Resenhas - Pachinko

Katielly1 19/09/2022

"A mulher nasceu para sofrer."

O machismo e o sofrimento destinado as mulheres desse livro me deixou transtornada. O jeito que as mulheres são tratadas até pelo marido é perturbador.

A segregação entre coreanos e japoneses é desoladora. Quanto você sabe o que os japoneses fizeram com os coreanos e os chineses na guerra e lê esse livro, você sente raiva e tristeza.

Esse livro é forte pelo simples fato de mostrar coisas que aconteceram e que hoje em dia ainda acontecem, mais de forma um pouco mais velada. Quem conhece um pouco da cultura asiática sabe da raiva que os coreanos sentem dos japoneses e do machismo que ainda persiste na cultura coreana e japonesa.

Sunja é uma das melhores personagens do mundo literário. Ela deu a cara a tapa em uma cultura machista e lutou para criar os filhos da melhor forma que ela pode. Devido a isso, achei que um deles foi muito injusto e ela não merecia o tratamento que ele destinou a ela. Mas percebe-se que ele estava corrompido pela obsessão de ser aceito. Que ser segregado fez isso com ele.

A história é carregada de dificuldades e tristezas, mas em nenhum momento há uma romantização. Fica explícito que tudo o que a Sunja faz é porque não há outra alternativa.

Não favoritei porque a partir da geração do neto da Sunja, que é muito desinteressante, achei que o livro ficou monótono e não focou tanto nela, que é o verdadeiro elo geracional dessa família.

É um daqueles livros que todos deveriam ler.

“Viver todos os dias na presença daqueles que se recusam a reconhecer sua humanidade exige muita coragem.”

Letícia Corrêa 18/09/2023

Apaixonada
Que livro!
Amei acompanhar essa família ao longo de várias gerações, narrada com tanta profundidade e fluidez.
Amei alguns personagens, principalmente a Sunja, e odiei outros, senti que vivi uma vida inteira em 500 páginas e leria mais 500 pra continuar acompanhando ainda mais os desdobramentos dessa história.
Gostei muito de ler um pouco sobre a história asiática, que nunca tinha tido contato e que é tão pouco contada.
Um livro que me surpreendeu a cada página, nunca sabia direito o que viria pela frente e ao mesmo tempo que queria saber como seria o fim, não queria que terminasse.
Lindo, lindo, lindo!

Wilza.Alves 06/10/2022

Uma história que desperta várias emoções no leitor, personagens bem construídos e envolventes. Muito interessante ver o desenrolar da segunda guerra pela perspectiva oriental. Foi uma experiência positiva, que trouxe vários pontos para reflexão, recomendo a leitura.

Vinagrete 06/05/2023

Pachinko
Simplesmente Pachinko uma obra maravilhosa e eu acho que deveria ser uma leitura obrigatória pra todo mundo. A única coisa que eu não gostei foi o fato dos personagens simplesmente morrerem quase que aleatoriamente ( eu tlg que n é aleatório mas foi a sensação que eu tive).

Karolinny2 21/03/2023

História linda, profunda e dolorosa.
Livro belíssimo, a escrita da autora é poética, sincera e consegue passar a essência de cada personagem (que são muitos)!

Nunca tinha lido um livro assim, com tantas histórias e tudo tão fechadinho! Muito bom!

Adorei saber mais sobre a história da Coreia e Japão no século passado, fui atrás de muita informação pois o livro me instigou a isso. Ainda estou processando tudo que passei ao ler? enfim.

Que alegria poder ter lido essa obra de arte ?

Rosana Miyata 13/01/2021

Maravilhoso!
Quando recebi o livro no clube Intrínsecos eu dei uma desanimada pelo tamanho e acabei passando outras leituras na frente. Agora que terminei de ler me peguei pensando porque não li antes. É um livro maravilhoso, os capítulos são curtos e a leitura é muito rápida e fluida, a história é muito dinâmica e você não consegue parar! Eu não sou muito fã de livros históricos que abordam os temas das guerras, mas da forma como foi escrito ficou excelente, temos conteúdo, história, romance, ficção tudo em ótimas medidas sem ficar pesado nem cansativo. Recomendo fortemente a leitura!

