Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Kess 21/04/2023

Alex espanca, rouba, estupra e comete outros crimes. Tudo descrito de modo cru e gráfico, o que ajuda a levar o leitor pelos caminhos profundos e reflexivos da trama. Mas é preciso ver Alex como um ser humano que trilha seu caminho através das próprias escolhas. Como forma de reduzir a violência urbana e modificar as estruturas, o jovem é submetido como cobaia do "Tratamento Ludovico". Esse tratamento, ao retirar sua agressividade também poda sua humanidade e o transforma num zumbi, incapaz de apreciar qualquer coisa no mundo e de ser feliz.

Ler Laranja Mecânica é se preparar para sentir uma mistura de estranheza, ultra violência e momentos sem sentido. O cenário inteiro te estranha, tanto como o ambiente quanto na linguagem, a parte da violência é bem explícita mas a história também se aprofunda em conceitos filosóficos do tipo se um homem não tem mais direito a tomar decisões ele continua sendo um homem ou se torna uma máquina? Diferenças políticas, governos autoritários e extremistas tudo isso faz parte do cenário de Laranja Mecânica e é incrível.
Mayara 21/04/2023minha estante
Skinner trás em sua no behaviorismo essa questão do ambiente influenciar e ate mudar os hábitos do individuo , a grande questão como você tão bem pontuou é: esse indivíduo realmente ?mudou? no que tange o seu eu ou apenas ? se ?camuflou? daquilo que lhe era impulsado a ser ou fazer ?
Uma leitura muito boa e necessária.
As vezes confusa Tmb kkkk




V. 11/08/2013

O que é que vai ser? Óh, meus irmãos.

Alex, Nosso Humilde Narrador, chega nesse enredo distópico repleto de críticas sociais para aterrorizar e de uma forma muito doentia, cativar todos os leitores dessa trama no auge da moda nadsat.

Repleto de violência. A história está em torno de Alex e seus jovens amigos de uma gangue, que se divertem todas as noites roubando, matando e até mesmo estuprando mulheres.

O que podemos encontrar nesse livro é a forte influência e o controle que o governo visa ter sobre a vida das pessoas. Encontramos também os traços do Totalitarismo brotando através de uma técnica para correção baseada em lavagem cerebral ao qual o jovem Alex é submetido para corrigir seus problemas de ultraviolência.

Inicialmente a minha estranheza como vocabulário foi, acredito eu, a exatamente a sensação que o autor quis despertar em seus leitores. O impacto de algo totalmente estranho e molodoi. Gostaria muito de ter vencido a curiosidade que me intrigava, mas não consegui e conforme comecei a história de Alex, vira e mexe eu dava uma videada skorre no vocabulário no final do livro. Hora ou outra essa veshka toda dava um nó na minha gúliver, se é que vocês podem ponear. Embora tive dificuldades pra me firmar na história justamente pelo fato do vocabulário, o que fez a minha leitura demorar muito mais do que habitualmente, com o tempo, creio eu que, todo leitor acabará acostumando e lendo essas slovos nadsat com a maior naturalidade.

Laranja Mecânica de uma forma horrorshow, conseguiu ser uma história cativante.

Próximo passo, caros druguis: Videar o filme.
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Livrendo 24/07/2023

AMEI DEMAIS.
O adolescente Alex e sua gangue de “druguis” estão tão à parte da sociedade britânica que se comunicam por um idioma quase totalmente diferente batizado de nadsat, reflexo da formação de Burgess como linguista, e influenciada pelas gírias russo-inglesas da época. Alex não só pensa e se comunica neste vocabulário bizarro, como também narra toda a história em primeira pessoa, o que, apesar de fazer maravilhas pela ambientação, torna a leitura mais lenta e até impossível sem a ajuda do dicionário de termos ao fim do livro. Além de todas as palavras inventadas, Laranja Mecânica tem uma quantidade quase desesperadora de “tipo assim” e outras gírias com que estamos mais acostumados, dando-nos a sensação real de estarmos ouvindo um adolescente de vocabulário viciado durante quase duzentas páginas.

