Máscaras para os Mortos

Máscaras para os Mortos M. P. Neves




Resenhas - Máscaras para os Mortos


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leiturasda_le 23/07/2022

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O livro possui uma premissa maravilhosa, por mais que eu tenha ficado um pouco perdida as vezes por conta de ter uma narrativa voltando para dois pontos de vista diferente o livro não deixa de ser incrível.

Leitura digna para fãs de fantasia, magia necromancia e taumaturgia. Só achei que havia batalhas demais deixando um pouco a narrativa lenta em alguns pontos.

A ambientação é incrível e cada personagem tem suas características únicas que deixa todo enredo mais incrível. Como no finalzinho tivemos a partipação de alguns novos personagens espero que eles sejam mais explorados no próximo livro, e já estou ansiosa para iniciar.
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Patty Amanajás 16/06/2022

Numa última tentativa de vencer a guerra, feiticeiros lançaram uma magia que teve como consequência a devastação de um continente chamado Noltora.

Esse cataclisma mágico arrasou terras, derrubou inimigos e inundou países.

Seres foram libertados e povos se enfrentaram para conquistar terras do continente agora dividido, lutaram também pela própria sobrevivência.

Um guerreiro foi escolhido para ser o novo Deus-Rei de Var Khalad. Seu nome é Hakim e seu objetivo é defender seu império.

Uma bárbara vê seu povo e seus entes queridos serem mortos por um ataque de Var Khalad. Seu nome é Moira e ela quer vingança.

Assim inicia Máscaras Para os Mortos, uma fantasia sombria nacional e primeiro livro da série Ruína de Noltora.

Os capítulos são narrados por Hakim e Moira de forma alternada e com isso temos os diferentes caminhos que cada um segue.

Ambos personagens são muito bem construídos, mas a Moira teve toda a minha atenção. Os capítulos dela voaram pra mim. Ao longo da história ela conhece Morsov e Sev, o que deixa sua jornada ainda mais interessante.

Os capítulos do Hakim são mais cheios de política. E ele é um personagem solitário em sua jornada. Isso me fez ler de forma mais lenta.

Mas em ambos os caminhos temos estratégias, traições e muita ação.

A narrativa é repleta de batalhas. O livro é regado de sangue. O universo é muito interessante.

O excesso de batalhas me deixou um pouco cansada na leitura. Mas ao mesmo tempo o autor conseguiu dar mais realidade na ambientação. Os personagens são poderosos, mas têm suas fraquezas. Foi palpável o desgaste físico e mental de cada um.

Meu destaque fica por conta do sistema de magia. Em especial a Necromancia e a Taumaturgia. O surgimento, explicações e funcionamento de cada uma é muito interessante. Poderia facilmente ficar lendo sobre fleumas, humores taumatúrgicos, bile negra e amarela e suas atuações sobre os sentimentos e órgãos humanos.

O livro despertou minha curiosidade desde o primeiro parágrafo. Por isso finalizo a resenha com a citação:

"Era um mau começo, Sev percebeu, porque precisou matar o mesmo homem duas vezes."
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Beatriz 22/05/2022

Esse livro é pra quem gosta de uma boa fantasia, com boas batalhas e um novo mundo super criativo.

O ritmo pra mim foi um pouco penoso pra ler, os dois pontos de vista são tão diferentes que as vezes nem parece o mesmo livro.

De uma forma geral eu gostei mais das partes do Hakim e o motivo foi: fiquei encantada com os conceitos da taumaturgia e dos poderes de cada humor. As batalhas do início são super legais de ler também. O que me deixou a desejar foram os personagens secundários, amei todos eles mas eles aparecem pouquíssimo (espero que eles apareçam mais no próximo!).

As partes da Moira demoraram mais pra pegar no tranco pra mim, mas eu gostei da variedade de personagens, fica mais dinâmico. No finalzinho do livro aparecem alguns personagens que acho que vão ser importantes na continuação.

