Resenhas - Fetiche

Geovana Rodrigues 04/01/2021

Sabe quando você lê uma sinopse e já sente aquela vontade louca de começar a ler o livro? Pois é, foi o que senti quando passei os olhos neste aqui! Sou apaixonada por literatura policial e me pareceu diferente a temática de um serial killer com fetiche por pés.

Já no primeiro capítulo, a autora conseguiu prender minha atenção: uma cena assustadora, que fiquei ao mesmo tempo aterrorizada e com nojo, porque algo assim, infelizmente, pode acontecer. O que tornou o livro mais medonho, porque saía do campo ficcional, caminhando-se para a realidade das mulheres.

Não é novidade nenhuma que hoje em dia, nós mulheres tenhamos medo de sair sozinhas de casa, porque a violência praticada contra nós, alcança proporções assustadoras! E foi exatamente isso que a Carina Luft passou com sua narrativa: medo.
Senti medo por todas as personagens femininas. E revolta, vendo os policias andando em círculos, pois logo de cara, desconfiamos de quem seria o tal serial killer. Sei que talvez esteja dando a entender que a leitura não chegou a ser satisfatória para mim, mas longe disso! O livro é viciante! Eu devorava cada palavra, em busca de justiça por todas as garotas, e quando iniciava um novo capítulo, e uma nova garota havia sido morta, a vontade de encerrar a leitura só aumentava.

Cheguei ao ponto de ficar maluca, porque ao final de cada linha, minha certeza sobre quem era o assassino mudava. Tenho que elogiar, a Carina foi criando uma atmosfera de suspense incrível, onde todos eram suspeitos.

site: https://www.instagram.com/capitulo_20/

Gisa 23/01/2015

Fetiche é um livro policial diferente. Desde a primeira página, nós já sabemos quem são os assassinos. No começo, nós somos apresentados a uma das vitimas. Uma menina linda e com delicados pés. Sim, nessa história, temos um ou mais maníacos por pés. Daí o nome do livro. Fetiche.
Então, nós acompanhamos os policiais e as lutas, para tentar pegar os bandidos. Sim, por que nós sabemos quem são os assassinos, mas os policiais não. Já vi resenhas falando mal desse livro, por que ele entrega os vilões logo de cara. Realmente isso me incomodou um pouco.
Mas se pararmos para ver, temos alguns exemplos assim: Caçada Mortal. Desde o começo do filme, nós conhecemos os bandidos, mas somos levados pela história a tentar descobrir como os mocinhos conseguirão descobrir e provar quem são os caras do mal.
Em Fetiche é isso que acontece.
A escrita da Carina é super fácil de ler, apesar do tema e o livro é curtinho. Esse é um dos problemas dos autores montenegrinos, heheh.
O livro faz inclusive, algumas críticas ao sistema policial e as leis do Brasil. Onde tudo é muito difícil. O final é até um pouco decepcionante por causa disso. Mas é Brasil né minha gente, como esperar outra coisa?

Por isso, posso dizer que é um livro que eu indico para quem gosta de livros investigativos. Mas como já disse, não esperem muitas surpresas nessa história. Temos aqui uma história muito mais real do que pode parecer em um primeiro momento.

site: http://profissao-escritor.blogspot.com.br/2015/01/fetiche.html#comment-form

Jung Angel 23/07/2012

Minha Opinião sobre "Fetiche "
O livro conta a História do delegado Weber, e seu jovem inspetor, Nestor atrás do Serial Killer que se instalou na pequena cidade de Adenauer.

Adenauer, que era tranqüila agora se vê ameaçada, por uma série de assassinatos onde as vítimas são brutalente violentadas e tem seus pés cortados.

Uma personalidade psicótica do tipo sexual necrófilo. Um sadomasoquista-fetichista

A Capa do livro remete bem aos assassinatos que acontecessem no decorrer da história, além dela ser uma belíssima capa, que foi um dos primeiros motivos de querer ler ele. Um dos pontos positivos é a impressão do livro, capa, diagramação estão de parabéns. Folhas amarelas com letra boa para leitura, detalhes de capítulos e algumas páginas interessantes e capa linda com o detalhe da lateral vermelha deixando o livro convidativo a ser lido!