Contrabalanceando todo o caos e horror causado pela gangue de Alex, ele próprio apresenta um nível de cultura e refinamento muito elevado para qualquer garoto de quinze anos. Grande fã de música clássica, sobretudo Beethoven, o garoto manipula facilmente os próprios pais, atuando como o filho educado e cuidadoso que não se sente muito bem para ir para a escola esta manhã, mamãe. Ao mesmo tempo, ele exerce um controle ditatorial sobre os outros jovens de sua gangue, fazendo de sua palavra lei.
Ele talvez conseguisse manipular o leitor também, se todas as cenas de roubos, agressões e estupros em Laranja Mecânica não fossem descritas com tamanho detalhamento. Alex assume o trabalho de narrador com tanta intimidade que ele compartilha com você sem medo qualquer um de seus pensamentos, não te poupando detalhes, ainda que uma coisa sempre lhe falte: motivo. Não há motivo, raiva ou negligência que sequer comecem a justificar o comportamento horrorshow e ultraviolento de Alex. É absolutamente gratuito, não há outra emoção além da sede de poder, do sentimento de superioridade, da adrenalina ou do efeito das drogas que ele, como um bom menino, dissolve em leite em seu bar favorito. Enquanto estupra pré-adolescentes drogadas, espanca um mendigo até a quase morte ou entra em brigas armadas com as gangues rivais, Alex se sente invencível.

É justamente esta sensação de invencibilidade que causa a decadência do reino de violência do garoto: abandonado pela própria gangue em uma aventura que não vai exatamente como o planejado, Alex descobre que as consequências de seus atos vão muito além de uma bronca ou uma ida rápida ao reformatório. Aos quinze anos de idade, ele vai preso, e na prisão ele entra em contato com a inovadora Técnica Ludovico, que todos nós já conhecemos tão bem pela adaptação cinematográfica de Stanley Kubrick.

Em uma sociedade onde a ultraviolência é perfeitamente normal e até esperada dos adolescentes, tamanha a distopia que Laranja Mecânica representa, Alex é submetido a um condicionamento que o torna fisicamente incapaz de sequer estar próximo de qualquer insinuação de agressividade. Em consequência, ouvir sua música favorita causa nele o mesmo efeito. Alex se vê livre, porém forçado a tornar-se um jovem como eu e você, em um mundo onde nem eu e nem você sobreviveríamos. Apenas com o protagonista fragilizado desta forma é que nós descobrimos que a violência não é algo esperado apenas dos jovens druguis. Alex torna-se vítima de velhinhos raivosos e policiais abusivos, e a única pessoa que lhe demonstra compaixão é uma de suas antigas vítimas, que não o reconhece. O escritor F. Alexander, que trabalhava no manuscrito intitulado Laranja Mecânica na época em que sua casa foi invadida pela gangue, vê em Alex uma oportunidade de criticar efetivamente o sistema político atual, que força jovens saudáveis a experimentos ainda não testados e os condiciona como animais. Aos poucos, nós descobrimos que os revoltados de Alexander são tão cruéis e vingativos quanto o próprio garoto, ainda que neles exista, também, um novo tipo de violência, além de toda a crítica sobre a intervenção do Estado e a liberdade pessoal.Resenhando o livro eu tive uma opinião totalmente diferente de quando o li, e devo dizer que hoje em dia gosto de Laranja Mecânica muito mais. É difícil termos uma dimensão do quão distópico e terrível é a Inglaterra ficcional de Burgess logo de cara. Estamos tão aterrorizados com nosso anfitrião que não damos a devida atenção ao fato de que mesmo o prédio de alta-classe em que seus pais moram está absolutamente depredado em todas as áreas sociais, ou ao fato de que seus pais pouco se importam se ele está preso, vivo ou morto. Alex é, de fato, um narrador tão impecável que nós não conseguimos prestar atenção em mais nada além dele. Para Anthony Burgess, o futuro é um ambiente bestial e hostil, em que a sobrevivência vem com um alto preço e ninguém tem a menor ideia de como a sociedade conseguiu evoluir até aqui.

