Te Amo, Te Odeio, Sinto Tua Falta

Te Amo, Te Odeio, Sinto Tua Falta Elizabeth Scott




Resenhas - Te Amo, Te Odeio, Sinto Tua Falta


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Laura 30/12/2012

Sincero.
Um livro curto, porém intenso. Amy utiliza-se de uma sinceridade suprema para descrever a falta que sente da amiga e todas as culpas que carrega. Certamente a relação dela com a psiquiatra é uma das partes mais interessantes, assim como com os pais. Livro curtinho, é como se fosse um momento curto, mas intenso da vida de alguém.
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B_for_D 25/04/2012

"Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte." W.S.
“(...)Nos últimos dois dias tenho sentido tanta saudade que é como se sentir saudade resumisse quem sou.

É como se não houvesse um esqueleto, músculos, sangue e nervos dentro de mim. Como se, ao olhar dentro de mim, alguém pudesse ver apenas as lembranças de você e todas as coisas que tentei dizer, todas as coisas que quero dizer, mas não posso, porque não tenho palavras pra isso.(...)”

Considerada “filha não planejada” pelos pais, Amy se vê completamente perdida quando, Julia, que além de melhor amiga, sempre foi sua única família, morre em um acidente de carro após uma conturbada noite de traições e revelações. Amy estava ao seu lado no carro. Viu seus olhos. Vazios. Sem vida. Ela se foi sem uma última palavra.

Mas o mundo não para. A vida continua.

Durante a conturbada volta de Amy à sociedade, após semanas internada em uma clínica de reabilitação, ela começa a escrever cartas à Julia contando seus medos e angústias. Amy tem que voltar à escola. Rever o ex de sua melhor amiga. Rever o antigo armário de Julia, agora coberto de papel laminado e coraçõezinhos com frases do tipo “sentimos sua falta” que a deixam louca. Rever todos aqueles que, para ela, a culpam pela morte de Julia.

Apesar da raiva que descobre sentir não apenas dela, mas também de Julia por tê-la deixado, Amy é forçada a fazer escolhas. É forçada a aceitar que continua viva. E ainda mais importante que isso, precisa viver apesar de Julia não estar mais ao seu lado.

Amy revê valores, e como não podia faltar, abre aos poucos seu coração para o amor. É uma história de superação. Uma história de mudanças. Uma história, que leva o leitor às lágrimas (as minhas vieram na última carta de Amy à Julia).

Minha Opinião

Esse é o segundo livro que leio desta escritora, o primeiro, ainda não publicado no Brasil, “Perfect You”, segue o mesmo estilo que este: realismo. O mais interessante em seus livros é como as estórias não são sobres seres sobrenaturais, ou verdadeiros contos de fada, mas ainda assim ela prende nossa atenção do início ao fim. São estórias sobre a vida. Situações reais. É a vida real transcrita de forma sensível e envolvente. E ela não decepciona em “Te Amo, Te Odeio, Sinto Tua Falta”. Elizabeth consegue abordar assuntos delicados, como alcoolismo e negligência familiar, de forma leve e ao mesmo tempo nos chamando (adultos e jovens) à responsabilidade por nossos atos.

E para finalizar, uma pequeno trecho da poesia “Aprender”, que se encaixa perfeitamente ao livro:

“Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, O mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que tempo é algo que não pode voltar para trás(...)"
(William Shakespeare)
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Jubs 15/09/2011

[Resenha] Te AMO, te ODEIO, Sinto TUA FALTA
VIA :: http://diariodeleitoracompulsiva.blogspot.com/

Antes de começar a falar do livro peço a atenção de todos para a capa!!!

Um grande comentário :: AS CAPAS DA EDITORA UNDERWORLD ARRASAM!!! TODAS SÃO LINDAS!!!

E hoje vou falar de um livro que não apenas me chamou atenção para a capa, mas sim pelo título!!!

Calma pipow vou explicar tudinho!!!



Te Amo, Te Odeio, Sinto tua Falta não é apenas mais um livro!! Ele é lindo!! Cativante e emocionante!!!

