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Resenhas - Rashōmon e outros contos
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dani 20/10/2021
Para conhecer um pouquinho da literatura japonesa
O livro contém três contos breves (porém muito emblemáticos) de Ryunosuke Akutagawa, um dos nomes mais importantes da literatura japonesa. Antes de cada conto, há uma introdução com informações que enriquecem a leitura.
O primeiro conto é "Rashomon", nome do portão sul da cidade de Kyoto, então em ruínas. O cenário é desolador e já se tornou local desova de corpos e ponto de encontro de pessoas perigosas. Os acontecimentos relatados no conto nos fazem questionar: Em situações extremas, a ética e a moral podem abrir exceções?
O segundo conto, "Em um bosque", é uma narrativa polifônica. Através de diferentes depoimentos, tenta-se remontar como ocorreu o assassinato de um samurai. O curioso é que cada depoimento apresenta uma informação diferente. Quem está falando a verdade?
O último conto, "Sennin", lembra até uma fábula no estilo "A Lebre e a Tartaruga", com direito a uma reviravolta e lição de moral no fim da narrativa.
A edição ainda conta com uma pequena biografia do autor, traçando sua trajetória que terminou cedo e de forma trágica. Porém, deixou um grande legado, inspirando até o cineasta Akira Kurosawa, que transformou "Rashomon" e "Em um bosque" em um filme que levou o nome do primeiro conto.
Para conhecer um pouquinho da literatura japonesa
O livro contém três contos breves (porém muito emblemáticos) de Ryunosuke Akutagawa, um dos nomes mais importantes da literatura japonesa. Antes de cada conto, há uma introdução com informações que enriquecem a leitura.
O primeiro conto é "Rashomon", nome do portão sul da cidade de Kyoto, então em ruínas. O cenário é desolador e já se tornou local desova de corpos e ponto de encontro de pessoas perigosas. Os acontecimentos relatados no conto nos fazem questionar: Em situações extremas, a ética e a moral podem abrir exceções?
O segundo conto, "Em um bosque", é uma narrativa polifônica. Através de diferentes depoimentos, tenta-se remontar como ocorreu o assassinato de um samurai. O curioso é que cada depoimento apresenta uma informação diferente. Quem está falando a verdade?
O último conto, "Sennin", lembra até uma fábula no estilo "A Lebre e a Tartaruga", com direito a uma reviravolta e lição de moral no fim da narrativa.
A edição ainda conta com uma pequena biografia do autor, traçando sua trajetória que terminou cedo e de forma trágica. Porém, deixou um grande legado, inspirando até o cineasta Akira Kurosawa, que transformou "Rashomon" e "Em um bosque" em um filme que levou o nome do primeiro conto.
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Tiago.Guedes 23/01/2024
Fantasia oriental
São contos muito interessantes, cada um sendo escrito de forma diferente e abordando temas vens distintos.
Vale a pena por conhecer este clássico, são contos curtos e fáceis de ler e entender.
Fantasia oriental
São contos muito interessantes, cada um sendo escrito de forma diferente e abordando temas vens distintos.
Vale a pena por conhecer este clássico, são contos curtos e fáceis de ler e entender.
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RM1922 24/10/2021
O Pai do conto moderno japonês
Ryunosuke Akutagawa é considerado o pai do conto moderno japonês, tendo dedicado boa parte de sua produção aos contos. No entanto, vocês poderão ler mais de sua biografia no próprio livro.
Há tempos queria conhecer o trabalho de Akutagawa. Inclusive já tinha lido uma das histórias, Sennin, mas não havia me atentado que era dele. Em Sennin, temos um quase Realismo Mágico, muito em face de seu desfecho.
Já Em um bosque trabalha com as perspectivas de vários personagens sobre um incidente. Aqui vale destacar que aquela premissa de que um conto não deve ter muitos personagens, nem muitas “vozes”, cai por terra. E como!
Isso porque Akutagawa conduz bem o leitor pelas searas onde deseja que o leitor atravesse, realça os signos que prendem a atenção do leitor. E a cereja do bolo vai mesmo para Rashomon — e sim, fiz de propósito deixá-lo por último para mostrar que há vida em Akutagawa além de Rashomon.