Laris | @larislendo 19/03/2022

A história falhou conosco, mas não importa.
Esssa é uma ficção história acompanha várias gerações de uma família coreana no Japão. Aborda vários aspectos dessa vivência que pouco são discutidos no ocidente e depois de concluir a leitura posso dizer que a primeira frase resume bem o que essa história quer passar.

Ana Vizentim 19/01/2023

Não imaginava
Gente, eu não imaginava nadinha das coisas q acontecem nesse livro.. Fiquei bastante surpresa, o preconceito e racismo existente no Japão é algo surreal. Espero q hj em dia não seja mais tanto assim...
Eu gostei do livro mas achei algumas coisas q me incomodaram.
A linha do tempo desse livro nos faz ver muitos momentos históricos desse país e da Coreia também. Estamos tão longe q não sabemos metade do q eles passaram...
Indico a leitura e, para quem quiser saber o q me incomodou, me chama no PV.

maria18771 16/06/2021

pachinko
eu simplesmente não tenho palavras para esse livro, muito menos para a escrita dessa mulher incrível que é a min jin lee.
o cenário é perfeitamente desenvolvido e totalmente interligado com os personagens da história. os personagens são profundos. tudo é maravilhoso.

Maria.Eduarda 09/09/2021

Pachinko
O livro conta historia de uma família de 3 gerações, a história começa quando o Japão dominou a Coreia. O livro começa contando a história de Hoonie um trabalhador pobre filho de pescadores, ao passar das páginas você vai descobrindo a família dele Yangjin sua esposa, Sunja ( a protagonista) sua bela filha e por aí vai.
Uma das coisas que me chamou atenção no livro é que a autora não romantiza as coisas como guerra, máfia, xenofobia, gângsters, preconceito.
Livro bem detalhado, cheio de emoção, fez eu me sentir como se estivesse dentro do livro.
Recomendo pra quem gosta de história, emoção, drama, romance.

Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 14/09/2021

Já Li
"Pachinko" foi publicado em 2017 e acompanha uma família sul-coreana que imigra ao Japão, época em que o Japão invadiu a Coréia do Sul e fez deste país sua colônia. Como consequência, os sul-coreanos são vistos como inferiores aos japoneses, perdendo o acesso ao trabalho, à educação e à uma vida digna.
Dividido em três partes, o livro contas as histórias de:
Parte I: Yeongdo (1883) que, viúva, abre uma pensão para sustentar a família e arranja um casamento entre seu filho Hoonie e Yangjin.
Parte II: Sunja (1910), filha do casal acima, se envolve com o empresário do mercado de peixe Hansu, um japonês rico e poderoso que tem uma família no Japão e se relaciona com Sunja quando vai à Coréia a negócios. Ela engravida dele e, à margem da sociedade com um filho bastardo, casa-se com um dos hóspedes da pensão, Isak, e se muda com ele para o Japão.
Parte III: Noa (1940), filho de Sunja e Hansu, quer se desvencilhar de suas raízes sul-coreanas pois sente vergonha de suas origens. Ele decide se estabelecer de vez no Japão e finge ser japonês para que tenha mais opções de futuro.
Além destes protagonistas, Lee adicionou mais uma série de personagens (tios, amigos, cônjuges) de forma que as dinâmicas entre eles constróem o enredo que permeia as três gerações.

Primeiro quero começar com as coisas que gostei. O livro me ensinou muito sobre a dinâmica entre sul-coreanos e japoneses, especialmente do início a meados do século 20. Eu não tinha ideia desse contexto histórico e achei muito enriquecedor e, provavelmente, um dos romances mais educacionais que li nos últimos tempos. A atenção aos detalhes também foi excelente. Eu senti que a autora criou cenários realmente fundamentados para os personagens, e gostei de ver como ela avançou a história com mudanças históricas e como isso se refletiu no destino da vida dos protagonistas.