Impossível você ler e não sentir nada!!! Quando você se põe no lugar da Amy um turbilhão de emoções te invade, você quer chorar, gritar, ou como ela tentar fugir da realidade de alguma forma!!

Perceberam o quanto eu me envolvi né?? Podem ficar tranquilos vou explicar a história para vocês!!

75 dias já se passaram, e as saudades que Amy sente de Julia aumentam a cada dia. Sem contar que logo após a partida de sua melhor amiga e confidente, Amy tem que ser internada num centro de Reabilitação, pois seu vício no álcool já é deveras preocupante, afinal ela tem apenas 16 anos e não consegue viver sem uma boa dose de vodka (ela me parece alguém, rs).

O que mais importuna Amy é que antes de Julia se for ela nem percebia que o álcool a prejudicava, na verdade ele até ajudava, a deixando menos tímida, mais segura de si, mais simpática e a fazia esquecer de sua vida tão miserável!!

Não que sua vida fosse ruim antes de Julia morrer (calma não é spoiler, é óbvio desde a sinopse), mas sempre houve a necessidade de escapar da vida romântica perfeita dos pais onde ela de certa forma nunca se encaixou. Poxa em que ela algum dia havia se encaixado (nossa falei que nem a personagem)??

Julia mostrou a ela a bebida, a amizade, o carinho, os garotos (mesmo que não tenha experimentado o amor, sua vida sexual era bem intensa) e a dor!!

O livro narra a experiência de Amy após a morte dessa amiga e suas terríveis consequências :: como ser internada na tal clínica, ser acompanhada por uma psicóloga profunda, analítica e irritante com aqueles cliques da caneta intermináveis, sua culpa pelo acidente de Julia, as acusações da mãe de Julia, a descoberta de novas amizades e de um possível amor...

Em alguns momentos nos vemos julgando Amy, por ser tão imatura e se culpar pela morte da amiga (foi um acidente e quem dirigia nem era ela)... E também no momentos em que seus pais estão ali a sua volta, dando carinho, apoio, afeto e tudo que ela faz é reclamar, brigar e machucar a si mesma!!

Como disse antes, NÓS NOS ENVOLVEMOS com a história da Amy, sentimos em nossa própria pele tudo que se passa por ela, suas dúvidas, seus anseios, seus medos e sua terrível culpa!!

O título exprime e muito bem todos os sentimentos de Amy por Julia, e até os nossos, pois no decorrer da narrativa ao acompanhar as lembranças da Amy, começamos a ver a Julia por outros olhos :: As vezes NÓS A AMAMOS (por ser amiga, carinhosa e se importar de verdade com a amiga), alguns momentos NÓS A ODIAMOS (por ter incentivado Amy a começar a beber, por as vezes ser egoísta, e eu ainda acho estranho a história dela e da mãe, afinal elas são estranhas juntas) e SEMPRE SENTIMOS SUA FALTA!!

Elizabeth Scott consegue nos emocionar e ao mesmo tempo denunciar a situação crítica entre tantos adolescente que se entregam as bebidas e as drogas, de fato um livro não só comovente mas como profundo e com grandes críticas sociais!!

Confesso que chorei no livro principalmente nas ultimas páginas, não irei transcrever a carta de Amy para Julia (sim, esqueci de dizer, em todo esse momento de recuperação Amy decide escrever para Julia tudo que se passa com ela) mas posso deixar as ultimas frases (calma não estragará a sua leitura)...

"Aonde quer que eu vá, sempre verei você. Você sempre estará comigo. E aqui não vai ter nenhum final feliz, não é possível que uma história que começou em uma noite que ficou gravada a fogo no meu coração termine como eu gostaria. Você realmente morreu, não houve nenhuma última palavra, e por mais que eu escreva muitas cartas para você, sei que nunca as responderá. Você nunca vai dizer adeus.
Então, eu digo.
Adeus, Julia. Obrigada por ter sido minha amiga. Obrigada por ter sido você.
Com amor,
Amy."