Aqui o Japão feudal emerge com todo o seu terror pela visão do portão de entrada de Kyoto. A cada passo dado com o protagonista é uma escalada ao topo do portão, enquanto o narrador nos guia um degrau mais abaixo para o inferno na terra.
E para quem diz que não se pode mudar a perspectiva narrativa durante um conto, por ser um texto relativamente curto, Akutagawa nos comprova que não só é possível como faz com maestria.
A lição que fica do mestre do conto moderno japonês é: tentem, experimentem!
site: https://www.instagram.com/rodrigo.martins.autor/
O Pai do conto moderno japonês
Ryunosuke Akutagawa é considerado o pai do conto moderno japonês, tendo dedicado boa parte de sua produção aos contos. No entanto, vocês poderão ler mais de sua biografia no próprio livro.
Há tempos queria conhecer o trabalho de Akutagawa. Inclusive já tinha lido uma das histórias, Sennin, mas não havia me atentado que era dele. Em Sennin, temos um quase Realismo Mágico, muito em face de seu desfecho.
Já Em um bosque trabalha com as perspectivas de vários personagens sobre um incidente. Aqui vale destacar que aquela premissa de que um conto não deve ter muitos personagens, nem muitas “vozes”, cai por terra. E como!
Isso porque Akutagawa conduz bem o leitor pelas searas onde deseja que o leitor atravesse, realça os signos que prendem a atenção do leitor. E a cereja do bolo vai mesmo para Rashomon — e sim, fiz de propósito deixá-lo por último para mostrar que há vida em Akutagawa além de Rashomon.
Aqui o Japão feudal emerge com todo o seu terror pela visão do portão de entrada de Kyoto. A cada passo dado com o protagonista é uma escalada ao topo do portão, enquanto o narrador nos guia um degrau mais abaixo para o inferno na terra.
E para quem diz que não se pode mudar a perspectiva narrativa durante um conto, por ser um texto relativamente curto, Akutagawa nos comprova que não só é possível como faz com maestria.
A lição que fica do mestre do conto moderno japonês é: tentem, experimentem!
site: https://www.instagram.com/rodrigo.martins.autor/
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Janderson Silva 16/11/2021
Um bom livro de contos.
Eu particularmente nunca tinha lido nada da literatura oriental, então acho que foi um bom começo.
Um bom livro de contos.
Eu particularmente nunca tinha lido nada da literatura oriental, então acho que foi um bom começo.
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lys8 20/02/2024
Rash?mon
É um livro rápido de se ler é uma ótima porta de entrada pra literatura japonesa na minha opinião, apesar dos contos serem muito simples te prende muito a leitura. Achei o segundo conto o melhor dos três, as mentiras e as verdades em cada um dos depoimentos bem interessante e cativante até
Era doida pra ler esse em específico do Akutagawa porém to querendo muito me aprofundar nas outras histórias dele
Rash?mon
É um livro rápido de se ler é uma ótima porta de entrada pra literatura japonesa na minha opinião, apesar dos contos serem muito simples te prende muito a leitura. Achei o segundo conto o melhor dos três, as mentiras e as verdades em cada um dos depoimentos bem interessante e cativante até
Era doida pra ler esse em específico do Akutagawa porém to querendo muito me aprofundar nas outras histórias dele
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arwenluv 11/03/2022
Achei um bom livro para começar a se aventurar pela literatura japonesa, principalmente essa edição que conta com algumas observações sobre os contos e uma mini biografia do autor.
Eu esperava um pouco mais de "Rash?mon", mas não deixa de ser um bom conto. Achei "Em um bosque" um tanto inovador porque nunca tinha lido algo nesse formato. Já "Senin" é bem mediano.
Achei um bom livro para começar a se aventurar pela literatura japonesa, principalmente essa edição que conta com algumas observações sobre os contos e uma mini biografia do autor.
Eu esperava um pouco mais de "Rash?mon", mas não deixa de ser um bom conto. Achei "Em um bosque" um tanto inovador porque nunca tinha lido algo nesse formato. Já "Senin" é bem mediano.
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Jaime de Andruart 21/07/2021
Ótima pedida para quem quer ter um gostinho da literatura japonesa
Rashomon e outros contos traz histórias que servem como uma excelente porta de entrada a qualquer pessoa curiosa por conhecer um pouco da literatura japonesa. Recomendadíssimo!