P.S.: esse livro não tem romance! não digo isso nem como crítica nem como elogio, apenas um fato. Acho que esse foi um dos motivos pro meu ritmo de leitura ter sido demorado, por uma questão pessoal de gosto e de costume mesmo. (mas não vou mentir, tô torcendo pra ter algo no próximo kk)
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Renata 13/05/2022

Zumbis, cavaleiros, magia e muita pancadaria
Com um sistema de magia único, a história acompanha 2 personagens principais e os capítulos vão alternando a visão de ambos. O autor inventou um sistema de magia bastante diferente, baseado nos quatro temperamentos: colérico, fleumático, sanguíneo e melancólico. O outro ponto positivo são as cenas de ação e luta: o autor descreve as cenas de forma bastante vívida e com detalhes, sem deixar nada confuso. O que na minha opinião é um feito muito difícil e pouco visto na literatura de forma geral. Contudo achei a construção de personagens um pouco a desejar,sendo suas personalidades e ações não consistentes. Senti falta de um objetivo na jornada dos nossos heróis. Pode ser que seja por ser um livro introdutório para o mundo criado. Vamos ver o segundo.
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FlaviosParanhos 23/03/2022

Muito promissor
Máscara para os mortos (A ruína de Noltora livro 1)

E termino mais uma fantasia nacional.
Uma coisa que um leitor atento de fantasia logo nota é, que tirando algumas particularidades, chega um tempo que todas as fantasias são "iguais". Envolvem deuses, magia, raças diferentes e batalhas épicas. Então vc pergunta se todas as fantasias são "iguais" pq sair dos clássicos? Bem, a resposta é simples, por aquelas individualidades que falei a princípio. Aqui temos dois protagonistas, um é o Hakim conhecido como Deus rei e, a outra a Moira, uma barbara de costumes simples, que vive em uma terra arrasada. Eu tenho tido grandes decepções com protagonistas em obras nacionais recentes, estes dois estão fora disso. Um motivo por dever e honra, outra motivada por uma vingança cega e, mesmo assim são personagens carismáticos, que tomam decisões conflitantes mas sem perder a racionalidade! Veja bem eles são afetados por forças externas sobrenaturais e, mesmo assim tem o mínimo aceitável de raciocínio humano para discernir seus atos. Como eu estava sentindo falta disso! Eles erram? Bastante, mas erram não por uma falta ilógica de sanidade e inteligência e, sim pq são humanos e tem suas limitações. Gostei do livro, demorei pra engrenar, mas quando peguei o ritmo e a proposta fiquei bastante satisfeito. Recomendo.
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Mathias 05/03/2022

?? Máscaras para os mortos - A ruína de noltora I ??
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? Livro lido em parceria com a @editoravirafolha
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Máscara para os mortos é, sem sombra de dúvidas, uma das melhores fantasias sombrias nacional que eu já li. Escrita pelo @mpneves_autor e publicada pela @editoravirafolha
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O primeiro volume dessa trilogia irá nos apresentar muitos personagens incríveis e muito bem representados dentro da obra.
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Destaque para os dois protagonistas, Hakim e Moira que são grandes guerreiros em Noltora.
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Hakim é o atual Deus-Rei de toda Var Khalad e é a autoridade máxima tanto em reino quanto em divindade.
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Moira é de um dos clãs dos Povos das Cinzas. E recentemente seu clã foi exterminado a mando de Hakim.
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Brigas territoriais são constantes em Noltora. Var Khalad sempre é atacada por abissais, povos do mar, que saem das profundezas para lutar contra o exército de Hakim.
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Já Moira, com o objetivo de encontrar a única sobrevivente do extermínio de seu clã, a sua irmã, ela sai em altas aventuras por Solúmbria e Terra Arrasada, lugares perigosos, para encontrá - la.
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Mas no caminho, Moira encontra amigos e inimigos, Necromantes, Bruxas, abissais e Carniçais. Também precisa enfrentá-los para conquistar seu objetivo, e para a surpresa de todos, ela se torna uma guerreira inigualável em toda Noltora.
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Uma fantasia muito bem escrita, cheia de ação, aventura, mistério, criaturas sombrias e muita luta! Personagens fortes e ambientação perfeita.
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? Experiência de leitura: são tantos personagens bons, mas só posso focar nos protagonistas. Mas Sev e Morsov, que acompanham Moira trazem sarcasmo para a obra e isso foi muito bom para a leitura.
Outro aspecto é traição, sempre existe em governos, e o autor conseguiu escrever e desenvolver da melhor forma.
Eu amei do início ao fim!
Criaturas novas, mundo novo, mas muito bem retratado e possibilita uma conexão logo de cara.
Adorei os detalhes, não tive dificuldade com nomes novos, muito pelo contrário.
Super recomendo essa obra.
Uma fantasia nacional de primeira e igual ou melhor a Raymond E. Feist.
? Melhor personagem com certeza é a Moira, uma mulher corajosa e poderosa.
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?????+?????
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Fernanda S.L Campos 11/02/2022