Pronto para se emocionar com esse maravilhoso livro publicado pela Editora Underworld??

Junte-se aos fãs dessa história maravilhosa!! SUPER RECOMENDO ESSE LIVRO!!

Gostou da resenha?? Gostou da história?? Não esqueça de deixar sua opinião ;D
Natiii 07/10/2011minha estante
Ótima resenha.Se antes eu já queria ler,após esse trechinho da carta da Amy para a Julia;eu quero mais ainda!!!




Jules 06/01/2012

“Te amo Te odeio Sinto tua falta” – Elizabeth Scott [www.up-brasil.com]
Esta foi a primeira obra que li de Elizabeth Scott e posso dizer que a autora é bastante intensa. O conteúdo dramático deste livro chega a ser palpável e me impressionou a densidade deste em apenas 179 páginas.

Te amo Te odeio Sinto tua falta é uma obra narrada em primeira pessoa, pela personagem Amy, de dezesseis anos. A premissa do livro é sobre o sofrimento de Amy com a morte de sua melhor amiga, Julia. Para manter o interesse do leitor, a causa da morte de Julia vai se apresentando aos poucos e tudo que sabemos é que Amy se culpa pelo ocorrido. Posso dizer que tudo neste livro é retratado em pequenas doses, numa medida que satisfaça - embora que não completamente - o leitor. A autora foi incrivelmente sucinta em todo o desenvolvimento desta obra, o que pode levar algumas pessoas a se sentirem um tanto frustradas com o final.

Amy é uma personagem bastante intensa. E o fato dela ser a própria narradora nos leva diretamente para dentro de sua cabeça problemática. Apesar de ter apenas dezesseis anos, ela possui um forte problema com bebidas alcoólicas. Além disso, tem pais omissos. Seus pais estavam sempre tão felizes vivendo o amor entre casal que se esqueceram de que possuíam um papel importante na vida filha, deixando-a deslocada dentro da própria família. E para fechar com "chave de ouro", Amy era maltratada pelas "amigas" da escola, mas claro, isso muda com a entrada de Julia em sua vida.

Julia não é um modelo de amiga. Usuária de drogas e com forte personalidade, ela se tornou a pessoa mais próxima de Amy. E, para o clichê deste ponto, Amy acabou se tornando a sombra de Julia. Contudo, isso não foi o ponto que mais me chamou a atenção, e sim o fato de Julia ser repleta de defeitos - como todo ser humano - e tão doida e inconseqüente e mesmo assim, Amy a amava... exatamente como ela era. Mesmo sabendo o quanto a amiga era imperfeita, mesmo sabendo dos erros que está cometer, Amy a aceitava e sentia sua falta. Julia era o que a segurava na terra, era o seu "tudo".

O livro é triste, não vou mentir. É cheio de sofrimento e dramas, mas, o grande brilho desta obra é em como ela consegue ser real. Amy é tão perturbada, tão emocionalmente destruída que ver ela lidar com seus problemas transmite um mix de sentimentos: raiva, frustração, pena... Gostei do livro por ele me fazer sentir o que Amy sente. Elizabeth Scott é extremamente cuidadosa e utiliza colocações ótimas para que o leitor realmente adentre a realidade vivida por Amy.

O final não me satisfez tão completamente porque eu esperava mais esclarecimentos. Contudo, como eu disse no inicio, a autora não deixa furos, a estória segue sim uma linearidade. Mas, principalmente em seu final, ela foi direta. Sucinta. Mas de qualquer forma, foi um bom final. O livro nos passa uma boa mensagem sobre as escolhas que fazemos na vida e a forma como devemos lidar com elas.

Recomendo a todos os adoradores de dramas!
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Gabi 05/11/2011

O livro das sensações mais contraditórias d aminha vida...
“Você nunca vai dizer adeus. Então, eu digo. Adeus, Julia. Obrigada por ter sido minha amiga. Obrigada por você ter sido você.”