Ótima pedida para quem quer ter um gostinho da literatura japonesa
Rashomon e outros contos traz histórias que servem como uma excelente porta de entrada a qualquer pessoa curiosa por conhecer um pouco da literatura japonesa. Recomendadíssimo!
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Brunov 12/02/2023
Extasiante!
3 contos que só tem como defeito serem breves demais.
O primeiro e mais famoso, Rashomon, é o menos surpreendente e mesmo assim sua transição rápida choca e o final é misterioso.
O segundo, Em Um Bosque, apresentando uma deliciosa polifonia com muita riqueza de detalhes e aberto a conjecturas. Recheado de críticas reflexivas.
Sennin, o terceiro, apesar de apresentar ocorrências menos graves, foi aquele que mais me angustiou até a chegada de seu final arrebatador.
Após os contos, uma pequena biografia do autor.
Extasiante!
3 contos que só tem como defeito serem breves demais.
O primeiro e mais famoso, Rashomon, é o menos surpreendente e mesmo assim sua transição rápida choca e o final é misterioso.
O segundo, Em Um Bosque, apresentando uma deliciosa polifonia com muita riqueza de detalhes e aberto a conjecturas. Recheado de críticas reflexivas.
Sennin, o terceiro, apesar de apresentar ocorrências menos graves, foi aquele que mais me angustiou até a chegada de seu final arrebatador.
Após os contos, uma pequena biografia do autor.
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Jose 21/02/2023
O livro traz contos de um autor japonês muito querido pelo público, Ryūnosuke Akutagawa. Ele é considerado pai do conto japonês, suas obras influenciaram adaptações e inspiraram diversos trabalhos, e uma das maiores premiações literárias do país recebe seu nome, o prêmio Akutagawa.
“Rashōmon e outros contos”, lançado pela Ficções Pulp! e traduzido por Diego Quadros, compila três contos do autor. “Rashōmon”, que narra o encontro entre um servo e uma senhora no Portão Rashōmon da decadente cidade de Tokyo, onde corpos de indigentes eram despejados. “Em um Bosque” conta vários pontos de vista sobre o assassinato de um samurai, cada um mostrando novos fatos e contradizendo o que já foi dito. E por último, “Sennin” mostra um jovem chamado Gonsuke procurando inocentemente numa nova cidade o caminho para se tornar um sennin, um tipo de mago com poderes sobrenaturais.
Mesmo tendo mais de uma história, o livro é curtinho e gostoso de se ler. As histórias, principalmente as duas primeiras, são interessantíssimas. Na primeira, há um debate instigante sobre o ato de roubar e o desespero que a miséria trás a ponto de levar seres humanos a cometer crimes pela sobrevivência.
A segunda história também é ótima. Ela usa um interrogatório policial para os personagens contarem suas versões do fato. O curioso é que todos os personagens trazem diferenças simples e, em alguns momentos, gritantes, sobre o assassinato do samurai e o abuso de sua esposa. Não há versão correta, o que leva o leitor a ponderar sobre o caráter dos personagens e seus motivos para mentir. Já o terceiro é bem escrito, mas não é particularmente único.
Aproveitando meu ânimo com o livro, assisti ao filme de 1950 do Akira Kurosawa, “Rashōmon”, que adapta a história do conto “Em um Bosque” e usa a discussão sobre sobrevivência e roubo e a ambientação do Portão Rashōmon, presentes no primeiro conto. Gostei do filme e acredito ter sido uma boa adaptação, com também bons pontos originais.
O livro traz contos de um autor japonês muito querido pelo público, Ryūnosuke Akutagawa. Ele é considerado pai do conto japonês, suas obras influenciaram adaptações e inspiraram diversos trabalhos, e uma das maiores premiações literárias do país recebe seu nome, o prêmio Akutagawa.
“Rashōmon e outros contos”, lançado pela Ficções Pulp! e traduzido por Diego Quadros, compila três contos do autor. “Rashōmon”, que narra o encontro entre um servo e uma senhora no Portão Rashōmon da decadente cidade de Tokyo, onde corpos de indigentes eram despejados. “Em um Bosque” conta vários pontos de vista sobre o assassinato de um samurai, cada um mostrando novos fatos e contradizendo o que já foi dito. E por último, “Sennin” mostra um jovem chamado Gonsuke procurando inocentemente numa nova cidade o caminho para se tornar um sennin, um tipo de mago com poderes sobrenaturais.