Desnecessário dizer que o livro sofreu intensa censura e repressão em vários países desde o momento de sua publicação, tanto pela brutalidade da narrativa explícita quanto pela ideia que era desenvolvida por trás. O capítulo final, a grande cereja do bolo, foi omitida das edições americanas por anos, numa tentativa pouco eficiente de dar ao leitor um falso senso de justiça – cuja inexistência é apontada em cada ato de violência de cada um dos personagens. O próprio Kubrick baseou-se neste final incompleto para o seu clássico do cinema, comprometendo toda a ideia da história original, e daí justificando-se a insatisfação do autor com a adaptação.O final do livro se revolve em uma inesperada metanoia, ou seja, uma intensa transformação de espírito e de caráter por parte do protagonista. É o próprio Alex que nos escancara a terrível e inevitável natureza de seu mundo com uma frieza que apenas ele seria capaz: discutindo conosco com consciência e tranquilidade sua realização de que nem mesmo ele será capaz de lutar contra o tempo e a natureza doentia das pessoas. Já com dezoito anos, ele passa a caminhar para a posição inevitável de vítima. Chances são que seus filhos, e a sociedade como um todo, tornem-se ainda mais violentos do que em seus anos de juventude. O tempo passa, o mundo gira, e um alfa envelhecido está fadado a ser dilacerado por um jovem cheio de energia, sem que nada possa ser feito a respeito. E que assim seja, ou, como vosso jovem Alex diria, e aquela kal total.

site: https://www.instagram.com/livrendo.tudo/
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Tatta 29/06/2021

alex = a lex = contra lei
talvez seja até meio batido comentar de laranja mecânica hoje em dia. o livro, menos famoso que o filme, talvez seja um dos sci-fis mais conhecidos de todos. a linguagem do autor também é uma marca registrada, bem como a ultraviolência.

então, porque ler esse livro? pelo debate. a pergunta que Burgess propõe é tão essencial que ficou sem resposta até hoje. o que é melhor: um homem bom por obrigação ou um mau por livre arbítrio? sinceramente, odeio hipócritas...
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Elizabeth 15/08/2022

Tipo assim, muito horrorshow
Tentei ler esse livro na adolescência e não consegui. Alguns anos depois estou aqui concluindo essa leitura fantástica. Acho que a experiência é tão incrível devido a linguagem que o autor construiu para o livro. Parece que estamos lendo algo escrito "tipo assim", de fato por um adolescente. Apesar das brutalidades que constam no livro, a história é incrível. Ver o Alex amadurecer no final é o desfecho perfeito.
Amei, ó meus irmãos! Tipo assim, muito horrorshow haha ? e aquela kal total.
Bruno 29/08/2022minha estante
pior que da vontade de sair falando assim kkkk




Murilo Gomes 23/01/2022

Alexzinho
Laranja Mecânica é um livro pesado de um mundo que não é muito diferente do nosso. Cheio de violência e de medidas controversas para deter essa tal violência.
Rafael Kerr 23/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Me chamo Rafael Kerr e sou escritor. Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria - O oráculo. Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




the.rohdiva 29/09/2021

Superestimado?
O livro traz um bom questionamento sobre violência, livre arbítrio e poder de escolhas. Basicamente, o protagonista é um jovem chamado Alex. Ele é super violento e tem uma tendência para fazer o mau, junto com seus amigos. Bom, ele acaba preso e tendo que lidar com as consequências do seus crimes. Ele escolhe participar de um experimento que "tira" a tendência maléfica dele, pois faz seu corpo associar isso com dor. O livro traz o questionamento que isso acaba tirando o poder de escolha das pessoas. Particularmente, eu achei o livro superestimado e já li distopias melhores. Não que o livro não seja bom, mas eu fui com muitas expectativas para ler a história e acabou que não foi a melhor história do mundo.
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Mauricio101 02/10/2021

Acho que não gostei
Talvez eu tenha criado muita expectativa. Mas não achei nada de mais. No começo dar um pouco de trabalho para entender o vocabulário, depois até que flui legal. Achei uma história meio tosca. E sinceramente, na minha opinião, esse livro não é nem de longe comparável a Admirável mundo novo, 1984 ou Fahrenheit 451.
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Gilberto Alves 15/04/2020

Alex, seu desgraçado.
Saiba que não torci por vc.
Mas o livro é ótimo. Os primeiros capítulos são puxados, pois você se sente totalmente perdido no vocabulário que já te pega de sopetão.
Depois que terminei de ler, li novamente o 1º e 2º capítulo, e a experiência já foi outra totalmente diferente.
Acho que se lesse todo o livro novamente, seria muito mais interessante ainda.
É um livro diferente, daqueles que te fazem pensar e por em questionamento os seus conceitos éticos.
Devo torcer pra ele se foder? Devo ficar com pena?
Não sei.. Mas gostei muito do livro.
A quem achar difícil no começo, de uma chance ao livro. O autor fez de propósito, fez pra realmente fazer o leitor se sentir desconfortável, e no decorrer dos capítulos, é natural que você vá fazendo parte do mundo de Alex e seus drugs.
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Magda14 21/04/2020