Essa é sem dúvida nenhuma a resenha que terei mais dificuldade em escrever. Porque é o livro que despertou em mim o maior número de sentimentos contraditórios até hoje. Ao mesmo tempo em que adorei ler o livro e me sentia motivada na leitura também percebia que não é o tipo de livro que gosto de ler, que costuma prender minha atenção. E o livro não é ruim, muito pelo contrário, um livro de linguagem simples, que conta uma história super humana, possível de acontecer nas melhores famílias... E eu acho que foi isso que me assustou.

Amy é uma garota de 16 anos que se sente diminuída quando comparada as outras meninas de sua idade... Se sente muito alta e com o cabelo muito vermelho. Por causa disso é uma menina quieta, de poucos amigos e muito insegura. Mas sempre foi uma boa aluna e uma boa filha. Até o dia que em conhece Júlia!

Júlia é o oposto de Amy, segura, alegre, festeira, com vários amigos... E se torna a melhor amiga de Amy... A partir daí Amy modifica algumas atitudes... Passa a beber, ficar com garotos apenas por ficar e passa a ser mais segura de si. Segurança muito falsa essa a meu ver, já que não vem dela e sim de outra pessoa. Passa também a ter notas ruins e ser uma má aluna. Até o dia em que Júlia e Amy sofrem um acidente de carro e Júlia morre.

Júlia era tudo para Amy. Amy se sente sem chão, sem se importar com mais nada... E com a sensação de que tinha matado a amiga, que a culpa era dela. Amy passa algum tempo em uma clínica para fazer um tratamento para deixar de beber. Amy usava a bebida para ser mais desinibida e enfrentar as rotinas diárias da vida adolescente.

Após a morte de Júlia a Amy passa a fazer terapia e recebe a indicação de sua terapeuta para fazer um diário. Mas ela não segue essa dica... Ao invés do diário ela passa a escrever cartas para Júlia. E ai começa a se questionar sobre várias coisas...

E enquanto Amy se questionava do lado de lá eu me questionava do lado de cá! Até que ponto uma amizade tem de te mudar? O que uma pessoa precisa fazer para se sentir amada? Porque Amy precisava ser assim? Será que ela não percebia que Júlia significava problemas a vista? Mas Amy amava a amiga... Por quê? E assim vamos conhecendo Amy e Júlia mais profundamente, através das cartas que Amy escreve. E vamos tirando muitas conclusões e pensando em várias coisas...

Em minha adolescência não tive esse tipo de problema e se tive acho que soube lhe dar com eles diferente de Amy... Mas o livro me fez perceber que Amy não era bem culpada pelas coisas... Amy tinha escolhas... Assim como os pais dela também tiveram... Assim como Júlia também teve...

E como mãe de um pequeno garoto (para quem não sabe sou mãe de um menino de 4 anos) eu tive a certeza de que quero fazer as coisas de forma que o meu Stefan não cresça e se transforme em uma Amy ou em uma Júlia. Mas seja lá o que eu fizer, serão apenas escolhas e não garantia de nada...

Um livro recomendado sim, mas não espere uma história com um final feliz ou um conto de fadas. Espere sim uma história muito humana que mostra a realidade do CRESCER, do EVOLUIR. E a vida ensina, ou pelo amor ou pela dor.

http://ilusoesnoturnas.blogspot.com/2011/11/resenha-te-amo-te-odeio-sinto-tua-falta.html
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Dany 20/06/2012

Resenha - Te Amo Te Odeio Sinto Sua Falta
Eu amei esse livro. Gostei da forma como a história foi contada, leve e gostosa de ler.
O livro aborda um assunto delicado, o alcoolismo na adolescência. Foi por beber demais que Amy perdeu a amiga num grave acidente de carro, quando voltavam de uma festa. Desde então Amy se culpa pela morte da amiga, Julia. O que faz com que o livro tenha uma história pesada e triste.

