Will & Will

Will & Will David Levithan
John Green




Resenhas - Will Grayson, Will Grayson


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Gabryel 17/08/2015

Will Grayson, um nome para personagens tão diferentes. Todas as vezes que paro para pensar nesse livro tenho sentimentos conflitantes em relação a ele. Eu gostei, muito, mas ao mesmo tempo não. Os personagens são muito interessantes. Will Grayson com letras maiúsculas é um cara como qualquer outro. Will Grayson de letras minúsculas, um jovem que sofre com as adversidades da vida. São personagens extremamente substanciais, e mesmo assim eu odiei um e adorei o outro. Quase abandonei o livro por causa do Will Grayson de letras minúsculas por uma única razão: ele é muito chato. Muito. Mas prossegui por causa dos capítulos do Will com letras maiúsculas. E ainda bem que continuei. Odiaria ter perdido a oportunidade de acompanhar personagens tão incríveis quanto Jane e Tiny. Tiny é o ponto alto do livro. Ele te diverte do início ao fim, e mesmo quando ele faz algo que me deixou meio bravo, ainda assim continuava a gostar dele. E quando ele faz a ligação entre os núcleos da história o sentido do livro é concebido. Esse livro não é somente um YA contemporâneo bobo, sem nada a dizer, mas um livro que trata de amizade, na forma mais bonita dela.
Eita Já Li 17/08/2015minha estante
Gabryel cara!!! Eu penso igual a você também odiei o Will Grayson do Jhon Green e amei do o David Levithan, com essa sua resenha acabei por descobrir que o que senti foi verdadeiro e não uma mera identificação co m o Will (minusculo).
Tiny é simplesmente a melhor coisa que poderia acontecer no livro e assim como você amei ele ser a cola entre os ois núcleos. A única diferença é que dei nota máxima ao livro, eu sinceramente abstrai toda a narrativa chata do Will (maiúsculo) e classifiquei o livro pela narrativa do Will (minusculo).
Foi com esse livro que me apaixonei perdidamente pela escrita do David Levithan e decidi nunca mais ler nada do Jhon Green.


Gabryel 17/08/2015minha estante
Na verdade Alisson não sei qual é qual. Não sei se ficou claro na minha resenha, mas eu curti muito o Will (com letras maiúsculas). Não sei. Me identifiquei com ele. Mas acho super válido também o que o David escreveu. Porque é verdadeiro. Mas no início achei tipo chato (desculpa, haha). E o Tiny, foi o melhor personagem disparado. Gostei bastante do David, e ainda curto muito o John.


Eita Já Li 17/08/2015minha estante
Gente, troquei as bolas, eu li errado mesmo '-' então desculpe ai, eu gostei do Will minúsculo e achei o Will maiúsculo chato e cheio de atitudes desnecessárias hahaha mas o Will maiúsculo é do Green e o minúsculo e do Levithan tem entrevista e tudo!! Bom mas agora tô esperando o livro do Tiny sair, esse sem dúvidas vai ser perfeito! !


Gabryel 18/08/2015minha estante
hahahaha... É, realmente o do Tiny vai ser show!




Italo.Loiola 13/03/2024

Nossa, eu esperava muito mais de um livro do John Green. Não sei se no final das contas apenas me transformei em um adulto chato que não consegue mais se entreter, ou se infelizmente me dei conta de que algumas histórias são muito bobas.
O livro está longe de ser bom. A história não tem profundidade, os personagens parece em vazios e sem sentido. Fiquei bem decepcionado.
acodud 13/03/2024minha estante
também achei chato esse, nem consegui terminar. acredito que o problema é o livro hehe


Ana 13/03/2024minha estante
Eu não suporto esse autor, logo, sou suspeita em dizer ksks




Marcos 06/05/2015

Resenha - Will & Will - Um nome, um destino
Will Grayson e Will Grayson são dois adolescente que dividem o mesmo nome. Mesmo aparentemente não possuindo nada em comum, os dois estão passando por problemas pessoais que variam entre amizade escolar, amor incompreendido e conflitos familiares.

Tudo parece ruim, até se encontrarem numa noite em uma improvável esquina de Chicago, mudando completamente suas vidas.

