Ana Lu 21/08/2022
Uma mulher de fibra
Ingrid Silva amava a natação, até que o acaso a fez conhecer o ballet. No início, era uma criança tímida, que buscava não chamar a atenção. Porém, com o apoio e incentivo das pessoas certas (em especial, da própria mãe), Ingrid floresceu e se tornou primeira bailarina no Dance Theatre of Harlem, em Nova Iorque.
Sua biografia traça momentos marcantes, não apenas como bailarina, mas, principalmente, como uma bailarina negra.
Ao longo de sua jornada, questões como a falta de representatividade e a construção de novos paradigmas estão totalmente interligadas à sua vida na dança.
Apesar disso, Ingrid não é uma mulher vitimista. Pelo contrário, é uma mulher determinada, que reconhece o próprio valor e luta pelos seus sonhos. Um verdadeiro exemplo.
É uma leitura rápida, atual, profunda e bem-humorada.
Uma biografia para ser lida.