Não temos tempo de conhecer Julia, pois o livro já começa falando de sua morte, o que faz com que a história fique um pouco sem sentido, que depois aos poucos vamos entendendo melhor.
O que eu achei mais interessante no livro todo foi justamente o título, por que e raro encontra um livro que se encaixe tão perfeitamente com o titulo. E o livro passa justamente por esses três estágios.

Primeiro Amy ama incondicionalmente a amiga, fazendo com que Julia se torne uma pessoa perfeita e aparentemente se defeitos nenhum como ele a descreve em suas cartas. Ou seja, reforçando justamente as afirmações de Amy, de que foi ela a culpada pelo acidente. No começou fiquei um pouco com pena de Amy por ter que carregar uma culpa tão grande e ter que ficar sozinha sem nenhuma amiga, pois sua única amiga era Julia.

Com a ajuda de sua psicóloga, uma mulher que Amy por sinal odeia, ela começa a vê que o seu passado não foi tão perfeito como ela imaginava e que a amiga não era tão boa assim. Aqui passamos para a segunda parte do título, o ódio. Amy passar a odiar a amiga, pois ela começa a vê que Julia não era não perfeita como ela imaginava e que Julia também fazia uma maldade de vez em quando.
Gostei dessa parte por que foi após isso que Amy começou a perceber e se conformar de que o acidente em si não foi apenas culpa dela.

E finalmente Amy para de se auto culpar pela morte Julia. Aqui com certeza e a parte mais linda do livro, pois Amy mostra o quanto amava e ama Julia e que sempre irá ama-la, mais se conformando com sua morte. Ou seja, Amy sempre irá sentir falta de Julia mais sabendo que sua amizade e seu amor por ela será para sempre.

Amei o livro de coração. Além de ser uma leitura de encantar os olhos tem justamente a parte do título que conversa com a história: primeiro Amy Ama incondicionalmente a amiga, depois passa a odiá-la e por último, sempre sentirá sua falta.

site: http://recolhendopalavras.blogspot.com.br/2012/06/resenha-te-amo-te-odeio-sinto-sua-falta.html
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Heidi Gisele Borges 10/11/2011

Mais uma vez Elizabeth Scott (1972) presenteia o leitor com uma grande obra. Te amo te odeio sinto tua falta (Editora Underworld, 180 páginas, R$39,90), uma história bem escrita, que mantém a realidade tensa e triste de Menina Morta-Viva (Editora Underworld, 172 páginas, R$39,90), porém não é tão rápida, é mais aprofundada, sem ocultar detalhes da vida de Amy, 16 anos, que para fugir de seus problemas se afunda na bebida, e por conta do que causou por esse comportamento, vai parar em um centro de reabilitação. Para ajudá-la nesse processo, seu médico pede que escreva um diário sobre seus dias. Amy resolve escrevê-lo em forma de cartas para sua melhor amiga, Julia.

Amy conta seus dias na volta ao colégio, como é destratada por seus colegas que a olham com pena. O medo de se ver sozinha em uma festa, não ter tido um amor de verdade, fazer sexo apenas por fazer e somente quando estava bêbada, sem saber a real sensação, o verdadeiro prazer.

Conta como é conviver com seus pais que sabidamente não desejaram tê-la – eles vivem em um eterno namoro e esquecem que a filha tem necessidades, precisa de atenção como qualquer adolescente –, talvez esse seja um dos motivos para que a bebida a ajude, a esquecer.

“Minha mãe chegou a se encolher. Gostei disso. Gostava de vê-los tão perturbados. Agora sei por que você dizia coisas que faziam sua mãe gritar furiosamente e ficar vermelha de raiva. Sei por que sorria quando a perturbava dessa maneira”.

Amy sofre muito pelo descaso dos pais. Os pais de Julia se importavam, queriam saber da filha.

“Mas era isso. Eu estava lá. Eles sabiam disso. Fim. Meus pais tinham o coração cheio, transbordando do amor que sentiam um pelo outro, e não precisavam de mais nada. Eles não precisavam de mais ninguém”.