Literalmente Nacional ??
Nunca li fantasia sombria, vi esse livro no catarse e me interessei pela história.

É uma história muito bem estruturada! O reino, as magias, religião, tudo explicado com riqueza de detalhes sem deixar a história maçante.

Já estou lendo o segundo livro ansiosa para o desenrolar da história.
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Borboleta Literária 27/11/2021

Uma Surpresa Boa
Eu não tenho o costume de ler fantasia sombria, mas dei uma chance a essa obra e confesso que não me arrependo nenhum pouco.

O autor detalha muito bem as cenas e isso ajuda a visualizar os cenários e acontecimentos sem se perder. Inclusive nas cenas de ação que eu tenho muita dificuldade para acompanhar nos livros.

O mundo novo foi criado com maestria e teve momentos em que me senti tão imersa na aura da obra que já me sentia parte dela.

Os protagonistas ? Hakim e Moira ? são muito bem construídos e instigam a empatia do leitor. Mas tenho que ressaltar Moira. Sua força para se reerguer depois de perder tudo me encantaram ao longo das páginas.
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Raphael Santos 20/04/2021

Literatura Nacional Esplêndida
Livro bem escrito, universo muito rico, com história impecável e personagens bem desenvolvidos. Ótima obra de literatura fantástica nacional que vai te surpreender a cada capítulo.
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Tuca 14/04/2021

INCRIVEL
Fico tão feliz de conhecer essas obras sensacionais de fantasia de autores nacionais!!

Em “Máscaras para os mortos” temos um mundo impecavelmente novo, com diferentes tipos de seres (desde seres marinhos até entidades divinas) com diferentes religiões e modos de viver.

Eu adorei a maneira que o autor vai nos apresentando cada canto desse mundo surreal, cada batalha e cada crença de cada um dos personagens foi super bem trabalhada e muito bem apresentada.

De um lado temos Hakim, o Deus-Rei de Var Khalad, lutando para manter o legado de seu antecessor. Enquanto ele tenta manter sua fé, esta em uma batalha constante contra seres abissais que surgem do mar para atacar seu reino.
Uma das coisas que achei bacana foram os questionamentos dele em relação a fé inabalável do seu povo, mesmo com tudo o que colocam para ele, ele ainda questiona os porquês e se as coisas são realmente do jeito que falam. Esses questionamentos levam ele a descobrir segredos escondidos até mesmo do Deus-Rei.

Do outro lado temos Moira, descendente do Povo das Cinzas, que acabou de perder sua família e agora precisa contar com a ajuda de um ladrão de túmulos e um necromante – ambos fugindo e se escondendo de autoridades – para tentar sobreviver no ambiente hostil da Terra Arrasada. Em muitos momentos a Moira me irritava, achei ela petulante e fazia tudo sem pensar nas consequências. Mas sofri por ela se sentir tão desamparada sem o clã e a família e é incrível o quanto ela evolui em poucas páginas.