David Levithan ficou responsável por escrever as partes do Will Grayson homossexual e John Green ficou, portanto, responsável pelo Will Grayson heterossexual. Amo o modo como o David escreve, mas me identifiquei muito mais com a forma do Will heterossexual de ver as coisas, as suas regras pessoais, seu modo de pensar sobre amizade e de como elas foram narradas perfeitamente pelo John Green. srry David =x

A forma usada para narrar a história é naquele conhecido esquema de intercalação de personagens: um capítulo de cada, começando pelo Will heterossexual e terminando com o Will homossexual. Odeio só poder diferenciá-los pela opção sexual. O nome do meio deles são diferentes, mas não é contado em momento nenhum do livro, fico me perguntando se isso tem uma intenção mais séria ou se é só pelo divertimento dos autores.

Apesar de ter incontáveis relacionamentos de amor no livro, para mim essa foi uma história sobre amizade. O essencial foi poder acompanhar como os personagens ficaram diferentes e mais maduros conforme foram passando pelas dificuldades e ganhando experiência com elas. Como é importante ser esclarecido com tudo aquilo que você ama, mesmo tento todos os motivos para estar errado. Como eles aceitaram o fato de não possuírem amizades perfeitas, mas sim as amizades necessárias,que nem sempre o que você precisa é o que você quer.

Não dá para deixar de comentar sobre Tiny Cooper, por mais que não seja meu personagem favorito, não tem como negar que seja o personagem mais importante, talvez até mesmo o principal dessa história. Seus dramas e sua personalidade trazem a quantidade de comédia e humor certa que o livro precisa, junto com os outros personagens. O livro todo é vendido com o foco no encontro dos dois Will, mas é incrível como a relação entre os dois é o que menos importa.

O livro teve duas edições em português, achei a capa da primeira edição mais bonita que a segunda, infelizmente as livrarias não estão mais recebendo a primeira edição. O livro em inglês também tem várias capas, todas são muito lindas.

Esse, definitivamente, é o melhor livro do David que li até agora e provavelmente o melhor que vou ler do John Green. Vai ser difícil ganhar desse.

Gostei da história, gostei dos personagens, gostei das pérolas de sabedoria. Amei que tenha sido escrita.

site: http://nuncadesnorteados.blogspot.com.br/2015/05/resenha-will-will-um-nome-um-destino.html#more
Danilo 14/05/2015minha estante
Não gostei desse livro...


Thila 16/05/2015minha estante
Gosto muito desse livro!! Tiny Cooper




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Jean 24/02/2015minha estante
E eu babando nessa resenha (que não é uma resenha), rs.


Gabii Matos 25/02/2015minha estante
rs' :)
É um livro bem rapidinho, mas com uma mensagem bem legal.
?




Vania 25/04/2011

Para ler e reler!
Após terminar de ler Will Grayson, Will Grayson eu não sabia se ria, chorava ou se subia na mesa e começava a cantar alguma música de Wicked ou Grease. Porque foi assim que me senti durante toda a leitura desse livro. Os Will Graysons dessa história não têm muita coisa em comum: eles dividem o nome e a tentativa de saber quem eles realmente são, e não é isso que ser adolescente significa? Tentar descobrir-se, entender o mundo, entender a si mesmo?

Escrito de maneira irreverente (eu perdi a conta de quantas vezes bateram na minha porta pra saber qual era a piada, de tão alto que eu ria), crua e completamente honesta, Will Grayson, Will Grayson é um livro para se ter na estante, para ser lido e relido e compartilhado com o máximo de pessoas possível.

Mais Resenhas: http://poressaspaginas.wordpress.com/
Abner XZ 01/05/2012minha estante
Hey, moça, adorei sua resenha! XD Dá mesmo mó vontade de assistir The Rocky Horror Picture Show ou de sair dançando na cozinha. LOL! Tiny Cooper é uma figura malignamente hilária. Achei que meu diafragma ia estourar, de tanto rir, sério. Queria mais livros YA tão bons assim. y.y'




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Kauan40 30/08/2023minha estante
eu jurava que seria um romance entre os dois tbm, achei também alguns comentários bem gordofobicos e até homofóbicos durante a leitura e isso me incomodou bastante




Gabriela 23/06/2013

Resenha Will Grayson, Will Grayson no blog
Por algum motivo eu não consigo postar a resenha completa aqui, e isso me irritou profundamente ao ponto de eu DECIDIR que postaria, de qualquer maneira. Então vou deixar o link direto para a resenha, caso interesse alguém.

http://www.maisumcapitulo.com/2013/02/resenha-will-grayson-will-grayson.html

Obrigada. (HA, CONSEGUI)
Augusto 01/03/2014minha estante
Adorei a sua resenha, e o seu blog, no geral. Ganhou um fã =)




sah 19/01/2022

bom
Comecei a ler esse livro com expectativas bem baixas pra falar a verdade e fiquei com os sentimentos meio misturados ao ler.

