Resenhas - Laranja Mecânica

malusato 20/01/2022

Muito bom!!
O livro é pertubador e muito envolvente, é muito dificil ler ele no começo por conta da quantidade de palavras que o autor inventou kkkkkkkk
O livro é muito bom e deixa alguns questionamentos ainda muito atuais!!! Só nao gostei do finalzinho...

Ju Arruda 21/12/2020

Muito horrorshow! O vocabulário nadsat nos faz sentir como os próprios druguis de Vosso Humilde Narrador. Distopia clássica revolucionária!!

Renata 17/07/2021

Laranja mecânica
No começo fiquei perdida com as gírias e chocada com tudo que eles aprontavam.Um adolescente problemático e que não se preocupava com seus atos. Estas questões sobre o que é certo ou errado, traz muitas reflexões.Leitura muito boa e recomendo.Gostei bastante

Gabriel.Chiquito 23/04/2021

Desolador, mas não sem esperança
Quando marquei o início dessa leitura aqui no skoob, me disseram que ia ser difícil de me acostumar com a linguagem, mas também que essa é uma obra de arte. E assim foi.

Eu fui até o fim parando pra consultar algumas palavras no glossário, muito chato as vezes, mas foi exatamente como quando tento ler um texto de outra língua ou lugar. Isso mostra como o autor foi genial na construção desse futuro, levando essa sensação de estar deslocado de lá até pra linguagem do texto.

E toda a questão da violência aparecendo em cada parte da sociedade, quando você menos espera, sem redenção ou aprendizado, foi algo que realmente me deixou sem esperança o tempo todo. Mas quando menos se espera, vem uma luz no fim do tunel dizendo "quem sabe?". Perfeito.

Saulo Barreto 17/09/2020

Obrigatório
Dando sequência nos clássicos obrigatórios, finalmente cheguei em Laranja Mecânica.
Segui a recomendação da edição e não consultei o glossário existente neste volume. E a leitura se tornou ainda mais legal. Em alguns momentos um pouco difícil, mas o contexto conseguiu ajudar muito.
Não é uma leitura fácil em muitos momentos. E muito por conta dos feitos do protagonista. Foi muito interessante poder observar este mundo distópico. A evolução dos personagens e o caminho que tomaram, me surpreendeu bastante.
Vale muito a Leitura.

Irla 12/12/2020

"Então eu krikei mais alto, ainda krikando: - Será que eu serei apenas uma laranja mecânica?"
É incrível toda construção e enredo da historia. Não é uma leitura fácil, principalmente por causa do seu vocabulário próprio. O autor conseguiu praticamente ao decorrer de todo livro me deixar extremamente incomodada.
Amei demais a leitura, mas acho que não lerei novamente.

Tetheus 24/06/2021

"Era como se para ficar melhor eu tivesse que ficar pior"
Ao longo do livro talvez não tivesse me dado conta do que era óbvio o desfecho de vosso Humilde Narrador, e até esperava algo glorioso (ou mesmo infame), mas ao passar pelas distintas fases que são retratadas durante a história percebi que a vida segue e as pessoas não podem se prender ao passado para sempre, mesmo num mundo cruel como este.
Horrorshow mesmo é saber que tudo isso é um ciclo e que se repetirá infindavelmente.

"Yarblis. Yarblokos grandes bolshis para ti e os teus"
De seu bom e velho drugui, Axel.

Tiago Doreia 04/02/2021

Ame ou odeie
Laranja mecânica, um clássico que nos faz refletir sobre a relação do homem com a violência, bem como a deturpação dos valores e a busca do interesse próprio em detrimento ao seu igual.

Uma distopia nem tão distópica assim se levarmos em consideração nossa sociedade atual. Com os meios de comunicação e autoridades exercendo controle sobre nós a todo o momento, de maneira bem mais sútil, mas ainda assim um controle.

Um livro extremamente violento, que por ser tão visual, pode ser nauseante para alguns. Eu particularmente apreciei como o autor conseguiu exprimir tão bem as cenas em palavras.

Algo que teria sido muito válido era uma maior exploração do universo pelo autor. Ele tinha muito espaço pra fazê-lo, mas optou por não. Eu gostaria de ter conhecido um pouco profundamente essa sociedade.

Uma crítica ao exagero de neologismos e gírias utilizados no dialeto, que é super válido tendo em vista que o narrador é um adolescente, mas que perde parte da fluidez na leitura pelo uso exarcebada, apesar do glossário no final.

Outra pequena crítica à segunda reviravolta no enredo, que não foi nem minimamente explicada, nos restando simplesmente aceitá-la.

No mais é um livro muito bom, recomendo a leitura.