Ao longo do livro eu me afeiçoei mais aos irmãos Morsov e Sev, do que os outros personagens, o jeito dos dois e as brigas entre eles me conquistaram desde a primeira aparição de cada um. E o Morsov virou meu amorzinho desse livro!!!
Eu super indico esse livro para quem curte uma boa fantasia. Vale muito a pena ler e dar o valor que o autor merece!!

site: https://www.instagram.com/p/CM0UV78Fe2-/
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Ayrie (@ayriebooks) 01/04/2021

Incrível!
"Quando algo não pode ser explicado facilmente, ganha importância, mesmo que seja apenas pelo valor intrínseco dos segredos".

Resenha difícil porque, quando o livro é bom nesse nível, fica complicado argumentar qualquer coisa.

Guerras antigas destruíram o continente e permitiram a criação de criaturas e magias não antes existentes. As guerras atuais estão presentes na vida dos dois protagonistas: Hakim, o Deus-Rei de Var Khalad, e Moira, a jovem que busca vingança pelo clã massacrado pelo Império do Sol, sob ordens do Deus-Rei.

O sistema de magia - de magiaS, no caso - é muito interessante e bem construído. Demorei um pouco para entender os humores e seus poderes, mas valeu a pena. As explicações são diluídas de forma muito natural na história, não deixando maçante nem com aquela carinha de enciclopédia. Você começa jogado no meio do circo pegando fogo e vai se encontrando conforme se envolve mais e mais na história dos personagens.

A necromancia é um show à parte, com complexas relações que vão desde animação de cadáveres, passando por aprisionamento de almas, até incorporação de sombras.

As criaturas fogem do padrão de monstros usados à exaustão nas histórias, além de trazer um lado mais humano a cada um deles. Todos os povos foram atingidos pelo cataclismo, e não seria diferente para eles.

Uma fantasia maravilhosamente escrita que conta com um mundo original, sistemas de magias complexos e encantadores, muita ação, pontos de vista divergentes que te convencem de uma coisa diferente a cada capítulo e, principalmente, o melhor necromante: Morsov.

Se você gosta de fantasia adulta, eu não consigo pensar em UM motivo para não ler esse livro. Caso seu motivo seja o fato dele ser nacional...

Toma vergonha!
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OToloDeAmarelo 16/03/2021

Obra prima da fantasia nacional
Máscaras para os Mortos é uma fantasia sombria. Uma história onde a magia e o horror caminham lado a lado. Em um continente devastado por um cataclismo mágico, nações fragilizadas lutam para se reerguer, enquanto forças ocultas entram em rota de colisão pelo domínio dos restos de uma terra arrasada.Hakim, um jovem guerreiro, foi escolhido pelos altos sacerdotes para ocupar o lugar do Deus-Rei de Var Khalad. Vestindo a armadura e as máscaras de um deus morto, ele precisa defender o império contra monstros anfíbios conhecidos como abissais. Aos poucos, percebe que a maior ameaça a seu povo talvez venha dos próprios sacerdotes.Moira, uma jovem dos clãs bárbaros do Povo das Cinzas, perdeu tudo o que amava para o fogo divino de Var Khalad. Em sua busca por vingança, ela encontra o poder da necromancia. Estaria disposta a pagar o preço que ele exige?
Na encruzilhada entre os caminhos de Moira e Hakim, repousa o destino de um continente.

Imagine que Lovecraft e Tolkien resolveram criar um livro juntos de horror e fantasia, juntando o melhor de ambos. Consegue imaginar? É difícil, não é? Mas para M. P. Neves, isso foi possível e ele criou uma excelente obra original. Primeira coisa: sua escrita é maravilhosa, extramamente fluída e limpa, impecável! Hakim e Moira são dois personagens completamente diferentes mas que acabam conquistando o leitor em pouco tempo. Aliás, tudo te conquista nesse livro. A aventura não para uma instante e com boas mescladas de horror com gigantescos inimigos, bruxarias e necromancias, Máscaras para os Mortos é certamente uma obra prima da fantasia brasileira. É uma qualidade absurda que compõe essa obra e tecer elogios sobre a mesma é mais do que justo. É uma adição única à literatura brasileira e mundial.