Em alguns momentos os personagens tiveram ações muito bonitas, mas na maior parte do tempo todo mundo era bem chato e eu não conseguia me conectar totalmente com eles.

No geral é uma história boa, com reflexões e cenas interessantes, mas eu ainda to divida pq mesmo dando pra perceber a evolução dos personagens no final, eles ainda me irritam um pouco kkkkkkk

ps: acho q a história é mais sobre o tiny do que sobre os wills, a maior parte do livro gira em torno dele assim como o final.
sah 31/01/2022minha estante
dividida** ( no terceiro parágrafo




Tatii 13/03/2015

O amor está ligado à verdade.
A história começa com Will Grayson em um dia normal da escola. Will não é o tipo de cara popular, longe disso! Ele tem somente um amigo, Tiny Cooper, um grande e fabuloso gay (literalmente), que tem um club na escola - Aliança Gay-Hetero - e, pelo club, pretende fazer um musical, que inicialmente se chama Tiny Dancer, que basicamente conta a história de Tiny. Quem também sempre anda com eles é Jane, uma roqueira bem na dela, não fala muito sobre sua vida e geralmente faz coisas bem normais, mas que não perde tempo quando sabe o que quer.

Depois vemos a história de will grayson, um menino meio emo e depressivo, que não se importa muito com as coisas, só com seguir com seu cotidiano e "sobreviver" a cada dia. Ele tem somente duas preocupações, que são o que dão um sentido aos seus dias: sua mãe e isaac. Ele tem alguns amigos, mas também não tem. Bem, como assim? Ele tem pessoas com as quais ele conversa e que se importam com ele, mas ele não confia em nenhum deles. A amiga que mais vemos é Marta, mas tudo o que podemos ver da personalidade dela é que ela faz de tudo para "entrar" no íntimo de will, para que ele confie nela e para ela saber seus segredos, para ajudá-lo e tal.

Isaac é um cara que will conheceu na internet, é alguém que o entende e a única pessoa que ele confia. Ele é engraçado, atencioso e parece ser a pessoa perfeita para will, por isso mesmo que will está apaixonado pelo cara. Eles decidem se encontrar e é isso que leva will a "viajar", e é lá que ele encontra o outro Will, dando uma direção à história.

Você não quer mais largar o livro depois que os dois se encontram! É demais, a leitura flui super bem e é muito contagiante. Porém, se você for muito nova (Tamires, isso serve a você também irmãzinha), aconselho que não leia, porque tem palavrões e discussões bem explícitas, o que não é legal para uma criança ler.

Mas a coisa toda é tratada com muito humor, dei várias risadas com a história e acho que um filme desse livro seria sensacional! Tiny é demais, fabuloso mesmo, como o descrevem, e super contagiante, embora ele tenha me irritado algumas vezes.

Continue lendo...

site: http://inspiration-tatis.blogspot.com.br/2014/09/resenha-will-will.html
J.P Archanjo 28/03/2015minha estante
Você realmente conseguiu captar o espírito do livro! John Green - na minha opinião - é um escritor bem mediano, mas a parceria com o David fez que nascesse um livro divertido desde os "reconhecimentos". Incrível como eles conseguem mostrar que amor é amor, independente se gay ou hétero, como os problemas da adolescência, as dificuldades no relacionamento e como ficar com a "pessoa certa" pode causar uma confusão incrível... Simplesmente lindo e, sim, Tiny é fa-bu-lo-so! rs




Amandha 12/01/2011

Uma pequena admissão. Eu só gostei de metade do livro. A parte do John é claro. Na verdade, o Will do John. O David é um excelente autor, não me entendam mal, o problema foi o Will dele. Esse Will era gay, mas não era nem isso. Ele só era depressivo DEMAIS. Ele só queria fugir, escapar da vida dele. Em relação ao Will do John, eu amei ele. Na verdade amei toda a história relacionada à ele, a Jane, e o Tiny Cooper! Tão extravagante, oh my. Mas quando as histórias se misturam, bom, daí fica inteiramente bom.

“Não faço idéia do porque alguém se tornaria professor. Eu quero dizer, você tem que passar o dia com um grupo de jovens que te odeia ou te bajula para conseguir boas notas. Isso deve saturar depois de um tempo, estar cercado de pessoas que nunca gostarão de você por alguma reazão verdadeira.”