Uma das coisas que deixam a leitura arrastada é encontrar erros ou palavras cortadas, no livro encontrei algumas, e frases mal construídas, como esta que explica a cena de um filme que Amy está assistindo:

“um velho cambaleando, tropeçando nas coisas enquanto tinha um ataque cardíaco, caindo com as mãos nos seios da garota jovem e linda ao morrer”, como se a garota fosse jovem e linda ao morrer, e não o velho tivesse morrido, é necessário parar e até mesmo voltar a leitura para entender.

Na orelha erroneamente diz que o livro “Love You Hate You Miss You” (Te amo te odeio sinto tua falta) ainda será lançado. E a capa original traz uma moça ruiva deitada na grama, já na versão nacional ela está mais para loira, sendo que no próprio livro Amy fala diversas vezes que tem cabelos vermelhos. E num primeiro momento a fonte me pareceu pequena, pensei que teria dificuldades, mas não atrapalhou de nenhuma forma, já que o espaçamento foi maior. A leitura foi tranquila e gostosa.

Te amo te odeio sinto tua falta é uma história forte, sem nenhuma fantasia, adolescente ou literária. Recomendado!

“Silêncio. E não era um silêncio confortável. Era um silêncio chocado. E existe uma diferença. O silêncio chocado é pesado, opressor”.

*****
Mundo de Fantas no Mundo dos Livros
http://mundodefantas.blogspot.com/
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Juliana565 08/10/2011

O que estão esperando para ler? Simplesmente lindo!
Te amo te odeio Sinto sua falta, foi um dos livros que comprei na Bienal, dei uma chance ao stand da Underworld, não sou fã dos gêneros que a editora lança, e fiquei tão contente por encontrar um drama, não perdi tempo e comprei.
Comecei a ler e terminei no mesmo dia. Narrado por uma jovem de dezesseis anos Amy conta aos poucos como é sua vida depois que sua melhor amiga morreu.
Júlia, uma menina sempre para cima, alegre e que tinha problemas em casa com a mãe. Júlia e Amy eram amigas por muito tempo até que em uma noite numa festa depois de ter visto o namorado com outra menina Júlia foi embora junto com a amiga e perdera o controle do veículo. Até então Amy se culpava pela morte da amiga, foi ela que fez Júlia ver com os próprios olhos que o namorado não prestava, Júlia literalmente pirou ao ver aquela cena.
A história aborda, drogas, bebidas, psicólogos, bullying, perdas e romance. Alguns desses fatores me agradam e muito numa leitura.
Com o passar das páginas percebemos que Amy era literalmente dependente de Júlia, uma coisa que achei sem noção na amizade das duas foi que, Amy diz que Júlia sempre fazia a melhor coisa e dava as melhores coisas para ela, ok, bebida e cigarro não são melhores coisas, e percebi que Amy literalmente é linda e ela fica se escondendo, por que? Eu me fazia essa pergunta, só porque ela é alta demais? Ou é ruiva? Ela não se aceita e idolatra Júlia com sua risada bonita e seu jeito de maltratar as pessoas, eu que odiei Júlia rs isso sim, não iria querer uma amiga desse jeito, não iria chamar uma pessoa de amiga depois que ela me oferecesse vodca ou maconha.
Graças a Deus, não me arrependi por confiar na escrita de Lizzie (intimidade rs), ela escreveu sobre uma adolescente totalmente traumatizada, tanto por perder a ''amiga'' como por saber que os pais não davam atenção à ela, e mais uma coisa que não vou dizer na resenha pois não quero estragar a leitura contando tudo rs.
O romance finalmente aconteceu, e eu fiquei apreensiva nessa parte, me vi em Amy, ela é toda fechada para relacionamentos, ela gosta de Patrick, um menino quieto - demais por sinal -, que sofre muito por causa de algumas coisas que aconteceram em sua família, e percebemos desesperados que ele também ama Amy, duas cenas entre eles esperadas acontecem e ficam confusas no final, não por serem mal escritas, é que eles sentiram tudo de bom um no outro e simplesmente pulf silêncio, depois disso nenhum dos dois se falaram ou se tocaram. Mesmo querendo desesperadamente isso.
Conforme o livro vai terminando vemos que Amy finalmente se permite tudo, viver, amar, ter uma amizade novamente, vemos que ela consegue até fazer uma coisa importante que eu estava quase gritando para ela fazer. E sabe qual foi a sensação final? ... Não sei o que estou sentindo, não sei o que senti no ponto final, não sei... Mas sei que amei com todas as minhas forças de leitora, com todas as minhas forças de autora de drama.
Recomendadíssimo! E claro vou deixar um trecho que amei do livro, pois ele merece.