Ler este livro é reservar um espaço no melhor que a literatura de fantasia brasileira tem a oferecer. Simplesmente, uma das obras mais marcantes que tive o prazer de ler nos últimos anos. O mundo da fantasia acaba de ganhar outro grande nome.
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Gustavo.Tondato 27/02/2021

Uma Boa Surpresa
Máscaras para os mortos é um livro nacional de publicação independente que conta uma história de fantasia sombria e apresenta um mundo vivo e surpreendente que não deixa nem um pouco a desejar em comparação com obras de publicação tradicional.
Este livro conta duas histórias em cenários bastante distintos. De um lado temos Hakim, ocupando a posição de Deus-Rei e tratado com toda a reverência que cabe ao nome, do outro temos Moira, uma personagem com uma história mais tradicional de vingança.
As jornadas dos dois personagens acontecem em paralelo, mostrando pouco a pouco a realidade sombria de Noltora, no geral essa exposição vem na medida certa, e a história consegue manter um ritmo frenético, mas lá pela metade do livro achei a trama um tanto confusa e confesso que fiquei meio perdido, porém isso foi passageiro e logo a história retomou um curso mais claro e levou à um final satisfatório.
Das duas histórias a que mais me prendeu a atenção foi a de Moira, poucos são os momentos de monotonia na jornada da jovem e é empolgante ver a evolução da personagem ao longo do livro, já a história de Hakim acaba ficando com uma sensação de introdução, apresentando muitas perguntas, mas respondendo poucas, o que me fez sentir um pouco desconectado da trama, mas ainda sim ansioso para o que está por vir nos próximos livros.
Este livro foi o primeiro de publicação independente que li, além de ser uma das primeiras obras de fantasia nacional que tive o prazer de conhecer e me deixou surpreso com a qualidade da trama e da escrita, só tenho à agradecer ao autor por me introduzir nesse nicho de forma tão boa!
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Fernanda Bard Chagas 26/02/2021

Favoritado da vida! Não esperava encontrar essa preciosidade!
Esse livro merece ser exaltado! Não sei se conseguirei exprimir toda a empolgação e satisfação da minha alma lendo essa fantasia brasileira!
Hakim é um jovem guerreiro que carrega o título de Deus-Rei de Var Khalad há aproximadamente dois anos, tendo substituído seu Antecessor após sua morte. Em meio aos seus debates interiores sobre o merecimento de tal título divino, se vê orientado pelos sacerdotes que o escolheram para reinar e cercado pela ameaça dos abissais, criaturas das profundezas do oceano, que bordejam seu território e buscam a destruição de seu povo.
Moira é uma guerreira do Povo das Cinzas, que vive como nômade nas Terras Arrasadas, um território hostil e mortal, maior ponto atingido pela Devastação criada por antigos feiticeiros de eras passadas. Porém, sua sorte muda quando o clã Torgren ataca sua tribo levando à destruição de todos aqueles a quem Moira amava, e vendo-se separada de sua irmã, a quem tentou proteger em meio ao ataque mas da qual acabou se separado, assim começa sua jornada até Solúmbria, uma terra de necromantes da qual a menina tem grande preconceito. Ela é refugiada por um ladrão de túmulos, Sev, e seu irmão necromante, Morsov, e acaba desenvolvendo poderes necromânticos ao longo da narrativa.
O livro alterna entre as visões dos acontecimentos entre Hakim e Moira, cujos destinos ainda não se entrelaçaram, e estou louca por uma sequência para ver como será esse encontro, já que Moira considera Var Khalad seu inimigo, tendo ajudado o clã Torgren a destruir sua família. A estrutura da narrativa é simplesmente incrível, o autor vai aos poucos desmembrando esse novo mundo fantástico e sombrio, tão sinistro quanto meu gosto e que me prendeu impreterivelmente ao livro do início ao fim. Nunca tinha lido nada sobre um sistema de magia como esse, e a felicidade de ler algo tão original e bem escrito me deixa até sem palavras.
O crescimento dos dois protagonistas é gradual e constante, e a carisma deles (de todos os personagens nesse livro, na verdade) fazem você torcer por ambos e apreciar suas habilidades, embora tenha achado Hakim bastante ingênuo de início, seu crescimento foi bastante satisfatório. Mesmo assim, a Moira foi a personagem que mais me regozijou, QUE GURIA FODA, levada principalmente pela sua vingança, possui uma força e um desenvolvimento de brilhar os olhos durante as páginas e principalmente as batalhas em que participa. E por falar em batalhas: que conflitos mais bem descritos e empolgantes, eu tinha vontade de pular da cadeira todas as vezes em que acontecia uma luta, o autor tem uma visão bastante precisa e uma forma de descrevê-la com desenvoltura e clareza!
Não sei dizer o que mais me agradou nesse livro, todos os personagens são bem construídos e ainda tenho dúvidas entre meu predileto: Sev ou Moira. O mundo devastado e hostil, as criaturas que espreitaram pelas páginas, bruxas, abissais, carniçais, necromantes... enfim... queria muito ter esse livro físico, não só pelo seu conteúdo que me enfeitiçou tal qual Tolkien, Brandon Sanderson, Robert Jordan, Patrick Rothfuss, LeGuin, Robin Robb, Scott Lynch e outros autores que são meus favoritos da vida, mas também pela bela arte de capa, que foi uma das primeiras coisas que me chamou atenção, e também pelo mapa (sou fascinada por mapas fantásticos, e lendo no kindle fica meio chato voltar toda a hora para analisá-los).
Não estava esperando essa preciosidade, e me enche de orgulho que seja um livro brasileiro! Espero que esse achado seja mais disseminado entre os leitores e eu vou recomendá-lo a todos como um dos meus livros favoritos!
Fernanda Bard Chagas 26/02/2021minha estante
Acho que errei o nome do clã que destruiu a família da Moira, mas ok...