+ livros e resenhas aqui:
www.shelfjunkies.tumblr.com
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Ariel 14/09/2012

My name is not Will Grayson, but I appreciate you, Tiny Cooper!
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Marezinha 10/11/2012

Eu estava prestes a dar 2 ou 3 estrelas. Não é o melhor livro do John Green e não li nada além de Every day do David Levithan, então, não tenho como opinar muito... Acontece que o capítulo final me encantou!

O livro não tem muita história, não existem grandes reviravoltas e pela primeira vez John Green não me arrancou lágrimas. Ironicamente, foi Levithan que acabou fazendo isso comigo. E fico grata por isso.

Os melhores personagens são do Green, mas o desfecho do Will Grayson de Levithan foi simplesmente perfeito.

Porque meu nome não é Will Grayson, mas eu amo você, Tiny Cooper!
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Gabriela Araujo 16/11/2013

Will Grayson, Will Grayson [Resenha]

Resenha postada no blog Equalize da Leitura.

Como tem sido costume nos últimos livros que tenho lido, eu não sabia o que esperar dessa história. A sinopse não é muito reveladora e eu comecei a ler ainda muito no escuro.

O Will Grayson escrito pelo John Green, o dos capítulos de número ímpar, é um rapaz que não consegui traçar um perfil na realidade, ele é quieto e procura ser o mais invisível possível, embora seja uma tarefa difícil tendo um amigo tão espalhafatoso como Tiny Cooper.

O will grayson – e ele é descrito assim em letra minúscula no livro, o que de fato tem muito a ver com sua história – escrito por David Levithan, o dos capítulos de número par, foi meu favorito – o que me surpreendeu, amando tanto o John Green como amo – e ele é um adolescente que sofre de depressão, sendo a única coisa que o trazia felicidade a sua relação com Isaac, alguém que conheceu pela internet e com quem mantinha contato diário. O encontro dos dois Wills se dá quando o will resolve ter seu primeiro encontro com Isaac e Will decide ir a um show com os amigos e acaba sendo barrado na entrada: nada do que esperavam acontece e trombando um no outro de maneira inusitada.

Eu não sei se o que direi a seguir pode ser considerado spoiller, mas eu preciso dizer mesmo assim porque foi algo que me chamou muito atenção, considerando a premissa da história. Eu descobri há pouco tempo a minha paixão por livros de romance gay e lendo a sinopse deste livro, pensei que o relacionamento central do livro seria entre os Wills. Pois bem, não é. A verdade é que os Wills não tem um relacionamento, mas sim é como se tivessem sido um amuleto do destino um para o outro: depois que se encontram, as vidas deles dão uma guinada. Mas o contato direto entre os dois é bem restrito.


"Eu não entendo realmente a relevância de chorar. E também, eu sinto que chorar é quase – com exceção de mortes de parentes ou algo do tipo – totalmente evitável se você seguir duas regras simples: 1. Não se importar muito. 2. Calar a boca."


Eu gostei do livro, este foi o 4° livro do John Green que li e acredito que, até quando não amo o livro como todo mundo, eu sempre tenho uma experiência incrível: as histórias dele para mim são singulares, ainda que algumas digam que os personagens dele são muito parecidos – e tirando o Gus de A Culpa é das Estrelas, eu realmente entendo o ponto.

O Will do John tinha um sério problema para se abrir com as pessoas e se aproximar delas, boa parte do livro trata de seus sentimentos por Jane, de quem em um momento ele gosta e no outro simplesmente não acha que vale a pena todo o estresse que um namoro causa. É engraçado, na verdade, porque consegui compreender a sua confusão de pensamentos e me peguei refletindo como sou parecida com ele nesse sentido, e questionando até onde essa postura é eficiente. Ele e Jane são fofos de um jeito bem estranho, sendo ela uma sabe-tudo um tanto arrogante que por alguma razão entendia exatamente quem ele era e gostava dele por isso.


"Namorar você seria como uma série de canais dentários desnecessários entremeados com ocasionais sessões de amasso."

"Ela beijava como um suave devorar, e eu não sabia onde toca-la porque queria tudo dela. Queria tocar seus joelhos e quadris e estômago e costas e tudo, mas estávamos presos em todas aquelas camadas de roupas, então éramos apenas dois marshmallows roçando um contra o outro, e ela sorri para mim no meio do beijo porque também sabia como aquilo estava ridículo."