No começo eu tinha raiva do Alex, depois eu senti pena; e, por último, percebi que ele era apenas uma criança que se recusava a crescer. No fim, até achei que tudo aquilo pelo qual ele passou, apesar de brutal, foi necessário para o seu desenvolvimento e amadurecimento. Gostei da crítica que o Burgees faz aos regimes totalitários e ao determinismo.
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Tomas 22/06/2020

AO VOSSO LEITOR
MARAVILHOSO, apenas. Super atual tratando sobre a violência do Estado exercida. As torturas; um clássico da distopia.
Vale a pena ler, embora muitos digam que o livro apresenta violência , era algo necessário para transmitir a vontade do autor.
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Patty 19/04/2020

É ok.
Reconheço que quase desisti do livro por diversas vezes. Apenas na metade, o livro começou a ficar mais interessante e me ?prendeu?. A história é boa mas não foi das minhas melhores leituras.
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Diovani 02/05/2020

H o r r o r s h o w
Antes de iniciar, quero recomendar a leitura sem consultar o glossário.

Então, o que é que vai ser, hein?

Não vou focar muito em razkaz, pois todos já devem saber do que se trata, não é?
O livro é muito interessante e bem escrito, horrorshow mesmo.
Com certeza vocês irão se interessovatar por ele. De todas as distopias lidas por mim, Ó, meus irmãos, esta provavelmente é o livro da minha jizna.
Apesar de tantas slovos diferentes, vocês irão ponear com mui facilidade.
O livro não é tão curto e nem tão longo, então como a leitura flui, acabará sendo skorre.
E por incrível que pareça, mesmo com todos os crimes cometidos pelo Alex, é impossível ficar razdraz com o maltchikvik.


Recomendo e muito! 5 estrelas é pouco. Quem falar mal deste livro, deveria receber um toltchok kkkk


E boa noite, rapazes, Deus os abençoe, garotos, são os melhores rapazes que existem, é isso que vocês são.
Maju Nds 04/05/2020minha estante
Kskskskdksks só fiquei com mais vontade de ler




Daniel Fernando 31/12/2020

Distopia e amadurecimento
Laranja mecânica é uma distopia. Um mundo que a violência entre a juventude chega a níveis extremos ao ponto do governo começar a usar métodos combativos que nos fazem questionar o que é exatamente a moralidade no ser humano.

Acompanhamos a história de Alex, um adolescente líder de gangue cuja a vida é cometer atos criminosos e escutar música clássica(sim, ele tem esse gosto peculiar mesmo) que vai preso e passa por um método de reabilitação que o faz repugnar o que ele fazia.

O livro, apesar de parecer mais uma reflexão sobre os limites do governo ou sobre o que vem a ser o certo e o errado, é mais sobre o amadurecimento e crescimento do personagem, o que me decepcionou um pouco.
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Emi 28/08/2020

Deus quer a bondade ou a escolha da bondade? Um homem que escolhe ser mau talvez seja, de algum modo, melhor do que um homem a quem o bem foi imposto?
Ó meus irmãos, no início eu fiquei perdida em meio ao vocabulário nadsat que o narrador usa, a leitura estava demorando muito, pois tinha que consultar o glossário umas 3x por linha, mas no meio já nem precisei mais. É um livro muito envolvente e horrorshow, que permite a reflexão sobre autonomia da vontade e controle do Estado.
"A virtude vem de nós mesmos. É uma escolha que só a nós pertence. Quando um homem perde a capacidade de escolher, deixa de ser homem."
Bibs 28/08/2020minha estante
kkkkkkkk ameii


Emi 28/08/2020minha estante
aii tu tem que lerrrr


Bernardo.Bastianello 30/08/2020minha estante
Que resenha foi essa Brasil? Da pau em muito articulista essa Eme


Emi 31/08/2020minha estante
KKKKKKK eu nem sei como faz, mas tamo aí




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