O Alienista

O Alienista Stephenie Meyer
Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - O Alienista


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Juliana.Leite 08/01/2023

Todos os normais tem um quê de loucura...
Confesso que o assunto "loucura" me pega...
Escrevo peças de teatro e adoro ir para esse caminho psicológico.
O livro é curto, dá pra ler em uma tacada só, capítulos bem distribuídos... Pode ser que algumas pessoas demorem um pouquinho pra pegar o ritmo por conta de algumas palavras da escrita, mas depois vai que vai.
Me lembrou muito os questionamentos e críticas que Molière fazia sobre a ciência/medicina em suas peças.
Apesar de ter sido escrito em 1881, sempre será uma obra atual.
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Filipe 24/04/2021

Uma boa leitura. O humor de Machado de Assis neste livro é de uma admirável sutileza. Senti que no terceiro terço do livro o ritmo fica um pouco maçante, mas nada que comprometa a qualidade da obra.
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Nathane2 27/08/2020

Perfeito
Até que ponto estamos aptos a afirmar o que é normal ou não? É a grande questão que o Dr. Bacamarte vai de encontro nesse livrinho. Com muito humor e reviravoltas no estilo machadiano, essa história se tornou uma das minhas favoritas. De médico e louco todo mundo tem um pouco.
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@apilhadathay 01/05/2021

Machado é MACHADO!
Digam o que quiserem dele, mas uma coisa é certa: Machado de Assis é um dos maiores gênios da literatura e da história do nosso país.

Sua habilidade com as palavras não tem igual, e este livro é mais uma prova disto. Sou uma leitora apaixonada e reconheço O ALIENISTA como uma de suas obras-primas. E são muitas.

O livro conta a história do doutor Simão Bacamarte, que sempre se empenhou em estudar a mente humana e resolveu erguer a "Casa Verde", para tratar as pessoas que ele considerava terem problemas mentais. Isso vira uma obsessão, ele começa a ver loucura em tudo, espanta toda a cidade de Itaguaí, no Rio, mesclando tons de fantasia e realidade, Machado nos faz refletir sobre a mente e os (pré) julgamentos humanos. É um livro para nos fazer pensar em quão normal realmente é a "normalidade" que nos cerca.
Vanessa Vieira 01/05/2021minha estante
Amo essa novela do Machado de Assis!


@apilhadathay 08/05/2021minha estante
Maravilhoso livro!




maarcia 16/09/2022

Achei que ia ser algo chato mas apesar da linguagem mais rebuscada a história é legal e engraçada. Crítica, com certeza, mas isso só deixa o conto melhor, é tipo a cereja do bolo.
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Strechar 31/12/2020

Classico
Interessante ler Machado sem ser para algum trabalho de escola...
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Sarah.Posso 16/03/2021

Reflexão
Os outros são os loucos, ou seremos nós os loucos? O fim do livro me faz refletir que precisamos olhar mais pro nosso interior antes de classificar o exterior
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Celsin 17/09/2020

De médico e de louco...
Como já dizia o velho ditado: de médico e de louco, cada um tem um pouco... e essa máxima é tão verdadeira que arrisco a dizer que quem nunca deu uma ?surtada? não está vivo!
Tendo assim a loucura como sendo algo até normal do ser humano, dependendo do grau, fica a observação sobre a confiança na ciência que as pessoas tinham na épocado livro, que deixa uma alusão com a tecnologia nos dias atuais, onde confiamos e nos maravilhamos com seus avanços, o que também pode ser algo preocupante, se pensarmos que a tecnologia pode ser sim, um perigo para a raça humana!
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Jackson60 28/03/2021

Uma Casa Verde chamada Brasil
Certamente o livro é uma das grandes obras de Machado de Assis, ao nível de Dom Casmurro. Se o livro já causa impacto em um período de calmaria no Brasil, quem dirá agora (março/2021), com um céu que parece não se sustentar sobre as nossas cabeças. Talvez, hoje não seria preciso mais uma Casa Verde, os mentecaptos estão soltos e já não sei se há uma alma arrazoada o suficiente para ser taxada de equilibrada.
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Bianca Normidio 02/10/2020