Este foi o 1° livro do David Levithan que li e com certeza não será o último: gostei muito da escrita dele, como já disse, o seu will foi mais interessante para mim porque eu me identifiquei com seus pensamentos – e tratando-se de um personagem depressivo, suponho que isso deva me preocupar – e eu gostei muito da pessoa dele, dos seus comentários sarcásticos e humor negro. De fato, eu ri muito, mas muito mesmo com esse livro. Parece que apenas esse tipo de humor me faz rolar na cama de tanto gargalhar. E uma curiosidade que talvez alguém possa sanar: como eu leio os livros em inglês, desconheço a edição traduzida, e este é um livro que traz muitas tiradas engraçadas brincando com as palavras do idioma inglês e satirizando alguns termos, fiquei interessada em saber como eles traduziriam estas tiradas: visto que, é basicamente impossível manter o humor, considerando que os idiomas possuem palavras bem diferentes.

Quem já leu algumas coisas a respeito do livro, talvez já deva saber: este will é gay, e embora não haja partes que possam ser ofensivas para quem não gosta da temática homossexual – ao menos não ao meu ver -, quem é totalmente irredutível a respeito do assunto talvez devesse repensar a ideia de ler esse livro. Tem cenas românticas gays? Sim, tem, mas em minha opinião elas não são tão descritivas, apenas algo do tipo ‘Eles se beijaram’. E assim, eu sou suspeita para falar porque gosto do gênero, mas foi a primeira vez que li – ainda que bem superficialmente – sobre romance gay YA, e achei muito fofo: uma ternura que só cabe quando se é jovem.


"Eu dando conselhos amorosos a minha mãe é como um peixe aconselhando uma lesma a como voar."

"Eu estou mais atrasado do que a menstruação de uma garota grávida."


Uma presença muito importante no livro: Tiny Cooper. Tiny é o melhor amigo do Will, mas ele vai protagonizar um espaço muito grande nas vidas dos dois Wills. Ouso dizer até que, as relações centrais no livro são: Tiny-Will e Tiny-will. Não direi por que nem como, isso seria realmente estragar um ponto importante. Tiny é um rapaz grande – literalmente -, gay assumido, e completamente extrovertido. Beira o exibicionismo, na verdade, mas esconde o desejo que tem de ser valorizado pelo que é e pelo o que tenta fazer como contribuição à humanidade. Tem a ideia de elaborar uma peça de teatro falando sobre a história de sua vida, os percalços da ideia até a apresentação da peça são mostradas durante o livro. Eu tenho um sentimento contraditório em relação ao Tiny: eu não gosto do comportamento dele com o Will, mas absolutamente amo a atitude dele com o will. Então o resultado é 50% de aprovação.


"Você sabe qual é uma ótima metáfora para ‘amor’? A bela adormecida. Porque você tem que atravessar espinhos incrivelmente grandes para conseguir alcançar à beleza, e ainda assim, quando você chega lá, ainda precisa acorda-la."


O livro foi bacana, mas não extraordinário. A história do Will foi de certo modo fraca para mim, e mesmo a história do will, o meu personagem favorito do livro, me pareceu que não foi exatamente concluída – eu adoraria ler mais sobre ele. Mas eu realmente, realmente, realmente adorei o final: sério mesmo, foi emocionante! Quem leu, deve saber por que digo isso. Refiro-me à cena final, não necessariamente o final da história – como eu disse, senti que ficou faltando algo. Para quem gosta do John Green, ou ama como eu, eu recomendo porque eu cheguei à conclusão de que até quando o livro dele é mais ou menos é maravilhoso – e não, eu não tenho uma explicação lógica para isso. E também indico pelo David Levithan, para quem quer conhecer um novo autor que me pareceu ter um grande potencial: principalmente se você, como eu, também gosta do gênero LGBT, o autor tem bastantes livros nessa categoria, e acredito que também tenha escrito livros de romance heterossexual.

Fora que, é dispensável comentar as reflexões apresentadas no livro. Ai, ai, sério, um dia, quem sabe, eu terei o talento de saber usar as palavras desse jeito. Enquanto este dia não chega, eu vou me aconchegar em um canto com um desses ótimos exemplos de talento e aproveitar.

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Mari 10/01/2014

Wills, I will always love your story
Você já conheceu alguém que tivesse o mesmo nome que o seu, ou ao menos muito parecido( e me refiro a ele completo - nome e sobrenome)?E por acaso essa experiência foi tão inesquecível, que você começou a imaginar outras pessoas passando por uma situação semelhante? Bom, acontece que David Levithan não só se perguntou, ou imaginou. Ele resolveu botar no papel,e para isso chamou um dos meus autores prediletos: John Green.E é a parir desta união que nasce nossos Wills Grayson,suas histórias, e um lindo e engraçadíssimo livro.