Silvinha 05/06/2020

Ó meus irmãozinhos
Terminei este livro há uns dias, mas não consegui escrever a resenha logo de cara. Precisei de um tempo para processar... Violência é uma coisa que me incomoda muito e ler como o personagem principal deste livro se regozija com uma ultraviolencia injustificada mexeu comigo. A linguagem é um recurso muito bem usado para causar estranhamento e nos ajuda a entrar no universo do personagem.

Celsin 21/09/2020

Horrorshow
Até que ponto vale a pena abdicar da nossa liberdade em prol da segurança pública? Será que não seria interessante investir em atitudes preventivas ao invés de cada vez mais se remediar o que não está correto?
O lance é que o mundo é movido a tia pecúnia (dinheiro) e não parece que nossos governantes estão pensando em prevenir e sim em remediar, assim como acontece nesse livro magnífico!

Alexx 28/03/2024

Bom livro, crítica...meio meh
O livro debate a crítica sobre a liberdade humana de uma maneira muito rasa e individualista, que uma pessoa deve sim ter liberdade irrestrita (tipo Monark das ideias) ao contrário de "preso"(mesmo o autor não falou exatamente isso, é a minha interpretação).tirando essa ideia de lado,eu gostei da linguagem nasat , de como a história caminha,legal acompanhar o Alex ,e o jeito que ele narra é muito divertido, não me arrependo de ler.

MArcio183 27/01/2022

Gostei muito e recomendo, tive um pouco de dificuldade no início por causa das gírias mas fui consultando o glossário e me adaptando a narrativa do autor.
A história é bem elaborada no fiquei impressionado com nível de violência (com requinte de crueldade)praticado pelos adolescentes Alex e seus comparsas, apesar de o livro gerar um grande debate sobre livre arbítrio eu penso que foi merecido o tratamento recebido pelo personagem e penso que foi uma contribuição necessária para o desdobramento final da trama.

ANDER CELES 31/12/2021

Uma estranheza no começo, mas uma história interessante
A história desse livro é muito interessante. Ela começa bem confusa, em termos de narrativa mesmo, do tipo o que está acontecendo. Mas uma coisa que no começo complica ainda mais esse entendimento é a linguagem própria do livro, dos jovens. Nossa, é um verdadeiro desafio. Nesse livro tem até um glossário no final dele com o significado das palavras, mas é chato ficar indo pra lá toda hora. Então, algumas vezes tava lendo sem entender exatamente do que tava falando, só se eu percebesse que era algo fundamental.

Mas a história é muito boa. Eu achei que fosse achar o livro mais violento. As ações que acontecem nele, claro, são violentas. Mas a narrativa não impressiona muito nesse sentido. Stephen King escreve melhor nesse campo. E outros autores tbm. Não sei se ter colocado essa linguagem nova acabou prejudicando isso.

Mas, mais uma vez, gostei do livro. No começo é difícil (pelo menos pra mim), mas depois que ganhou fôlego, ficou muito bom.

Thaci 08/05/2023

Simplesmente genial, eu sempre ouvi que Laranja Mecânica era isso, genial, e realmente é! Primeiramente criar um dialeto único onde ao final do livro a gente consegue compreender o que ele fala já é um baita de um choque, considerando que o livro fala sobre lavagem cerebral. O fato de ser narrado pelo próprio Alex me mostra o quanto ele era manipulador pois ele tenta nos convencer (nós, leitor) que ele é, apesar de atos hediondos, uma boa pessoa, sempre usando "seu humilde narrador" pra se referir a ele mesmo, e o interessante é ele narrar as suas manipulações enquanto tenta nos manipular a se sensibilizar por ele, mostrando seu lado "sensível" com a música. Além disso ainda há a narrativa da questão do poder de escolha que lhe é tirado e a reflexão se isso é aceitável, é liberdade ou falta livre arbítrio, considerando a situação em que ele deixaria de ser um potencial agressor mas não por escolha própria e sim por uma lavagem celebral, e, por ser narrado pelo próprio Alex, podemos ver que não é uma cura como os médicos chamam pois o desejo pela violência ainda persiste, ele só tem senso de auto preservação que fala mais forte. No final, mesmo com os efeitos da lavagem celebral revertidos e tendo o governo sobre seu próprio controle, podemos dizer assim, o Alex se mostra resistente a continuar com atos de violência com sua nova gangue e um desejo por uma vida diferente e "comum", ser um marido e pai, mas creio que o gosto por esses atos sórdidos não tenham sumido, mas que seja uma dessas partes "sensíveis" do Alex, asism como sua relação com a músicas, que ele não tinha se permitido desejar, afinal ninguém é uma coisa só, ninguém é completamente bom ou completamente ruim.