Resenhas - The Bone Maker

Luiza Helena (@balaiodebabados) 05/03/2021

Originalmente postada em www.instagram.com/balaiodebabados
Thanks Edelweiss and @harpervoyagerus for this ARC

Há 25 anos atrás, Kreya e seus amigos derrotaram o maligno Eklor, um bone maker que utilizou de sua magia para criar um maligno exército. Infelizmente, no combate, o marido de Kreya é morto.

Agora ela sabe um modo de ressuscitá-lo, mesmo que para isso seja preciso quebrar a principal lei entre os manipuladores de ossos: nunca utilizar osso humano. Esse seria o menor dos seus problemas se não o fato de Eklor não ter realmente morrido na sua última batalha.

The Bone Maker tem uma ótima premissa e um universo bem incrível. Infelizmente achei que faltou um pouco mais de aprofundamento nele, principalmente na questão da manipulação de ossos. Sabemos que existem três tipos de bone workers: bone maker (utilizam de ossos para construir objetos), bone reader (utilizam ossos para ver o presente, passado e futuro) e bone wizard (utilizam ossos para construir talismãs mágicos). Ao longo do livro, temos personagens que se encaixam em cada uma dessas categorias, sendo as pessoas que ajudaram Kreya no passado.

Em relação aos personagens, gostei bastante das suas personalidades e interações. O grupo de Kreya não poderia ser mais diferente e por esse motivo se completam, formando uma ótima equipe. Assim como aconteceu com o universo, também senti falta de conhecê-los mais profundamente. As desvantagens de um livro único...

A história é narrada em terceira pessoa e, apesar do bom ritmo, achei que deu uma pequena enrolada na metade. O conflito principal, a questão da volta de Eklor, só foi aparecer mesmo um pouco depois da metade do livro. Por isso, infelizmente não consegui sentir muita convicção e nem comprar suas atitudes e vingança em relação aos bone workers.

Apesar dos pesares, para um livro único a autora conseguiu fechar bem todas as pontas e desenvolver bem a história. Os protagonistas aqui são todos adultos e isso se reflete muito nas suas opiniões e decisões. Se antes eles eram idealistas, ao enfrentar novamente seu inimigo, eles sabem que há muito o que perder, além de terem aprendido com seus erros.

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