O livro é bom mas acabou pecando, por conta do modo seco que apresenta os elementos dos crimes, sem aprofundamento dos fatos, a história fica pouco atrativa e não supre a curiosidade do leitor.(Bom a minha curiosidade, pois desejava, saber mas dos fatos,o porque, como aconteceu). Confeço que na metade do livro comecei a enrolar um pouco pra terminar de ler, como já dito acima esperei mais, referências dos assassinatos, e também mais desenvolvimento dos policiais na buscas dos suspeitos, ou seja, pra mim faltou elaborar mais um pouco os crimes, para que assim a estória fluísse melhor ao entendimento de tal acontecimentos.

Como já citado acima, os pontos que achei a desejar do livro, novamente o final deixa um pouco a desejar, encerrando o livro com diálogo clichê entre Weber e Nestor, deixando a sensação de que o livro teria uma continuação, pois até então o que parece é que muito coisa ainda não foi resolvida!

Mesmo tento todos esses poréns que eu citei o livro, é interessante,por causa dos assassinatos, e a curiosidade que se dá para descobrir como e quem é o assassino, mas têm esses defeitos que acabam deixando a desejar. Se recomendo a leitura, digo que leiam se têm curiosidade e querem se ariscar em uma trama pouco desenvolvida, como dito o livro não é ruim, mas contém falhas!

P.S: O livro tem como tema a "Podolatria". Dentre tantas as taras que o homem tem, essa é que compõe Fetiche.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/

Núbia Esther 25/07/2012

Carina Luft, natural de Montenegro – RS e egressa da oficina literária de Charles Kiefer, escolheu a podofilia (fetiche por pés) como ponto de partida para se enveredar pelo mundo do romance policial. A novela, publicada em 2010 pela editora Dublinense, tem como cenário a pequena cidade ficcional de Adenauer no interior do Rio Grande do Sul, que está abalada por uma série de crimes. Jovens aspirantes à modelo começam a aparecer mortas e seus pés, arrancados dos corpos são levados como troféus. Cabe ao já calejado delegado Weber e ao jovem investigador Nestor a tarefa de descobrir e prender esse assassino psicopata.

Diferentemente do formato ao qual estamos acostumados em se tratando de literatura policial, em Fetiche, Carina escolheu entregar os assassinos (pelo menos parcialmente) logo de cara. Retira do leitor a atividade de tentar descobrir o assassino antes da conclusão da história, para investir no ato investigativo em si. Na rotina da DP em juntar as provas, retirar algum sentido delas, entender a mente do assassino e assim o capturarem.

Como bem lembrou Luiz Alfredo Garcia-Roza em recente entrevista ao Suplemento Cultural Pernambuco: “…o conto policial ainda segue o caminho sugerido por Poe: um enigma a ser decifrado, um método de decifração e o decifrador/detetive. Se eliminarmos um desses componentes, quebramos a estrutura básica da mistery novel.” A forma como Fetiche foi pensado por Carina, acabou tornando o enigma fraco, ao tirar o foco do assassino e mirá-lo no ato investigativo, a narrativa acabou ficando um pouco mecânica, uma simples atividade de coleta provas e nada mais, o método de decifração e a atividade do decifrador também acabaram enfraquecidos. A autora pecou ao negar a história um lado psicológico e em não aprofundar-se mais nos personagens, em especial naqueles que acabaram sendo os maiores protagonistas nesta história: o delegado Weber e o inspetor Nestor. A forma como os personagens são apresentados, os sentimentos de Nestor por Clara, os planos de Weber para seu subalterno… Tudo são indícios de que os planos para os personagens são de longo prazo e que podemos esperar novas histórias envolvendo a dupla, que além de trazerem novas investigações também suprirão facetas não exploradas em Fetiche. Espero que isso não seja apenas uma esperança vã e que nos próximos livros Carina coroe o processo investigativo com uma conclusão que faça jus a todo trabalho despendido e que realmente crie no leitor expectativas sobre o assassino.