''Nunca me permiti saber como era querer alguém e saber que essa pessoa também me queria. É um sentimento terrível que faz você se abrir, que expõe todos os pontos que você preferia não ter.''
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Julia G 11/03/2015

Amy perdeu sua melhor amiga, Julia, e sua marcação de tempo não pode ser feita de outro modo, senão pelos dias desde que ela se foi. Depois de uma temporada de tratamento em Pinewood, Amy precisa retomar sua rotina, mas algumas coisas são quase insuportáveis sem Julia. Além disso, seus pais parecem querer fazer parte de sua vida como nunca tentaram antes, dando a ela a importância que sempre quis, mas que agora não fazia diferença.

A ideia que tinha de Te Amo, Te Odeio, Sinto tua Falta, de Elizabeth Scott, era bastante diferente do que o livro realmente é, mas não consigo valorar de forma positiva ou negativa essas divergências. Com um toque melancólico, a narrativa é feita em primeira pessoa por Amy, de duas formas diferentes: com foco em seu dia a dia, mas alternando para seus pensamentos mais introspectivos quando ela escrevia cartas destinadas a Julia.

A história traz uma mensagem sobre a amizade, sobre as escolhas e as responsabilidades. Ao abordar o acidente de Julia, a autora demonstra que todos têm seu peso sobre os acontecimentos, inclusive as “vítimas”, e não se pode incumbir apenas uma pessoa de todas as culpas. O livro aborda ainda as formas de seguir em frente, sem necessariamente esquecer, mas buscar uma nova maneira que seja melhor.

Sobre minhas impressões mais pessoais, exasperou-me a imaturidade das personagens. Elas são mostradas na fase da adolescência, com os erros e acertos desse momento. Há, então, muita paquera, drogas e bebidas. Quanto a esses aspectos, a autora tentou não fazer nenhum juízo de valor, mas por isso constavam com uma banalidade que me incomodou.

Enquanto Amy lembrava o passado e a forma como Julia tornava tudo mais fácil e “legal”, ela também começava a reaprender a construir novos rumos. Amy desenvolveu algum tipo de dependência do apoio da amiga antes do acidente, tanto que não se falou de nenhum outro contato social que não fosse superficial. Era quase uma submissão, mesmo que Amy não percebesse, e isso parecia doentio. Aos poucos, contudo, depois de muito sofrimento, a garota demonstra que consegue transformar esse sentimento e viver por si.

Também de um jeito sombrio, Patrick era um garoto sensível e fofo, e sua alma e tristeza pareciam ser um espelho do que sentia Amy. As dores de cada um, e dos dois juntos, deu delicadeza aos sentimentos que se desenvolveram, de maneira tão sutil que o relacionamento quase não se desenvolveu – por mais paradoxo que isso pareça.

Talvez eu não tenha conseguido admirar toda a beleza do texto, mas uma história que poderia ter sido linda se tornou, para mim, indiferente. Foi uma leitura rápida, com contribuição da linguagem utilizada pela autora, mas infelizmente passou longe dos favoritos.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2013/12/te-amo-te-odeio-sinto-tua-falta.html
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Dani 11/09/2015

Com um tom de melancolia e bastantes momentos reflexivos, "Te Amo, Te Odeio, Sinto tua Falta", me fez formar opiniões positivas e negativas sobre o mesmo.
Eu não sei o que eu esperava de fato do livro, mas no final, fiquei com aquela sensação de que ficou faltando algo...
O livro é triste, repleto de dramas e de situações identificáveis com nossa vida real, mas quando chegou ao final, não consegui me satisfazer.
Ficou aquela sensação de que a autora poderia ter escrito mais, mesmo a história sendo toda interligada e não ter ficado furos.

