros, as passagens belíssimas! Vocês devem, ter percebido pela quantidade de quotes o quanto eu fique encantada com os diálogos e divagações dos personagens!

Com toda certeza, este é aquele tipo de livro que eu tenho o dever moral de indicar! Para os amantes da leitura, não há obra mais maravilhosa do que aquela em que seu objeto de afeto é reverenciado!

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=3960
Danielle 09/12/2013minha estante
Olá gostaria de conversar sobre o final do livro...




themidnightr4in 03/09/2023

2083
Esse livro tem uma proposta muito boa, se passa no futuro, daqui a 50 anos, em que não existem livros de papel, e os eletrônicos não são populares.
A escrita é boa, porém achei que o livro termina com um final muito aberto, pra um livro único.
Mas apesar disso, ele aborda assuntos bem interessantes como viagens para outras realidades, ficção científica,...
Mas em geral é um bom livro, recomendo.
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 01/10/2015

Adorável, nos faz lembrar por que amamos tanto os livros
Já imaginou viajar dentro das histórias dos seus livros preferidos, vivendo-as e modificando-as da maneira que quiser? Em 2083, do espanhol Vicente Muñoz Puelles, tal façanha é possível!

O ano é 2083. Os livros de papel são itens raríssimos e mesmo os livros digitais já não estão disponíveis por aí – não havendo quem se interesse em ler livros, não há porque continuarem existindo... Tudo o que restou está na Cosmonet e, mesmo assim, apenas os títulos que ainda continuam a ser buscados. Outra opção é a Docuteca Nacional, um local que armazena arquivos de todos os tipos e categorias, e onde estão guardados os livros de papel que restaram. Mediante a solicitação de algum usuário, um livro do acervo pode ser escaneado e impresso num papel mais estável e que não se degrade facilmente, possibilitando sua leitura.

É neste mundo que vive David, o protagonista desta história. Ele tem 16 anos, um cão robô chamado Nove, é educado através da teleaula e passa o tempo na companhia do videogame. David nunca leu um livro inteiro na vida. Uma vez tentou ler David Copperfield, mas desanimou e abandonou a leitura nos dois primeiros capítulos.

David também nunca havia visto um livro de papel de verdade, assim, na sua frente. Até se inteirar de que seu bisavô fora um conhecido escritor, e o último exemplar de seu livro A ilha dos livros perdidos se encontra no armário de seu pai, dentro de uma urna transparente lacrada. É que o livro é tão antigo que em contato com o ar se desintegraria no mesmo instante.

A narrativa bastante ágil nos mostra um David curioso a respeito dos livros, que tenta a todo custo achar uma maneira de conseguir ler os escritos do bisavô. Essa curiosidade se estende a outros livros e, com isso, passa a frequentar a empresa em que o pai trabalha: uma agência de turismo que leva o cliente a viajar pelo interior dos livros, a partir de amplificadores de inteligência!

Na Bibliotravel, o jovem é transportado para dentro da história de Davi e Golias. O entusiasmo é tanto que decide viajar também pelos clássicos homéricos Ilíada e Odisseia; num outro dia, vive aventuras ao lado de Dom Quixote.

Para quem gosta de ação e busca uma trama leve e divertida, 2083 promete agradar em cheio. A curiosidade e a sede por descobertas levam o jovem protagonista a desbravar caminhos nunca antes imaginados, e acabam despertando nele um interesse genuíno pela literatura. À medida que viaja pelo interior dos livros, ele também busca ler as obras – na Cosmonet – para saber mais do universo de cada uma delas e a maneira como terminam.

Os que curtem livros que falam de livros também se deleitam neste título do Puelles. É sempre gostoso encontrar referências de outros autores e obras, que nos fazem buscar ler outros livros; pois aqui em 2083, muito mais que referências, realmente conhecemos um bocadinho da história de alguns clássicos da literatura e é impossível (de verdade!) não ser tentado a incluir esses títulos e autores – recém-descobertos para muitos – à listinha de “preciso ler”. O que acontece com o leitor é mais ou menos aquilo que ocorre com o próprio David: vivenciando as histórias, ele descobre que a literatura – e os clássicos – não tem nada de entediante, mas traz todo um universo aventuresco prontinho para envolver quem nele embarcar! Claro que David Copperfield não fica de fora, o garoto volta a se interessar pela obra e passa momentos aflitivos na pele do jovem protagonista da história de Dickens.

Ser adolescente é ter de lidar com descobertas a todo instante, e isso David sente na pele. Entretanto, por mais livros que leia e histórias dentro das quais viaje, um mistério continua a mantê-lo inquieto: o amor. David nunca se apaixonou, não sabe o que é sentir amor por uma garota; é também através dos livros e da Bibliotravel que ele procura matar essa curiosidade e desvendar um pouquinho desse enigma que é estar apaixonado. Tenso, ele não imagina o que o espera nessa nova aventura!