Leo 19/02/2021

Máscara Para os Mortos é o sopro de frescor e originalidade com estilo que você está procurando.
Hoje eu terminei de ler Máscaras para os Mortos (A Ruína de Noltora Livro 1) e aqui vai a minha resenha cheia de orgulho, porque olha, o negócio é BOM.
Máscara para os Mortos conta a história intercalada de Moira (uma menina bárbara, que teve a vila destruída e está em busca de vingança) e Hakim, o Deus-Rei do Império do Sol, que busca derrotar um inimigo das profundezas, mais enraizado do que nunca em seu império. Além deles, temos Sev (meu favorito, aceitem), um ladrão da melhor idade e seu irmão, Morsov, um estudioso necromante.
Não bastasse a história ser muito bem estruturada e arranjada, os personagens são muito carismáticos. O Marcelo Neves conseguiu criar um novo viés para a necromancia que me deixou de queixo caído. Aliás, o sistema necromântico do livro é de dar inveja a sistemas mágicos como os da V.E. Schwab (Um Tom Mais Escuro de Magia) e a Leigh Bardugo (Grishaverse). A ideia é muito original do começo ao fim. Eu não consigo expressar em palavras o quanto essa parte do livro me surpreendeu.
Tem cenas que dariam um quadro. A ilustradora dentro de mim, ficou babando. Logo providenciarei fanarts, pois não me aguento! O visual da história é a perfeição pura. É tudo o que eu queria de uma Fantasia Sombria e mais um pouco.
A trajetória dos personagens é igualmente tocante e imersiva. Demorei meses para ler esse livro, pois não suportaria perder um detalhe. É uma história intensa e sombria, para ser degustada. O Imaginário de Marcelo Neves mistura temas sombrios, com uma pitada de humor deliciosa. Um livro que pretendo ter na estante, pois tê-lo apenas no Kindle não faz jus a grandiosidade da obra. Além da narrativa charmosa e impecável. A narrativa é quase um personagem de tão bem feita. O texto tem personalidade!
Máscara Para os Mortos é o sopro de frescor e originalidade com estilo que você está procurando.
Espero ansiosa pelo próximo volume!
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