Detalhe menor

Detalhe menor Adania Shibli




Resenhas - Detalhe menor


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Licia Maria 18/09/2023

Suave como um vulcão ?
Sair do (meu) eixo "tradicional" da literatura é sempre arrebatador.

Este é, da forma mais óbvia, um livro sobre detalhes. A narrativa carregada na descrição cria dois ritmos muito diferentes entre os capítulos. O primeiro lento, metódico e frio. O segundo rápido e ansioso.

O descritivo das cenas, as repetições... tudo que, de forma superficial, eu cheguei a achar cansativo, fazem o livro ser um sutil soco no estômago.

"Há tanto sofrimento insuportável, hoje em dia, para se enfrentar, portanto não haveria necessidade de se esforçar, buscando mais no passado"
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Moni 05/10/2023

Estranhamente diferente esse livro. Duas personagens distintas que não se sabe os nomes.
Percepções cheias de detalhes, mas ainda assim passa a sensação de que faltam mais informações.
Livro curto, leitura rápida...e um final surpreendente que deixa irritação e alívio ao mesmo tempo.
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Nayara364 28/12/2022

A história é divida em 2 partes, a primeira se passa em 1949 e a segunda cerca de 60 anos depois. Ambas partes relatam o apagamento cultural, a violência física, sexual, o preconceito e o arpathaid social que o povo palestino vive devido aos avanços israelenses no território árabe. A história é tocante e li em algumas resenhas que as descrições são cansativas, eu sou a maior crítica de descrições de ambiente e personagens, porém nesse livro é necessário para o entendimento do leitor sobre a região e para a analogia do enredo com o ambiente.
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Lulys 04/11/2023

Impactante e impossível de largar
O livro é dividido em duas partes bem marcadas. Na primeira temos a história através de um comandante do exército israelense em 1949, na segunda uma palestina 25 anos depois. A trama é construída de maneira tensa e apesar dos acontecimentos serem pesados é impossível de parar a leitura.
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Ana 25/01/2024

Incrível como uma narrativa tão simples ? e não falo de forma pejorativa ? consegue ser tão impactante. Acho que foi o melhor uso de mais de uma perspectiva que já li. A maneira que a primeira parte é focada apenas nas descrições, sem apresentar o que o militar sente, reforça a construção de um personagem frio, metódico e calculista; já na segunda parte, com narração em primeira pessoa, conseguimos sentir o medo da moça. A forma que os dois retratam a natureza, por exemplo, deixa essa diferenciação bem clara. O livro deixa o gosto amargo de que tudo é cíclico e de que não existe redenção em meio ao horror gerado pelo sionismo.
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Márcia 17/10/2023

Uma leitura bastante densa que retrata o medo e a violência de uma população que vive em estado de guerra.
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CSK 06/11/2023

Não me agradou.
Achei a escrita confusa, muito descritiva e pouco surpreendente.
Os temas discutidos são, sem dúvida, importantes, mas senti que faltou algo.
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João 06/03/2024

Gostei bastante como os livros representam opressões diferentes (na primeira parte uma militar e na outra uma cultural/social), e também estilos de escrita diferentes (a primeira parte bastante pausada e a segunda parte corrida)
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13/02/2024

Profundamente envolvente na descrição das cenas, detalhista sem cansar a leitura.
Primeira leitura dessa autora, contexto social e político permeando toda a história, mensagens explícitas e subliminares.
Precisei assimilar o final, tomar um ar, reler e respirar profundamente.
Estava totalmente submersa na busca da personagem ?
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yoshii 21/02/2024

Retrato do genocídio do povo palestino
A primeira parte do livro acompanha um integrante do exército israelense, que acaba encontrando uma jovem palestina e a leva para o acampamento. Não vou entrar em detalhes, mas você já imagina o que acontece em seguida.
Na segunda parte, anos depois, uma jornalista vai atrás do que aconteceu com a jovem palestina do começo do livro.
Vemos que a ocupação israelense nunca cessou e o genocídio continua como um projeto até hoje.
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caroline sn 09/04/2022

Eu gostaria de ter escrito sobre ele antes, mas pretendia fazer leituras adicionais de apoio, o tempo passou e acabei não fazendo-as. Numa releitura futura as farei.

O livro em geral trata de um tema atual e complexo: a ocupação israelita e a questão palestina. Nesta história têm-se o ponto de vista palestino, dividido em duas partes, a primeira em 3a pessoa na altura de 1949 e a segunda em 1a pessoa no tempo presente.

É uma narrativa descritiva, muito agradável, que usa a repetição - principalmente na 1a parte - como artifício (que pode ser monótona para algumas pessoas), e também a fragmentação - fazendo alusão ao próprio território da Palestina.

Eu gostei da experiência de leitura, o li no momento para o clube do livro do Põe na estante e foi uma discussão interessantíssima.
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tamachunas 21/02/2024

Quem tem direito ao detalhe?
Em Detalhe menor, há duas histórias que se sobrepõem: a primeira, uma tragédia ocorrida em 1949 em que uma garota beduína foi estuprada e assassinada por soldados israelenses no deserto do Neguev, e a segunda, uma tentativa de resgate por parte de uma garota palestina, nascida 25 anos depois, no mesmo dia e mês em que a primeira fora assassinada - ela encontra essa história em uma notícia no jornal, contada de forma breve, é um detalhe. Qual seria o sentido de dar tanta atenção a essa nota de rodapé, sendo que o sofrimento e a devastação por parte de Israel desde então só cresceu, por que focar em um acontecimento que a essa altura do campeonato se tornou banal e mal desperta algum sentimento? A pergunta certa seria por que não fazer isso? Em meio a toda essa violência, o detalhe se torna um privilégio gigantesco. Mas nem mesmo os mortos estão a salvo enquanto o inimigo continuar a vencer, a gente não deve esquecer, é necessário que o cão continue latindo e perturbando o silêncio, que alguém de fato veja e aponte a mosca que voa sobre o quadro. É isso que Adania Shibli faz aqui, em meio a ruptura, ela resgata o detalhe.
A obra tem uma estrutura perspicaz também, a primeira parte conta com curtos parágrafos e espaço entre alguns deles, é bastante fragmentada, ao passo que a segunda tenta colar esses fragmentos em uma escrita contínua, sem divisões, os limites estão borrados.
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ojoaoraphael 07/06/2024

Achei fraco...
Não gostei muito.
Mas pelo menos dá informações interessantes sobre a vida em Israel

...........................
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Eduardo 06/02/2022

Um detalhe precisamente menor...
Um livro dividido em duas partes que mostra o que o povo israelense passa no seu convívio diário, preso ao passado de outrem. Narrativa detalhista e muito verbosa, que às vezes parecem mais querer criar linhas do que necessariamente passar algo importante, apesar de o livre ser muito pequeno. Nos prende nesses detalhes e tragicamente conhecemos o poder da ilegalidade, da falta de humanidade e do nacionalismo exacerbado.
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