Resenhas - Diário de Anne Frank

Carol 29/12/2021

Esse ano foi mais fácil de entender
Há um bom tempo venho querendo ler este livro, mas nunca rolou aquela oportunidade. Ganhei esta edição de presente de aniversário e coloquei como meta de leitura do ano.

Depois de dois anos de pandemia é um pouco mais fácil de entender a Anne quanto ao desejo de viver, quanto ao isolamento e à solidão...

Nem por isso é mais fácil ver uma menina tão jovem lutando contra a depressão em uma fase da vida tão naturalmente difícil como a adolescência. É difícil vê-la perdendo a escola, os passeios, os amores e divertimentos.

A personalidade de criança irritadiça vai embora no primeiro terço do livro e por mais incrível que pareça ela faz falta, faz falta ver que a infância dela se foi e saber que ao final de poucas páginas a vida no mundinho do Anexo Secreto irá também.

Sobre a edição da Garnier, existem alguns erros bem gritantes de edição e uma revisão das datas e do texto como um todo seria bem-vinda.

PatrAcia.Vesperman 03/02/2024

Anne Frank, judia,ganhou um diário ao completar 13 anos. Nele ela relata o horror pelo qual passou durante a segunda Guerra Mundial e o holocausto. Apesar de todo o horror, ela nos mostra que mudar é preciso, independente das situações. Que rejeitar a metamorfose é tolice.
Anne era uma menina sincera, energética  extrovertida, que se destacava na escola na escrita.
Em 1940 o domínio de Hitler chega aos Países Baixos e começa várias proibições, tirando a "humanidade" dos judeus. Anne e sua família vão para um esconderijo chamado de " anexo secreto" que ficava  uma empresa, onde contava com a bondade de dois amigos. Logo depois chegou mais duas  famílias para se abrigaram com eles. Logo começa começa os problemas, brigas e confusões.
Anne se "apaixona" por Peter Van, mais logo ela começa a questionar seus sentimentos. No seu diário ela relata seu dia a dia, os conflitos com a família, os problemas de relacionamento com sua mãe e seu romance com Peter. Escrever  ajudava Anne a suportar todos os anos de confinamento. Em 1944  soldados nazista invadem o prédio onde eles estavam escondidos e todos são mandados para o campo de concentração de westerbork e depois são separados e enviados para outros campos de concentração. O Pai de Anne foi o único sobrevivente da família.