Bem juvenil, 2083 é um livro adorável e que merece a atenção do leitor, em especial dos mais novos, que certamente se identificarão com as curiosidades e os anseios do protagonista. Conhece algum pré-adolescente que não se interessa muito por livros? Pois 2083 tem tudo para mexer com a curiosidade e começar a operar algumas mudanças aí...

LEIA PORQUE...
Com trama leve, bem-humorada e recheada de aventura, 2083 nos faz lembrar porque amamos tanto os livros!

DA EXPERIÊNCIA...
Sou fã da editora Biruta e isso não é segredo para ninguém! Ao contrário dos outros títulos da editora que li, que vão mais para o lado sensível e delicado, 2083 traz aventura e ritmo acelerado. Resultado: o livro diverte e dá para devorar em duas sentadas! E, mais uma vez, a editora está de parabéns ao nos encantar com uma edição caprichadinha! ♥

FEZ PENSAR EM...
A Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra, que pode ser uma opção legal para o leitor mais jovem ao trazer aventura, agilidade e tecnologia numa trama superleve – mas não tão cativante quanto a de 2083, é preciso ressaltar.


site: http://livrolab.blogspot.com
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Luiza 27/05/2022

'Pa e eu nos amávamos muito, mas falámos pouco, principalmente desde a morte de Ma..."
Não sei se amo ou odeio esse livro.
Eu achei a proposta da historia bem interessante, uma época em que os livros caíram em desuso.
Mas eu esperava uma historia que focava mais no que aconteceu com o livro o bisavô do David. Fora isso eu achei um livro bem legal e uma leitura fácil. O final não foi bem o eu espera mas achei muito interessante
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Ana 27/05/2022

2083
Não sei se amo ou odeio esse livro. Eu achei a proposta da história bem interessante, uma época em que os livros caíram em desuso. Mas eu esperava uma história que focava mais no que aconteceu com o livro do bisavô do David. Fora isso o livro é bem legal e tem uma leitura fácil. O final não foi bem o que eu esperava mas achei bem interessante.
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Pâmela 14/04/2014

2083, por Vicente Muñoz Puelles
"2083" tem esse nome pois se passa no futuro, no mesmo ano indicado no título. Ele traz uma temática muito interessante, que é a questão de livros físicos x livros digitais. Quem narra a história é um menino de 16 anos chamado David, que passa a se interessar mais por livros quando vê a notícia de que livros raríssimos foram encontrados. É bom falar que nessa sociedade (mesmo sendo para mim, muito difícil de imaginar essa possibilidade), ninguém mais lê. Ninguém mais vê graça no ato de ler, pois se pode viajar através da Bibliotravel, que é um amplificador de inteligência que te dá uma experiência de leitura, digamos, bem diferente. Então, nesse contexto, David acaba se adentrando cada vez mais no mundo da leitura, procurando conhecer esse universo e tentando entender a causa da extinção dos livros.

"Você me compreenderia se tivesse lido um livro. Onde fica o leitor quando lê? No livro ou fora dele? Quando se lia um bom livro, era como percorrer os lugares distantes. Mas, ao mesmo tempo, isto tudo acontecia com a pessoa sentada na cama."

Vincente Muñoz Puelles é um autor espanhol, e pelo que me lembre, poucas vezes tive a oportunidade de estar em contato com a literatura espanhola. Ele escreve de modo bem fácil, o que acabou se tornando um dos livros mais rápidos que eu já li. Cada vez mais, você anseia pela próxima página para saber o que acontece com a jornada de David pela leitura e se delicia em cada descrição que o escritor faz das viagens de David ao interior dos livros.

Porém, o livro teve alguns pontos, que para mim, foi difícil entender a posição do autor, ou seja, para onde ele se dirigia as críticas, o que me fez ficar um pouco perdida. Por um lado, isso me decepcionou bastante, pois minhas expectativas eram bem altas. Porém, isso pode até ser um ponto positivo, pois acho que Puelles conseguiu o que queria: nos fazer refletir acerca da proposta do livro.

Será que no futuro, a leitura será extinta? Será que os livros físicos serão aquelas raridades de museu? O que realmente me espantou, é que essa realidade proposta por Puelles não está tão longe assim, se formos olhar por termos históricos. Isso tudo me fez ficar muito espantada, mais ainda porque várias coisas que o autor retrata no livro, já acontecem hoje em dia! Só consigo pensar que depende da gente para que os livros continuem nos fornecendo esperança e histórias maravilhosas.

Mas além disso, gostaria de deixar algumas perguntas para que vocês (e eu) possamos refletir: se tivéssemos a oportunidade de viajar por um amplificador de inteligência, e adentrar a história de um livro, assim como David, quais seriam os livros que vocês escolheriam? Vocês conseguiriam suportar uma realidade assim? D:

site: http://aritmeticadasletras.blogspot.com.br/2014/04/resenha-2083-vicente-munoz-puelles.html
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Veneella 04/08/2014

O quanto é aceitável fugir da realidade?
O que mais me chamou atenção no livro foi a proposta da bibliotravel. Afinal, quem nunca sonhou em entrar dentro de um livro? Viver mil aventuras no País das Maravilhas, se apaixonar pelo Mr. Darcy… E ainda poder mudar o rumo da história, por que não?