Muitas brisas e questionamentos...
Esse livro me trouxe tantas reflexões que apesar de ter poucas páginas, me demorei nele alguns dias.
Primeiro que Machado discorre sobre a linha tênue entre lucidez e loucura de forma excepcional, sendo essa dualidade muito bem representada e personificada no seu personagem principal, Simão Bacamarte. Será que todo mundo não é meio lúcido e meio doido? Até onde devemos ir em nome de um objetivo ou de um sonho, ou de qualquer outra coisa da nossa vida que pode muitas vezes custar nossa sanidade mental?
Além disso, fiquei refletindo sobre o papel da ciência e como ela é construída hoje, e também como foi antigamente. Claro que devemos acreditar na ciência, já que ela é o que temos de mais concreto e real do que é a realidade em si. Mas também não podemos deixar de lado o pensamento crítico acerca da ciência, uma vez que ela é feita por humanos, e nós somos falhos.
Quantas vezes na história "cientistas" não fizeram coisas absurdas em nome da ciência? Ou então que usaram a ciência de forma deturpada e tentando mascarar preconceitos e ideologias por meio da ciência? Simão Bacamarte me lembra de certa forma alguns "cientistas" atuais, que sob o manto da ciência, palestram sobre coisas absurdas como a "teoria" do Design Inteligente, que apesar de para a grande maioria da comunidade científica não fazer sentido algum, muitas pessoas ouvem e batem palma sem nem ao menos questionar, já que tais pessoas são supostos cientistas e portanto, sabem do que estão falando.
É tanta coisa que estou mais convicta que preciso mesmo de terapia...
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Beatriz 08/03/2022

Não Há Remédio Certo Para as Dores da Alma
"O Alienista" é uma obra simplesmente fascinante quando se trata de algo que transborda a importância da saúde mental e sanidade e o quão é relativo falar sobre isto.

O livro narra a jornada de um alienista com o propósito de curar as pessoas que são consideradas loucas. Mas, apesar da maior quantidade de esforço, medicamentos e tratamentos, ele percebe que não se pode curar a "loucura" e a mente já desgastada.

"Não há remédio certo para as dores da alma."
"[...] ou o que pareceu cura não foi mais do que a descoberta do perfeito desequilíbrio do cérebro?"
"Os cérebros bem organizados que ele acabou de curar, eram desequilibrados como os outros."

Esta obra traz tenas importantíssimos e os elabora muito bem!
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Etiene ~ @antologiapessoal 29/03/2021

?Quem nos afirma que o alienado não é o alienista??

Como é forte essa atemporalidade de um livro clássico, viu? Para mim, nessa leitura isso ficou tão claro! A história do médico que decide descobrir e rotular o que seria ?o perfeito equilíbrio das faculdades mentais? e pôr no hospício primeiro os mentecaptos e depois os tidos equilibrados - pois são a minoria na cidade/e é essa uma nova experiência científica -, vem brincar com nosso senso de normalidade, não acham? Simão Bacamarte tanto procurou responder e preencher as lacunas do convívio e do nivelamento sociais que chegou a questionar a própria sanidade.

O que é ser equilibrado?
Quem determina o que é normal e anormal?
Existe cura para nossas diferenças?

Irônico e levemente ácido, Machado se infiltra na realidade atual e provoca os mesmissimos questionamentos feitos lá em 1881 para nós em 2021.

NÓS somos os projetados, os comparados, os massificados, os coisificados. As mesmas roupas para todos, os mesmos tons de maquiagem, os mesmos cabelos, os mesmos corpos. A mesma postura em relação a uma opinião: defender o que se acredita é raro. (E, cuidado, você pode ser cancelado!) Quanto mais destoantes somos, mais marginalizados ficamos.

Eu pergunto: num mundo de normalizados, quem é o louco?

Machado me fez perceber que somos todos ?meio doudos?, afinal. Que ser normal é uma loucura, que é loucura ser normal.

Talvez essa resenha seja mais um amontoado de perguntas do que um texto propriamente dito. Nem creio que eu tenha ao menos algumas dessas respostas. Mas deixo com vocês as mesmas questões que essa leitura me provocou ao finalizá-la.

Seria a loucura um lugar? Se sim, onde está a sua loucura?
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Catarina42 25/01/2021

A ciencia sobrepoe o social?!
A pergunta que pra mim permeia o livro todo: o que e loucura? De perto alguem e normal? Ate quanto nossos pensamentos, crises sao normais?
Verdades vulneraveis necessarias de se conhecer.

Uma novela e um classico nao podiam ter ensinado menos, refletiu muito em mim sobre a sociedade. A jornada do psquiatra Dr Simao que apos suas rotina lidando com transtornos mentais comeca a reparar em seus vizinhos e conhecidos algum traco de loucura, vemos entao o psquaitra entrando em um conflito entre a ciencia V o social, o estado e o senso comum, sendo puramente fiel a ciencia. Esse livro e muito original e ainda atual.De uma forma ate algumas vezes ironica e possivel notar pequenos detalhes de critica ao senso comum que Machado faz com bastante inteligencia.
Reli depois de anos da minha primeira leitura, que foi no ensino medio e so consegui me encantar mais por essa leitura. E uma leitura densa, nao dificil,mas que confesso te deixa instigado ate o ultimo minuto.
As ilustracoes da edicao sao um acresimo a parte, deixam mais facil de entrar na historia.
Ps: O posfacio da professora Daniela Lima foi tudo pra mim, queria aquela mulher me dando aula
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Kely 21/08/2021

Uma crítica social muito inteligente
Neste livro, Machado de Assis faz uma crítica social em formato de conto, trazendo sua ironia genial, que nos faz refletir sobre a sociedade e o comportamento humano.
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