[Blablabla Aleatório] - http://feanari.wordpress.com/2012/07/24/fetiche-carina-luft/

Rafinha 04/12/2015

Bom mas Deixou a desejar
Não é um de best seller Policial, mas também não é ruim.

A linguagem é agradável, a trama envolve... os personagens são bem construidos.. .porém não existe a surpresa da descoberta do assassino.

Pelo contrário no início do livro você já sabe que as garotas são levadas pelo anselmo, ja sabe que ele faz isdo a mando de alguém, e no meio do livro você já sabe quem é, passando assim a apenas acompanhar o trabalho da polícia de conseguir prendê-lo.

Porém o livro desempenha bem seu papel nesse ponto, pois mesmo sabendo quem é o assassino e seu cúmplice ainda fica preso a trama pois deseja entender as motivações e acompanhar o desenrolar.

Mas aí o livro peças novamente pois no final muitos elementos da trama ao final não se resolvem... nos dando a sensação de que foram colcados na história de graça... Não se fica clara a motivação do assassino (Dutra), apenas ficamos com as teorias e acusações por parte dos policiais e do outro suspeito (JB).

Personagens colocados e profundamente descritos a toa, como Eury.
A história detalha a cena de sado mazoquismo e erotismo entre Dutra e Anselmo, descreve as sensações do investigador nestor ao ver helena... mas não detalha nem narra o assassinato.

E mais uma vez...qual a verdadeira motivação de Dutra...e qual a origem de seu Fetiche? Por que desse ritual?

Enfim acredito que esse livro deve ser lido com o foco na investigação, sem a espera de um suspense ou um grand finale... sem surpresas ou plot-twists.

Quem tiver curiosidade de ler essa trama policial, sugiro que vá na fé pois não estará perdendo tempo.

Mas também não terminará a leitura com uma sensação de surpreendido positivamente.

pontas 12/11/2012

Fetiche
A tranquilidade da cidade Adenauer não existe mais. Modelos mortas, assassinadas brutalmente são encontradas na mata, próximo a cidade, e sempre as mesmas características, sofrem violência sexual e seus pés são arrancados. O Delegado Weber e o investigador Nestor estão no caso tentando resolvê-lo o mais rápido possível, para que essas mortes parem. Eles tem três suspeitos, e são eles que começam a investigar pois os crimes começaram depois que chegaram na cidade.


Esse é um livro de parceria com a Editora Dublinense, que assim que eu li a sinopse me interessei e como adoro romances policiais achei que seria uma leitura muito boa. Na verdade, é bem difícil não dar nenhum spoiler quando apresento a história, principalmente porque não sei o que pode ou não ser spoiler por vocês. O livro é contado de uma maneira diferente, nas primeiras páginas somos apresentados ao principal assassino.

A narrativa do livro não oscila, já começa na investigação, no delegado querendo acabar logo com o mistério, e assim vai até o final, e isso é um ponto forte, porque para mim, histórias que oscilam entre altos e baixos não são legais. Como o mistério é quase que revelado no inicio, eu percebi que além do mistério, a autora se propôs a nos explicar esse mundo do fetiche, ocorre algumas cenas de alguns fetiches durante o livro e fiquei de boca aberta. Isso demonstra o quanto a autora usou de pesquisa, e também entender este universo.

Os personagens têm uma profundidade emocional e a riqueza em detalhes que autora usa para descrever os sentimentos e ações, deixa isso ainda mais evidente na leitura. Foi um trabalho psicológico para cada personagem muito bem feito, e sabemos que em romances policiais isso é muito importante. Outro cuidado que a autora teve foi com realidade da polícia brasileira. São mostradas as dificuldades que se encontra para resolver crimes no Brasil, uma vez que algumas coisas importantes para a investigação demoram muito para sair. A capa realmente me agradou, a diagramação do livro é simples mais bem legal, o livro é fininho, o que faz de Fetiche um livro rápido de ser lido.