Acontece que 2083 me pareceu um livro raso, apesar de fascinante. Eu fiquei muito curiosa sobre a sociedade e sobre o futuro, e poucas coisas foram respondidas nesse aspecto. O livro trata da sede de um menino sobre livros de papel, raríssimos e praticamente extintos na época, e como sua busca o leva a experimentar sensações completamente novas.

“… Quando as pessoas liam os livros, elas se transformavam em outras pessoas, se sentiam de um modo diferente e eram tomadas por ideias e perguntas que nunca tinham pensado antes. Era como se pudessem estar em vários lugares e viver várias vidas ao mesmo tempo.”

pág. 12

A leitura me remeteu ao recente boom dos e-books, onde até mesmo se ouviu falar do possível fim dos livros impressos. Nesse sentido, 2083 consegue retransmitir meus exatos sentimentos sobre o assunto: nada se compara à sensação de se ter um livro impresso em mãos. O passar das folhas, as texturas, os detalhes das capas… tudo é parte da experiência e coopera para a maravilha da mesma.

Por um lado, fiquei encantada pela possibilidade de me tornar um personagem dentro de minhas histórias favoritas, tão envolvida que estive com as experiências do protagonista dentro de aventuras como Ilíada e Dom Quixote. Por outro, achei a problemática um tanto fraca e os personagens pouco emotivos. Além disso, achei o fim muito abrupto e pouco convincente.

“- Os bons livros não se escreviam para tornar os leitores felizes – ele me alertou. – De fato, muita gente pode ser feliz sem eles. Foram escritos para despertar as pessoas, para sacudir suas consciências, para ajudá-las a se questionarem. (…)”

pág. 74

Alguns elementos ficaram sem explicação e um pouco confusos, o que reforçou o sentimento de que tudo foi muito repentino. Além disso, pela primeira vez me vi refletindo sobre o quanto é aceitável fugirmos para dentro dos livros e, na minha cabeça, isso se tornou um tanto paradoxal. Acredito que tenha sido o contexto do livro que me fez refletir de forma negativa nesse aspecto, mas seria hipócrita de dizer que jamais consideraria o assunto.

Foram muitos os elementos que tornaram a leitura de 2083 um tanto incerta. A escrita meio apática e o contexto não ajudaram muito, apesar da leitura simples e rápida, mas é impossível negar a fascinação que o livro despertou em mim. Apesar de tudo, foi indescritível acompanhar a jornada de David e seu descobrimento dos livros, e fiquei deliciosamente intrigada com o desfecho.

site: http://www.itrandom.com.br
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Samantha 16/04/2013

David tem 16 anos e vive no ano de 2083, ele está na Era da Tecnologia. Neste futuro não há livros, eles deixaram de ser vendidos por causa da digitalização de muitos títulos. Assim, algum tempo depois, os poucos livros restantes se tornaram raros e passaram a ser guardados em salas especiais na Docuteca e não podem ser lidos pois eles se desintegram. Pela internet é possível encontrar alguns títulos, a maioria dos sites que tinham livros on-line "caducaram".

David, dominado pela curiosidade, descobre um livro em sua casa que estava guardado dentro de uma urna de proteção, quando o tira dela o livro vira pó. Acontece que o livro era de Pa. Apavorado com a ideia de Pa descobrir, o menino sai em busca de outro exemplar.

Com a recente paixão de David pelos livros e sem saber que seu único exemplar virou pó, Pa leva o menino para conhecer a Bibliotravel, uma nova tecnologia que transporta as pessoas virtualmente para dentro dos livros.

2083 se trata disso, mostra as viagens de David ao interior de vários livros muito conhecidos como: "A Blíbia", "A Guerra de Tróia" e "Dom Quixote". David é o narrador, então quando ele está usando a Bibliotravel e entra num livro, temos a visão da história pelos olhos de um personagem que David incorpora. Achei isso bem interessante.

"A poltrona chacoalhou com força. Fechei os olhos e agarrei nos seus braços. Um murmúrio vertiginoso enchia meus ouvidos e uma estranha confusão, como a sentida quando se é lançado ao espaço ou quando se está numa montanha russa, me paralisava. a poltrona chacoalhou mais uma vez e pouco depois deixei de sentir qualquer coisa,"

Essa leitura me agradou muito, a narrativa foi ótima, principalmente na hora em que David faz as suas viagens, mas eu acho que essas cenas serão ainda mais interessantes para pessoas que já leram os livros no qual David viaja.

2083 é super recomendado por mim, adorei conhecer David e o acompanhar. A Bibliotravel me fez pensar em qual livro eu mergulharia, mas no fim acho que prefiro as nossas leituras de hoje! Como é bom ter um livro de papel nas mãos!

Para qual livro vocês viajariam?

Veja tudo em:
http://sopramenores.blogspot.com.br/2013/04/2083.html
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