Enfim, é uma leitura típica para um dia chuvoso.
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Polly 21/02/2017

"Se alguém olhasse dentro de mim, não haveria um esqueleto, músculos, sangue e nervos, iria apenas ter lembranças de você."
.
A vida de Amy era boa, ela tinha uma melhor amiga, Julia, que era seu ponto de equilíbrio, Julia era tudo que ela não era, ela a completava, várias festas, muita badalação, algumas drogas e muita bebida.
Porém um trágico acidente tira a vida de Julia e por consequência a vontade de viver de Amy.
Na noite do acidente, Amy tomou uma atitude em relação a Julia que a assombra dia e noite, fora a culpa de ter insistido e permitido que Julia dirigisse após esse episódio que mexeu com seus sentimentos.
Amy ama e sente falta da amiga, porém a odeia por ter morrido. Amy se culpa pela morte de Julia, ela se auto denomina assassina e esse sentimento somado com os problemas que já existiam antes da tragédia a consomem. A baixa auto estima, a escola com pessoas tão diferentes dela e o principal problema, a falta de carinho, cuidado e interesse dos pais por ela, só fazem Amy se voltar para dentro de si mesma e remoer a culpa mais e mais.
O livro é contado em primeira pessoa, intercalando lembranças e o presente, Amy também escreve cartas para Julia, contando tudo o que está acontecendo, essas cartas começam com o número de dias que Julia partiu e com o passar do tempo, Amy começa a confrontar Julia.
Através das consultas com a psicóloga e o contato com pessoas das quais Amy não se permitia aproximar, ela passa a enxergar Julia com outros olhos. E se não fosse tão perfeito como ela se lembrava? Julia fez suas escolhas, não fez?
Os personagens secundários são muito importantes para o desenrolar da história e a narrativa da autora é rápida, a atmosfera do livro é sombria, o que o torna ainda mais interessante.
É um livro sobre adolescentes, mas que trata de sentimentos que o ser humano tem.
.
Nota: 4/5

site: https://www.instagram.com/estantedapolly/?hl=pt-br
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Cecy 04/04/2017

Diferente do que já li
Amy e Julia sofreram um acidente de carro, uma sobreviveu e a outra não. A mãe de Julia culpa Amy pela morte da filha, e a própria Amy se culpa também. Amy sempre foi uma menina um tanto quanto invisível quando estava sóbria, para isso, ela tentava sempre se manter bêbada para ser mais sociável. Ela e Julia estavam sempre nas melhores festas, e sempre bêbadas. Julia tinha um namorado que Amy não gostava muito. Ela sabia que o cara sempre traía sua amiga, e ela tentava fazer com que a menina visse isso, mas, a amiga era apaixonada. Um dia, Amy tomou uma decisão, e essa decisão levou Julia a entrar no carro e elas sofreram o acidente.

Em uma dessas festas, Amy conheceu Patrick, um garoto pacato, tímido e totalmente atraente. Amy ficou com ele durante alguns minutos, mas, foi tão intenso que a assustou. Ela tentou esquecer o que havia acontecido, tentou deixar no passado, mas, esse passado veio batendo na cara dela, transformando - o em um presente super ativo.
É engraçado ver como Amy conta a sua história, como seus pais que nunca pensaram em ter filhos, e como não ligavam muito para ela, se tornaram mais presentes chegando ao ponto de se tornarem extremamente protetores.

Eu gostei muito do livro, comecei a ler mais ou menos às 13:15 e terminei antes das 20h. Dá para ler em um dia e nos deixa bem pensativos. Não é o melhor que eu já li, mas, é muito fófis!

site: http://mundoliterariodacecy.blogspot.com.br/2017/04/beda-post-4-resenha-51-te-amo-te-odeio.html
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