Porém como eu disse, o mistério se desfaz nas primeiras páginas, fazendo com que a curiosidade do leitor não seja a mesma. Ainda prefiro aqueles toques de suspense, que deixam o leitor com vontade de devorar uma página atrás da outra pra saber quem é o culpado. Mesmo o final não sendo previsível, e quem ler vai entender o que digo, o livro não superou minha expectativa, e por isso leva três estrelas.

@aangeladani 19/07/2015

Um livro curto, de poucas páginas e sem capítulos numerados, apenas com datas informando o dia a dia dos acontecimentos, como um diário. É uma trama que, desde o início, já revela para o leitor os que estão por trás dos crimes, mas que mesmo assim conseguiu prender a atenção durante a leitura. Até gostei, mas não tanto...

Nota: 3/5 (bom)

Gerson.Salgado 13/06/2017

Simplesmente sensacional
O livro é excelente, não deixa devendo em nada em comparação aos livros estrangeiros. A trama é muito envolvente você fica muito curioso pra acompanhar o desenrolar do enredo.

Prof. Edivaldo 09/07/2017

Fetiche
Pelo que pude apurar de entrevistas da autora a respeito deste livro é que ela participou de oficinas, consultou especialistas, leu autores do gênero policial, visitou delegacias etc para que a trama do livro fosse melhor embasada. Trata-se de uma narrativa curta, tem seus pontos fortes e outros fracos, mas é interessante. Não era o final que esperei, dando a perceber que haverá uma continuidade, se levarmos em consideração o sumiço de dois potenciais suspeitos dos crimes (aliás, parece-me que nem mesmo o delegado do caso está cem por cento convencido da autoria dos assassinatos). Vamos ver no que vai dá...

Karina Vitória 04/08/2020

Gostei da história, mas parece que falta algumas informações, detalhes.

Nad' Openthebook 03/11/2020

Bem investigação polícial..
Já fazia meses que estava rodeando esse livro, enfim tomei vergonha na cara e li ?

??Ele é completamente uma investigação polícial, e todo mundo é suspeito ao mesmo tempo que ninguém é kk

??Aqui temos três assassinatos de moças numa pequena e pacata cidade, em que 3 moradores novos são os suspeitos.
?? Anselmo o taxista que levou as três moças em seu carro pela última vez vistas;
?? JB dono da danceteria local;
?? Dutra um fotógrafo.

As moças eram modelos e o assassino é um podófilo, um ser com fetiches em pés, ao longo do livro os três suspeitam apontam terem esse fetiche, e os três se conhecem de outros lugares.

Então o delegado Weber e o investigador Nestor passam boa parte de seus dias tentando desvendar esses casos.

A história flui bem, o livro é pequeno então você fica louca pra terminar e descobrir quem realmente é o assassino, fiquei um pouco desapontada porque não prenderam o assassino real, mas conseguimos descobrir quem foi. ?

Enfim.. um livro gostoso de se ler, fazia um tempo que não lia um livro polícial, eu gostei.

Até a próxima ?

AndreLSarausa 19/08/2011

Resenha de "Fetiche"
Acesse tambem no site www.viajandonoslivros.com

"Fetiche" é um ótimo livro, com uma historia envolvente.
Logo nas primeiras paginas, você já quer saber quem é o assassino, é um trama muito boa.
O livro se passa em um mais ou menos um mes, em duas cidades aqui do Brasil do mesmo.
3 mulheres são encontradas mortas, e seus pés foram arrancadas, e sempre o mesmo taxista as levava nos lugares desejados.
No livro, entre um capitulo e outro , quando o taxista levava a mulher sempre acabava que nem novela, naquele momento tenso que você fala "E agora, o que vai acontecer ?"
No próximo capitulo, já começa na delegacia com o detetive Weber e seu parceiro Nestor investigando o crime.
Eles tem 3 suspeitos, o taxista , o fotografo que tinha tirado foto de todas antes da morte, e JB (não é Justin Bieber , rsrs) dono de uma danceteria na cidade.
Os 3 são suspeitos, até que . .
Se quiser saber o resto, leia o livro.