Mesmo tendo mais de uma história, o livro é curtinho e gostoso de se ler. As histórias, principalmente as duas primeiras, são interessantíssimas. Na primeira, há um debate instigante sobre o ato de roubar e o desespero que a miséria trás a ponto de levar seres humanos a cometer crimes pela sobrevivência.
A segunda história também é ótima. Ela usa um interrogatório policial para os personagens contarem suas versões do fato. O curioso é que todos os personagens trazem diferenças simples e, em alguns momentos, gritantes, sobre o assassinato do samurai e o abuso de sua esposa. Não há versão correta, o que leva o leitor a ponderar sobre o caráter dos personagens e seus motivos para mentir. Já o terceiro é bem escrito, mas não é particularmente único.
Aproveitando meu ânimo com o livro, assisti ao filme de 1950 do Akira Kurosawa, “Rashōmon”, que adapta a história do conto “Em um Bosque” e usa a discussão sobre sobrevivência e roubo e a ambientação do Portão Rashōmon, presentes no primeiro conto. Gostei do filme e acredito ter sido uma boa adaptação, com também bons pontos originais.
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Nati
23/01/2022
Desafio 1001 livros para ler antes de morrer
Confesso que não entendi muito bem não.. ??????????
23/01/2022Desafio 1001 livros para ler antes de morrer
Confesso que não entendi muito bem não.. ??????????
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Nathalia184 29/11/2022
Muito delicioso os contos aqui. Akutagawa entende de escrever de uma parte da podridão da humanidade e do tipo de coisa que são capazes de fazer por seus motivos egoístas.
Essa edição presente no Kindle Unlimited conta com uma mini-biografia sobre a vida do autor e a tradução está bem feita também.
Muito delicioso os contos aqui. Akutagawa entende de escrever de uma parte da podridão da humanidade e do tipo de coisa que são capazes de fazer por seus motivos egoístas.
Essa edição presente no Kindle Unlimited conta com uma mini-biografia sobre a vida do autor e a tradução está bem feita também.
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anisios 10/10/2021
Melhor conto é: o bosque
O conto do Rashomon é simples e normal. O conto do bosque é genial. O último conto do Sennin é bem simples mas melhor que Rashomon. 4 estrelas pelo conto do bosque.
Melhor conto é: o bosque
O conto do Rashomon é simples e normal. O conto do bosque é genial. O último conto do Sennin é bem simples mas melhor que Rashomon. 4 estrelas pelo conto do bosque.
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Danilo 13/01/2023
Esse livro contém 3 breves contos de Akutagawa, um dos grandes escritores do Japão. Ao contrário de boa parte dos compilados de contos por ai, nesse livro os contos não são tão breves e contém ate uma breve introdução comentando a historia em si, que por sua vez, foram 3 contos escolhidos a dedo, sendo que um deles serviu de extrema influência e é quase uma adaptação para filme do mestre do cinema japonês Kurosawa. Os contos são bem interessantes e as informações adicionais são bem pertinentes. No final, fiquei instigado a procurar mais contos do autor.
Esse livro contém 3 breves contos de Akutagawa, um dos grandes escritores do Japão. Ao contrário de boa parte dos compilados de contos por ai, nesse livro os contos não são tão breves e contém ate uma breve introdução comentando a historia em si, que por sua vez, foram 3 contos escolhidos a dedo, sendo que um deles serviu de extrema influência e é quase uma adaptação para filme do mestre do cinema japonês Kurosawa. Os contos são bem interessantes e as informações adicionais são bem pertinentes. No final, fiquei instigado a procurar mais contos do autor.
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Ferreira.Maia 24/02/2023
UMA HISTÓRIA É UMA HISTÓRIA
Facilmente uma das melhores obras de contos que já tive o prazer de ler, a forma como fui envolto na narrativa é um absurdo. Rashômon guarda em suas páginas uma fluidez deliciosa, ainda que suas histórias sejam assustadoras e caóticas em vários dos momentos.
UMA HISTÓRIA É UMA HISTÓRIA
Facilmente uma das melhores obras de contos que já tive o prazer de ler, a forma como fui envolto na narrativa é um absurdo. Rashômon guarda em suas páginas uma fluidez deliciosa, ainda que suas histórias sejam assustadoras e caóticas em vários dos momentos.
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