Porém, essa mesma coisa de que gostei meio que arruinou a experiência para mim. Lee cobre tanta história e tantos personagens que não me senti conectada a ninguém em particular. Comecei bem a leitura, fiquei entretida quando Sunja aparece e me mantive interessada por toda a parte dela. Mas, depois, o enredo salta tanto no tempo e através de tantos personagens que eu simplesmente perdi o interesse em seguir acompanhando.

E, além disso, Lee literalmente termina capítulos ou partes do livro com algo parecido com "E então ele/ela morreu." E descobrimos no próximo capítulo que cinco ou quinze anos se passaram, estamos vendo tudo da perspectiva de alguns outros personagens, todas essas coisas em suas vidas mudaram, e o personagem morto é brevemente mencionado e nunca mais volta. É como se ela tentasse injetar todo o drama desses grandes eventos da vida - gravidez, morte, família fugitiva etc. - sem justificar ou prosseguir com nada disso.

Muitas pessoas adoraram este livro mas, a mim, ele não atingiu. O enredo é claramente bem pesquisado e abrangente, mas eu senti que não tinha "corpo" suficiente para me convencer a gostar da história. Sofri para terminar a leitura e, quando finalmente cheguei ao fim, só senti alívio por ter conseguido descobrir como ele terminava. Por isso, não é uma leitura que recomendo.

site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2021/09/ja-li-148-pachinko-de-min-jin-lee.html

Andréa Marcela 07/07/2023

Uma leitura intensa, com temas sensíveis e tristes mas que te prendem do começo ao fim do livro. Não sei se classificaria o livro como uma história de amor, romântica, mas uma história de vida lutas e superação

Malu 18/07/2023

Comecei a ler esperando um romance entre a Sunja, Isak e Hansu mas o livro mostra muito mais que isso! Ele nos conta a história de diversos coreanos que viveram no Japão durante a colonização, durante a guerra e depois dela, há fatos históricos o que a leitura mto mais interessante. É incrível acompanhar os avanços tecnológicos que o livro mostra e os preconceitos voltados aos coreanos e seus decentes. É um livro incrível!!!

Luiza 22/08/2022

Maravilhoso
Pachinko era um dos únicos livros da Intrinsecos que eu não queria comprar, porém para completar a coleção acabei comprando. E que sorte a minha.

Contando a história de uma família coreana durante 4 gerações, vemos tudo o que a Coreia e o Japão passaram. Todas as guerras, as recessões e as crises.

Um livro com uma história fenomenal. Sunja é uma mulher guerreira que acaba se casando com Isak, um pastor que estava de passagem pela sua cidade, quando descobre que estava grávida de um homem mais velho que havia lhe mentido.

Seguindo a saga da família por todo o Japão, conhecemos seus filhos e seus netos. Vemos a importância do Pachinko para toda a riqueza da família, pois foi com ele que conseguiram se erguer.

Um livro que está bem atado do começo ao fim, com fatos históricos e personagens fortes e maravilhosos.

Larissa.Giorgetti 11/08/2023

Que livro incrível, que história maravilhosa que nos transporta a uma Tóquio desde 1920 a 1990, estou com sentimento de perda após terminar. O nome pachinko na verdade só veio fazer sentido pra mim em uns 40% do livro, mas após isso compreendi o por que dá importância do pachinko na vida de Sunja. Na verdade o pachinko definiu toda a sua vida desde os 14 anos e a acompanhou até o final. Temos passagens por várias gerações, passamos por um pré guerra, passagens durante a guerra e um pós guerra, com riqueza de detalhes, vemos a divisão das coreias, o preconceito e tudo da maneira mais incrível. Amei cada um dos personagens, e a maneira como foram escritos. Terminei com uma sensação egoísta de querer mais de Sunja e toda a sua família, por mais que seja para sofrer junto. Ele é real, então não pode ser muito feliz, mas mesmo assim é encantador. Memórias de uma gueixa era meu livro favorito, e Pachinko agora está lado a lado no pódio. Favorito na vida ?