Como qualquer adolescente, cada Will tem seus respectivos problemas para se enquadrarem no mundo, e principalmente amorosos. Um é todo tímido, o outro tem problemas de depressão; um tem dificuldades de entender seus sentimentos por uma garota, o outro tem dificuldades de dizer a uma garota que não joga no seu time... enfim, a princípio a única coisa que possuem em comum é aquilo que todos já sabemos: o nome.

Até que em um daqueles belos dias de mer*a, que você faria de tudo para que ele fosse apagado,e reescrito de uma maneira totalmente diferente, o inacreditável acontece. Duas pessoas completamente diferentes, que vivem em cidades diferentes se encontram por motivos diferentes em uma sex shop, e acabam mudando completamente a vida de cada um.

SUPER MEGA RECOMENDO :D
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Lorena Miyuki 18/03/2014

Expectativas demais, história de menos
sse é o livro que eu esperei 2013 inteiro pra conseguir ler. Um dos primeiros do gênero publicado por uma grande editora, que teve ações de marketing, que chegou às prateleiras com o devido destaque e... só por causa do nome do John Green. Convenhamos, ninguém daria a mínima pra esse livro, acho que nem metade das pessoas leria se não tivesse o nome dele ali, estampado com uma fonte de tamanho quase igual ao título. O hype do John Green influenciou infinitas e infinitas vezes a compra dos direitos de publicação e as leituras que se seguiram, vamos ser honestos.

E eu vou ser honesta: nunca li A Culpa é das Estrelas e não tenho vontade. Esse é meu primeiro contato com John Green e eu não comprei o livro por causa dele, ou do nome dele. Comprei porque, gente! Um dos poucos boy's love que vejo na livraria, eu tenho que conferir como esse negócio ficou!

Então vamos lá.

O livro, assim como Nick & Norah, um dos carros-chefe do David Levithan, é dividido em capítulos alternando os personagens. Ou seja, nos capítulos de número ímpar, temos o Will Grayson escrito pelo John Green. Nos capítulos de números pares, o Will pelo Levithan. Mesmo não sabendo dessa divisão, acho que se você já leu alguma coisa do Levithan vai perceber qual o Will que ele escreve. Porque os dois são completamente diferentes no estilo, o Green e o Levithan, e acho que isso foi um dos motivos de ter dado certo. Afinal, se eles tivessem estilos parecidos, a história ficaria confusa mesmo com a alternância dos personagens.

Para separar ainda mais os dois, o Will do Green escrever todo certinho. É meticuloso até, sistemático. Tem uma regra pra tudo da via (ou apenas três para a vida toda!) e é um garoto recluso, mas não tanto. O Will do Levithan tem sérios problemas com: 1) letras maiúsculas e pontuação, 2) a vida em geral, 3) ele mesmo. O garoto é depressivo, odeia todo mundo e tudo ao seu redor - menos o affair que ele tem com um outro garoto pela internet.

Will Grayson 1 não é gay, mas tem um melhor amigo gay, Tiny Cooper, que rouba praticamente toda a cena do Will 1 quando é a vez dele contar a história. Tiny não está na capa do livro, mas é ele quem deveria ser o personagem principal. Digo, a história praticamente toda gira em torno dele e do musical que ele escreveu sobre... bom, ele mesmo. Tiny é um personagem hilário e ao mesmo tempo comovente. Gostaria muito de ter lido a versão original da história só por causa desse detalhe, porque as piadas ficariam muito melhor contadas em inglês (Tiny é descrito como um cara gigantesco, extravagante e afeminado que joga futebol e é presidente da Aliança Gay-Heteros da escola).

Will Grayson 2 é gay, mas está no armário por medo de como o mundo vá agir depois que ele finalmente sair. Ele é um personagem deveras conturbado, tem um relacionamento estranho com a mãe por causa da saída de seu pai da vida dos dois (que não é detalhada no livro), e tem amigos mais estranhos ainda. A principal delas é Maura, uma gótica que tem uma queda do tamanho de um precipício por ele e que acaba sendo um ponto importante na trama, já que ela faz a reviravolta acontecer e os dois Wills se encontrarem.

O resto da resenha está no link :)

site: http://www.marcadocomletras.com/2014/01/review-will-grayson-will-grayson.html
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